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Tipo: Tese
Título : Avaliação morfológica das estruturas anatômicas do canal anal e parede anorretal anterior, utilizando ultrassonografia anorretal tridimensional dinâmica, comparando mulheres com e sem anorretocele
Título en inglés: Morphological assessment of the anatomical structures of the anal canal and anorectal wall earlier using dynamic three-dimensional anorectal ultrasonography, comparing women with and without anorretocele
Autor : Barreto, Rosilma Gorete Lima
Tutor: Regadas, Francisco Sérgio Pinheiro
Palabras clave : Constipação Intestinal;Retocele;Ultrasonografia
Fecha de publicación : 2010
Citación : BARRETO, Rosilma Gorete Lima. Avaliação morfológica das estruturas anatômicas do canal anal e parede anorretal anterior, utilizando ultrassonografia anorretal tridimensional dinâmica, comparando mulheres com e sem anorretocele. 2010. 79 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010.
Resumen en portugués brasileño: Avaliar as estruturas anatômicas do canal anal e parede anorretal anterior, utilizando a ecodefecografia, comparando mulheres com e sem retocele. Foram avaliadas pela ecodefecografia 100 mulheres portadoras de evacuação obstruída, idade média 46,64 ± 1.05, com média do escore de constipação de Wexner 10,87 (6,0-17,0), no intervalo entre janeiro 2008 - abril 2009. Foram identificadas todas as disfunções anorretais e medidas as estruturas anatômicas que compõem o canal anal (esfíncter anal interno e externo anterior, “gap”, esfíncter anal externo–pubo-retal, esfíncter anal interno posterior) e a espessura da parede do reto e canal anal anterior, no limite proximal do esfíncter anal externo, junção anorretal e a 1,0 cm proximal a junção anorretal. Em seguida, foram divididas em Grupo I (sem retocele) = 32 pacientes, Grupo II (retocele grau I) = 11 pacientes, Grupo III (retocele grau II) = 27 pacientes, Grupo IV (retocele grau III) = 30 pacientes, e Grupo V(retocele grau I + II + III) = 68 pacientes. Todas as pacientes assinaram consentimento informado. Não foi identificada nenhuma estrutura anatômica com características ultrassonográficas específicas entre a parede anterior do reto e canal anal e parede posterior da vagina, a qual se pudesse denominar de septo reto-vaginal. O comprimento do “gap” foi significantemente menor no grupo I (21,24 ± 0,97) quando comparado aos grupos III, IV e V (25,04 ± 0,82 / 23,82 ± 0,80 e 23,92 ± 0,52) respectivamente (p<0,05). O comprimento do esfíncter anal externo anterior foi significantemente maior no grupo I (18,91 ± 0,38) quando comparado ao grupo III e V (16,94 ± 0,45 e 17,58 ± 0,29), respectivamente (p<0,05). O comprimento das estruturas anatômicas que compõem a parede retal e canal anal anterior não demonstrou diferença estatisticamente significante quando comparou-se o grupo I ao grupo II( P>0,05). Não houve diferença significante entre os cinco grupos com relação à espessura da parede retal e canal anal anterior no limite proximal do esfíncter anal externo, na junção anorretal e a 1.0cm proximal à junção anorretal, bem como nos demais parâmetros anatômicos avaliados (p>0,05). O menor comprimento do esfíncter anal externo anterior e conseqüente elevação no tamanho do “gap” constituem-se nos principais fatores responsáveis pela formação da retocele em mulheres.
Abstract: To evaluate the anatomical constitution of the anal canal and recto-vaginal septum, compared to normal women suffering from rectocele, using dynamic three-dimensional anorectal (Echodefecography). One hundred women with obstructed defecation were prospectively evaluated through Echodefecography, average age 46,64 ± 10,54, with mean validated wexner constipation score 10,87 (range 6,0 - 17,0) within the period from January 2008 to April 2009. All anus rectal disorders were identified and the anatomical structures that make up the anal canal (anterior internal anal sphincter, external anal sphincter, gap, puborectalis - external anal sphincter, posterior internal anal sphincter) were measured and the thickness of the rectal wall and anterior anal canal in the proximal limit of the external anal sphincter, and anorectal junction and at 1,0 cm of the proximal anorectal junction. Then, they were divided into Group I (without rectocele) = 32 patients, Group II (degree I rectocele) = 11 patients, Group III (degree II rectocele) = 27 patients, Group IV (degree III rectocele) = 30 patients, and Group V (degree I + II + III rectocele). All patients formally consented. The length of the gap was significantly lower in group I (21.24 ± 0.97) compared to groups III , IV and V (25,04 ± 0,82 / 23.82 ± 0,80 and 23.92 ± 0.52) respectively (p <0.05). The length of the anterior external anal sphincter was significantly higher in group I (18.91 ± 0.38) compared to group III and V (16,94 ± 0,45 and 17,58 ± 0,29), respectively (p <0.05). The length of the anatomical structures that make up the rectal wall and anterior anal canal showed no statistically significant difference when comparing group I to group II (P> 0.05). There was no significant difference among the five groups regarding to the thickness of the rectal wall and anterior anal canal in limit of external anal sphincter, in the anorectal junction and at 1.0cm proximal to the anorectal junction, as well as the remaining anatomics parameters (p> 0.05). The shorter length of anterior external anal sphincter and consequent increasing in the size of gap are considered the main responsible factors for the formation of rectocele.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7792
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