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Tipo: Artigo de Evento
Título : Brincando nos escombros: a infância contando histórias
Autor : Saraiva, Fúlvio de Oliveira
Palabras clave : Literatura Comparada;História;Infância
Fecha de publicación : 2018
Citación : SARAIVA, Fúlvio de Oliveira. Brincando nos escombros: a infância contando histórias. In: ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS LITERÁRIOS, 15., 21 a 23 nov. 2018, Fortaleza (CE). Anais... Fortaleza (CE): UFC, 2018. p. 429-441.
Resumen en portugués brasileño: Obra de elevada qualidade, O livro de Daniel, de E. L. Doctorow, a começar pelo título, dá pistas sobre suas inúmeras possibilidades de interpretação. O enredo ficcionaliza a vida dos filhos do casal Rosenberg, protagonista de um episódio nebuloso na história do macartismo estadunidense, durante a Guerra Fria. A história tem como narrador o primogênito, Daniel, que estaria mais apto a desvendar a verdade dos fatos, por ter participado deles na infância. Com essa premissa, trazemos o pensamento benjaminiano sobre o narrador, tecendo considerações da pertinência ou não de presenciar os fatos para melhor narrar a história. Nosso intuito é o de partilhar uma possível interpretação infantil acerca da construção do sentido histórico como fator libertador e revelador de um contexto social delimitado, a saber, o de repressão política nos Estados Unidos, na década de 1950. Nossas conclusões giram em torno das atitudes delinquentes de um personagem jovem desestruturado moral e emocionalmente simbolizando toda uma sociedade desfigurada pelo terror implantado pelo poder norte-americano. A lógica que rege as ações de Daniel em seu estado psicótico é a mesma que justifica os meios acionados pelo governo. Pretendemos observar as intrincadas conexões entre a História e a história que é enredada pelo narrador com suas experiências de criança. As posições de Daniel, relativamente à história, ajudam a amadurecer um olhar sobre sua condição de objeto e de sujeito da história, abrindo um túnel para uma possível identidade infantil como fonte do relato.
Abstract: The Book of Daniel, by E. L. Doctorow, beginning with the title, gives clues about its innumerable possibilities of interpretation. The plot fictionalizes the life of the children of the Rosenberg couple, protagonist of a foggy episode in the history of American McCarthyism, during the Cold War. The story has as narrator the firstborn, Daniel, who would be better able to unravel the truth of the facts, for having participated in them in childhood. With this premise, we bring the Benjaminian thought about the narrator, making considerations of the pertinence or not of witnessing the facts to better tell the story. Our aim is to share a possible childish interpretation of the construction of historical sense as a liberating and revealing factor of a delimited social context, namely, political repression in the United States in the 1950s. Our conclusions about the delinquents attitudes of a young person morally and emotionally unstructured symbolizing an entire society disfigured by the terror implanted by the government. By the way, the same logic that guides Daniel's actions in his psychotic state guides also the government. We observe the connections between History and history narrated with the Daniel’s experiences as a child. His positions, relative to history, help to mature a look at his status as object and subject of history, opening a tunnel for a possible childlike identity as the source of the story
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39992
ISSN : 2179 4154
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: PPGLE - Trabalhos apresentados em eventos

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