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Type: Dissertação
Title: Efeitos do treinamento muscular inspiratório na exposição ácida esofágica em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico
Authors: Almeida, Ericka Hellen Silva
Advisor: Santos, Armênio Aguiar
Keywords: Diafragma;Exercícios Respiratórios;Monitoramento do pH Esofágico
Issue Date: 31-May-2019
Citation: ALMEIDA, E. H. S. Efeitos do treinamento muscular inspiratório na exposição ácida esofágica em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. 2019. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Abstract in Brazilian Portuguese: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é o retorno involuntário do conteúdo gastroduodenal para o esôfago, causada por alteração funcional ou anatômica dos mecanismos de contenção do refluxo, hipotonia do esfíncter esofágico inferior (EEI) e possível fraqueza do diafragma crural (DC). O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratório na exposição ácida esofágica em pacientes com DRGE. O estudo foi realizado no laboratório de gastroenterologia da Universidade Federal do Ceará. Foram incluídos 32 pacientes com esofagite erosiva graus C ou D pela endoscopia digestiva alta, pacientes com fração de exposição ácida total acima de 4,2% na impedanciopHmetria de 24 horas e com sintomas de DRGE (escores RDQ e RSI). Todos os pacientes preecheram um questionário com sintomas do refluxo, realizaram exames impedanciopHmetria de 24 horas e manovacuometria para verificação da pressão inspiratória máxima (PiMáx) antes e após iniciar um treinamento muscular inspiratório (TMI). Os voluntários foram randomizados para realizar o TMI com carga ou sem carga através de um aparelho com carga pressórica linear (Threshold® IMT). O grupo treino com carga (TCC) com 17 voluntários, e o grupo treino sem carga (TSC) com 15 voluntários. Após o TMI, houve uma diminuição dos sintomas de refluxo em ambos os grupos, bem como aumentou a PiMáx nos dois grupos (p=0.002 no grupo TCC e p=0.02 no grupo TSC). No esôfago distal, houve diminuição no número de refluxo em ortostase no grupo TCC (p=0,034) e no número de refluxo em supino no grupo TSC (p=0,049) após o TMI. No esôfago proximal, o número de refluxo em supino no grupo TSC diminuiu após o TMI (p=0,05). Em todos os pacientes treinados (n=32), houve diminuição do número de refluxo em supino (p=0,047) e do número de refluxo total (p=0,031). O TMI aumentou a força muscular inspiratória dos dois grupos, tanto para o TSC quanto o TCC, diminuiu os sintomas da DRGE, e reduziu o número de refluxos para o esôfago proximal sem alterar significantemente a exposição ácida do esôfago distal. Estes resultados sugerem que o DC pode ser insuficiente em alguns pacientes com DRGE e que o TMI pode ser uma opção terapêutica.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44814
Appears in Collections:DMC - Dissertações defendidas na UFC

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