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Tipo: Livro
Título: Apostila de danças tradicionais brasileiras
Título(s) alternativo(s): Oré Anacã: apostila de danças tradicionais brasileiras
Autor(es): Campos, Marcos Antônio Almeida
Magalhães, Patrick Anderson Martins
Palavras-chave: Oré Anacã;Danças tradicionais brasileiras;Bumba-meu-boi;Carimbó (Dança);Coco (Dança);Danças folclóricas brasileiras;Frevo
Data do documento: 2021
Citação: CAMPOS, Marcos Antônio Almeida; MAGALHÃES, Patrick Anderson Martins (org.). Apostila de danças tradicionais brasileiras. [Fortaleza]: [s. n.], 2021. Disponível em: www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58567. Acesso em: 21 maio 2021.
Resumo: Para pensarmos o que é cultura popular precisamos, primeiramente, voltar um pouco e pensar o que é cultura. Dentre os diversos escritos sobre cultura na literatura, podemos defini- la como um conjunto de símbolos, signos, ações e costumes que tenham sentido e significado para uma determinada sociedade ou povo. A partir daí, é necessário entender o porquê do conceito de cultura ser importante para compreendermos todos os aspectos da cultura popular e, consequentemente, das danças tradicionais. Todas as manifestações corporais humanas são criadas e realizadas dentro da dinâmica cultural, com contextos e significados próprios dos seus respectivos grupos socioculturais específicos. Considerando o conceito de cultura apresentado anteriormente, conseguimos “definir” o que é cultura popular. O definir entre aspas coloca o conceito a partir do nosso ponto de vista, baseado nos diversos livros e artigos na literatura acadêmica. Então, o conceito de cultura popular está ligado às coisas do povo ou que vêm deste; ou seja, os folguedos, as danças, a culinária, as músicas e ritmos, os costumes, as crenças, as tradições, os artesanatos, as gírias, entre outros. Entendendo a cultura popular como àquela criada pelo povo, quando se baseia na sua concepção de mundo e na tradição, com seus próprios sentidos e significados. A cultura popular não é estática ou parada no tempo e muito menos fechada em si mesma. Se alguma produção da cultura popular se mantiver “igual” por longo tempo é porque isso tem sentido e significado por aquele grupo que a mantém. Outro equívoco é creditar a cultura popular como “coisa de velho”, frente ao fato que ela vivida também por jovens, crianças. Tanto que vemos grupos mirins de Quadrilha ou de Boi Bumbá em Parintins; ou encontramos jovens aprendendo e dançando Frevo em Pernambuco ou estando presentes no ritual de lavagem da escadaria da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58567
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