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Type: Resumo
Title: Reabilitação pós reconstrução de LCA em praticante de Jiu-Jitsu: relato de caso
Authors: Silva, Erika Maria Sousa
Tillesse, Escarllet Alves de
Oliveira, Rodrigo Ribeiro de
Lima, Pedro Olavo de Paula
Keywords: Joelhos - Ferimentos e lesões;Joelhos - Cirurgia;Lesões esportivas;Jiu-Jitsu;Fisioterapia
Issue Date: 2016
Publisher: Universidade Federal do Ceará
Citation: SILVA, Erika Maria Sousa; TILLESSE, Escarllet Alves de; OLIVEIRA, Rodrigo Ribeiro de; LIMA, Pedro Olavo de Paula. Reabilitação pós reconstrução de LCA em praticante de Jiu-Jitsu: relato de caso. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Extensão, 25)
Abstract in Brazilian Portuguese: Introdução: Devido à biomecânica dos golpes do Jiu-Jitsu e por este ser um esporte de contato, seus praticantes estão sujeitos a lesões decorrentes dos golpes e choques corporais contra o adversário. O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é o mais lesado devido ao mecanismo referido pelos atletas ao receber ou aplicar os golpes. Objetivo: Relatar o tratamento de um atleta amador de Jiu-Jitsu após reconstrução de LCA. Métodos: E.S.R.J., 21 anos, iniciou tratamento no 20º dia de pós-operatório, apresentando edema, joelho flexo (com déficit de amplitude para extensão) e hipotrofia muscular no membro lesionado (ML) comparado ao membro não lesionado (MNL). Deambulava com muletas sem descarregar peso sobre o ML. Os atendimentos foram realizados por extensionistas da Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE) duas vezes por semana durante sete meses, num total de 30 atendimentos. O tratamento consistiu em terapia manual, fortalecimento de membros inferiores (MMII), treinos de estabilidade e de gestos específicos do esporte. Parceria: Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará. Resultados: O atleta teve alta fisioterápica em janeiro de 2016, sem queixas álgicas ou edema e com amplitude normal de joelho, marcha adequada e estabilidade semelhante em ambos os membros (déficit de 12,5% do ML comparado ao MNL). A força muscular de MMII não estava nos parâmetros ideais (déficit de 29,3% e 20,7% para extensão e flexão de joelho, respectivamente, no ML), então se optou por intensificar o fortalecimento com o acompanhamento de um profissional de educação físico em academia. Oito meses após a alta, foram reavaliadas a força (déficit de 5% e 7% para extensão e flexão de joelho, respectivamente, no ML) e a estabilidade (déficit de 33% no MNL, indicando que o ML se encontra mais estável), mostrando valores satisfatórios. Conclusão: A conduta fisioterapêutica adotada foi efetiva para a recuperação funcional e o atleta retornou ao esporte com sucesso.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56299
Access Rights: Acesso Aberto
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