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Tipo: Resumo
Título : A percepção de jovens e adultos sobre a Lei de cotas nas universidades e institutos federais brasileiros
Autor : Gomes Filho, Antonio Aristides Pereira
Nascimento, Laís Cavalcante do
Melo, Maria Edilene Alves de
Lima, Patrícia Verônica Pinheiro Sales
Palabras clave : Lei de Cotas;Educação;Ensino Superior
Fecha de publicación : 2016
Citación : GOMES FILHO, Antonio Aristides Pereira; et al. A percepção de jovens e adultos sobre a Lei de cotas nas universidades e institutos federais brasileiros. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Iniciação Acadêmica, 1)
Resumen en portugués brasileño: Em 2012 o governo federal sancionou a Lei 12.711, denominada Lei de Cotas, a qual garante a reserva de metade das matrículas das universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos advindos do ensino médio público. Desde a sua implementação, a Lei de Cotas tem sido objeto de polêmica entre educadores, estudantes e sociedade civil como um todo. Por um lado, existem aqueles favoráveis à lei por acreditarem ser um instrumento de inclusão social. Por outro, há aqueles que vêem na inserção de cotistas um risco à qualidade da formação acadêmica dos jovens universitários. Para este grupo, as cotas são um paliativo ante à frágil situação do sistema educacional brasileiro. Nesse cenário sem consenso, a presente pesquisa teve por objetivo analisar a percepção de jovens e adultos residentes no Ceará em relação à lei de cotas. Para tanto, foi realizada coleta de dados primários obtidos a partir da aplicação de um formulário “on line” , composto por 21 perguntas divididas em dois blocos: dados socioeconômicos e opinião sobre as cotas. O total de respondentes correspondeu a 105 pessoas e o período de aplicação do formulário ocorreu entre maio e julho de 2016. Como técnicas de análise de dados foram empregadas estatísticas descritivas e testes de hipóteses. Os principais resultados apontaram que a maior parte dos entrevistados acredita que os cotistas sofrem preconceito na universidade. Além disso, o estudo mostrou que não é possível estabelecer relações definidas entre características socioecomômicas de um indivíduo e a sua opinião sobre a Lei de Cotas. Assim, deve-se evitar colocações como aquelas que, numa posição também preconceituosa, assumem que os mais ricos ou com maior escolaridade são contra a referida lei.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47865
Derechos de acceso: Acesso Aberto
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