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dc.contributor.advisorGouveia, Sandro Thomaz-
dc.contributor.authorSilva Neto, Pedro Abreu da-
dc.date.accessioned2024-01-12T14:54:56Z-
dc.date.available2024-01-12T14:54:56Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationSILVA NETO, Pedro Abreu da. Beneficiamento da flor do mangará da bananeira (Musa x paradisiaca) e o desenvolvimento de conservas. 2023. 86 f. Dissertação (Mestrado em Gastronomia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75773-
dc.description.abstractThe banana plant (Musa ssp.) is known for providing one of the most consumed fruits in Brazil, the banana. Despite the food and fruit potential of the banana plant, it is possible to find other edible parts in the structure of this plant, such as the banana blossom, an inflorescence generated below the banana cluster, which can be considered an Unconventional Food Plant (UFP). Despite its food potential, the banana blossom has a strong presence of annins in its flavor and undergoes rapid oxidation when processed, which necessitates processing to reduce tannins and preserve its visual and sensory characteristics regarding oxidation. Therefore, this research aimed to develop a processing method for the banana blossom flowers to maintain their physical and sensory qualities with potential applicability in food. To achieve this, three stages were carried out for process definition: physical characterization of the banana blossom for gross weight, net weight, and length verification; reduction of oxidation using soaking in different solutions (alcohol vinegar, citric acid, baking soda, water only, water with salt); and reduction of tannin flavor, following the same parameters with soaking and cooking added. With the standardization of these processes, three preserves were developed: the banana blossom preserve in water (BPW), the banana blossom preserve in vinegar (BPV), and the banana blossom pickle (BBP), to assess which one would maintain the best characteristics and could be used as products for appetizers and snacks, such as caponata, relish, tempura, and fried the banana blossom chips. After preparation, these preserves underwent physical-chemical characterization, quantification of antioxidant capacity using the ABTS+ method, and sensory evaluation through a focus group with gastronomy professionals. Moisture and ash analyses showed averages of 89,79 and 0.06 mg, respectively, for the sample in natura. BBP had the highest titratable acidity (2.76 mg), soluble solids (4.0 ± 0.1 °Brix), and proteins (0.45 ± 0.01%). Only BPV and BBP were below the pH value of 4.5 required by current legislation (RDC N° 352 of December 23, 2002). BPV and BBP showed similar lipid content (0.004%). Colorimetric analysis revealed differences in the BBP sample compared to the others in terms of a*, c*, and h*, while MPV differed from L*, with none of the samples differing in terms of b*. The average values of the antioxidant activity analysis indicated that BPV (10.01 µg/mL) and BBP (7.87 µg/mL) were statistically similar (p > 0.05). Sensory analysis revealed different functionalities for vinegar and pickle preserves, with both being accepted for consumption and use according to the evaluators. The standout appetizer was the banana blossom caponata sample. The development of the banana blossom flower processing protocol proved to be feasible, showing a reduction in tannin flavor and maintaining physical characteristics without oxidation.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleBeneficiamento da flor do mangará da bananeira (Musa x paradisiaca) e o desenvolvimento de conservaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA bananeira (Musa ssp.) é conhecida por fornece um dos frutos mais consumidos no Brasil, a banana. Apesar do potencial alimentar e frutífero da bananeira, é possível encontrar na estrutura desta planta outras partes com potencial alimentício, como o mangará, uma inflorescência gerada abaixo do cacho de bananas que pode ser considerada uma Parte Alimentícia Não Convencional (PANC). Mesmo com a possibilidade alimentar, o mangará apresenta uma forte presença de taninos no seu sabor e rápida oxidação quando beneficiado, o que gera a necessidade de processamento para redução dos taninos e preservação das características visuais e sensoriais do produto quanto à sua oxidação. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um beneficiamento para a flor do mangará para manter suas qualidades físicas e sensoriais com possibilidade de aplicabilidade em alimentos. Para isto, foram realizadas três etapas para melhor definição dos processos: caracterização física do mangará para verificação de peso bruto, líquido e comprimento, redução da oxidação usando demolho em diferentes meios (vinagre de álcool, ácido critico, bicarbonato de sódio, apenas água, água com sal de cozinha) e redução do sabor tânico, seguindo os mesmos parâmetros com o demolho adicionado de cocção. Com a padronização de tais processos, foram desenvolvidas três conservas: conserva de mangará em água (CMA), conserva de mangará em vinagre (CMV) e conserva de mangará em picles (CMP), para avaliar qual manteria as melhores características e seriam capazes de serem utilizados como produtos para as preparações de antepastos e petiscos, sendo estes: caponata, relish, tempurá e iscas de mangará fritas. Após elaboração, estas conservas foram submetidas a análises de caracterização físico-química, quantificação da capacidade antioxidante pelo método ABTS+ e avaliação sensorial por meio de grupo de foco com profissionais da gastronomia. As análises de umidade e cinzas apresentaram médias de 89,79 mg e 0,06 mg, respectivamente, para a amostra in natura. A CMP obteve a maior acidez titulável (2,76 mg), sólidos solúveis (4,0 ± 0,1 °brix) e proteínas (0,45 ± 0,01%). Apenas a CMV e a CMP estavam com valor abaixo de 4,5 de pH, exigido pela legislação vigente RDC N° 352 de 23 de dezembro de 2002. O CMV e o CMP apresentaram médias semelhantes na análise de lipídios (0,004%). A análise colorimétrica apontou diferenças da amostra CMP entre as demais nos aspectos de a*, c* e h*, enquanto a CMV diferiu em relação a L*, sendo que nenhuma das amostras difeririam sobre o b*. As médias da análise de atividade antioxidante apontaram que as amostras CMV (10,01 μmol TE/mL) e CMP (7,87 μmol TE/mL) eram estatisticamente semelhantes (p > 0,05). A análise sensorial apontou diferentes funcionalidades para as conservas em vinagre e em picles, estando ambas aceitas para consumo e uso segundo os avaliadores. O antepasto de maior destaque foi a amostra caponata de mangará. O desenvolvimento do protocolo de beneficiamento da flor do mangará apresentou-se viável, apontando redução do sabor tânico e mantendo as características físicas e não oxidando.pt_BR
dc.title.enBenefiting the banana flower (Musa x paradisiaca) and the development of conservespt_BR
dc.subject.ptbrCoração da Bananeirapt_BR
dc.subject.ptbrGastronomiapt_BR
dc.subject.ptbrInflorescência da Bananeirapt_BR
dc.subject.ptbrMusapt_BR
dc.subject.ptbrPlantas Alimentícias Não Convencionais (PANC)pt_BR
dc.subject.ptbrUmbigo da bananeirapt_BR
dc.subject.enBanana Heartpt_BR
dc.subject.enGastronomypt_BR
dc.subject.enBanana inflorescencept_BR
dc.subject.enMusapt_BR
dc.subject.enUnconventional Food Plants (UFP)pt_BR
dc.subject.enBanana navelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSpt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-6916-8712pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8296270791714795pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-5494-6705pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/6837933492683438pt_BR
local.date.available2024-01-12-
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