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Tipo: Dissertação
Título : Beneficiamento da flor do mangará da bananeira (Musa x paradisiaca) e o desenvolvimento de conservas
Título en inglés: Benefiting the banana flower (Musa x paradisiaca) and the development of conserves
Autor : Silva Neto, Pedro Abreu da
Tutor: Gouveia, Sandro Thomaz
Palabras clave en portugués brasileño: Coração da Bananeira;Gastronomia;Inflorescência da Bananeira;Musa;Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC);Umbigo da bananeira
Palabras clave en inglés: Banana Heart;Gastronomy;Banana inflorescence;Musa;Unconventional Food Plants (UFP);Banana navel
Áreas de Conocimiento - CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Fecha de publicación : 2023
Citación : SILVA NETO, Pedro Abreu da. Beneficiamento da flor do mangará da bananeira (Musa x paradisiaca) e o desenvolvimento de conservas. 2023. 86 f. Dissertação (Mestrado em Gastronomia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Resumen en portugués brasileño: A bananeira (Musa ssp.) é conhecida por fornece um dos frutos mais consumidos no Brasil, a banana. Apesar do potencial alimentar e frutífero da bananeira, é possível encontrar na estrutura desta planta outras partes com potencial alimentício, como o mangará, uma inflorescência gerada abaixo do cacho de bananas que pode ser considerada uma Parte Alimentícia Não Convencional (PANC). Mesmo com a possibilidade alimentar, o mangará apresenta uma forte presença de taninos no seu sabor e rápida oxidação quando beneficiado, o que gera a necessidade de processamento para redução dos taninos e preservação das características visuais e sensoriais do produto quanto à sua oxidação. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um beneficiamento para a flor do mangará para manter suas qualidades físicas e sensoriais com possibilidade de aplicabilidade em alimentos. Para isto, foram realizadas três etapas para melhor definição dos processos: caracterização física do mangará para verificação de peso bruto, líquido e comprimento, redução da oxidação usando demolho em diferentes meios (vinagre de álcool, ácido critico, bicarbonato de sódio, apenas água, água com sal de cozinha) e redução do sabor tânico, seguindo os mesmos parâmetros com o demolho adicionado de cocção. Com a padronização de tais processos, foram desenvolvidas três conservas: conserva de mangará em água (CMA), conserva de mangará em vinagre (CMV) e conserva de mangará em picles (CMP), para avaliar qual manteria as melhores características e seriam capazes de serem utilizados como produtos para as preparações de antepastos e petiscos, sendo estes: caponata, relish, tempurá e iscas de mangará fritas. Após elaboração, estas conservas foram submetidas a análises de caracterização físico-química, quantificação da capacidade antioxidante pelo método ABTS+ e avaliação sensorial por meio de grupo de foco com profissionais da gastronomia. As análises de umidade e cinzas apresentaram médias de 89,79 mg e 0,06 mg, respectivamente, para a amostra in natura. A CMP obteve a maior acidez titulável (2,76 mg), sólidos solúveis (4,0 ± 0,1 °brix) e proteínas (0,45 ± 0,01%). Apenas a CMV e a CMP estavam com valor abaixo de 4,5 de pH, exigido pela legislação vigente RDC N° 352 de 23 de dezembro de 2002. O CMV e o CMP apresentaram médias semelhantes na análise de lipídios (0,004%). A análise colorimétrica apontou diferenças da amostra CMP entre as demais nos aspectos de a*, c* e h*, enquanto a CMV diferiu em relação a L*, sendo que nenhuma das amostras difeririam sobre o b*. As médias da análise de atividade antioxidante apontaram que as amostras CMV (10,01 μmol TE/mL) e CMP (7,87 μmol TE/mL) eram estatisticamente semelhantes (p > 0,05). A análise sensorial apontou diferentes funcionalidades para as conservas em vinagre e em picles, estando ambas aceitas para consumo e uso segundo os avaliadores. O antepasto de maior destaque foi a amostra caponata de mangará. O desenvolvimento do protocolo de beneficiamento da flor do mangará apresentou-se viável, apontando redução do sabor tânico e mantendo as características físicas e não oxidando.
Abstract: The banana plant (Musa ssp.) is known for providing one of the most consumed fruits in Brazil, the banana. Despite the food and fruit potential of the banana plant, it is possible to find other edible parts in the structure of this plant, such as the banana blossom, an inflorescence generated below the banana cluster, which can be considered an Unconventional Food Plant (UFP). Despite its food potential, the banana blossom has a strong presence of annins in its flavor and undergoes rapid oxidation when processed, which necessitates processing to reduce tannins and preserve its visual and sensory characteristics regarding oxidation. Therefore, this research aimed to develop a processing method for the banana blossom flowers to maintain their physical and sensory qualities with potential applicability in food. To achieve this, three stages were carried out for process definition: physical characterization of the banana blossom for gross weight, net weight, and length verification; reduction of oxidation using soaking in different solutions (alcohol vinegar, citric acid, baking soda, water only, water with salt); and reduction of tannin flavor, following the same parameters with soaking and cooking added. With the standardization of these processes, three preserves were developed: the banana blossom preserve in water (BPW), the banana blossom preserve in vinegar (BPV), and the banana blossom pickle (BBP), to assess which one would maintain the best characteristics and could be used as products for appetizers and snacks, such as caponata, relish, tempura, and fried the banana blossom chips. After preparation, these preserves underwent physical-chemical characterization, quantification of antioxidant capacity using the ABTS+ method, and sensory evaluation through a focus group with gastronomy professionals. Moisture and ash analyses showed averages of 89,79 and 0.06 mg, respectively, for the sample in natura. BBP had the highest titratable acidity (2.76 mg), soluble solids (4.0 ± 0.1 °Brix), and proteins (0.45 ± 0.01%). Only BPV and BBP were below the pH value of 4.5 required by current legislation (RDC N° 352 of December 23, 2002). BPV and BBP showed similar lipid content (0.004%). Colorimetric analysis revealed differences in the BBP sample compared to the others in terms of a*, c*, and h*, while MPV differed from L*, with none of the samples differing in terms of b*. The average values of the antioxidant activity analysis indicated that BPV (10.01 µg/mL) and BBP (7.87 µg/mL) were statistically similar (p > 0.05). Sensory analysis revealed different functionalities for vinegar and pickle preserves, with both being accepted for consumption and use according to the evaluators. The standout appetizer was the banana blossom caponata sample. The development of the banana blossom flower processing protocol proved to be feasible, showing a reduction in tannin flavor and maintaining physical characteristics without oxidation.
URI : http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75773
ORCID del autor: https://orcid.org/0000-0002-6916-8712
Lattes del autor: http://lattes.cnpq.br/8296270791714795
ORCID del tutor: https://orcid.org/0000-0001-5494-6705
Lattes del tutor: http://lattes.cnpq.br/6837933492683438
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: PPGGASTRONOMIA - Dissertações defendidas na UFC

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