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Tipo: Capítulo de Livro
Título: Ações afirmativas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará: o processo de implantação do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas – NEABI
Autor(es): Araújo, Emly Lima
Martins, Iara Saraiva
Florencio, Lourdes Rafaella Santos
Palavras-chave: Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas – NEABI;Programas de ação afirmativa;Relações étnicas;Negros - Educação;Afro-Brasileiros - Educação
Data do documento: 2018
Citação: ARAÚJO, Emly Lima; MARTINS, Iara Saraiva; FLORÊNCIO, Lourdes Rafaella Santos. Ações afirmativas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará: o processo de implantação do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas – NEABI. In: XAVIER, Antônio Roberto; FERREIRA, Tereza Maria da Silva; MATOS, Camila Saraiva de (Orgs.) Pesquisas educacionais: abordagens teórico metodológicas. Fortaleza: EdUECE, 2018. p.176-212.
Resumo: Ainda prevalece na sociedade brasileira a imagem de uma avença relações raciais em que negros, brancos, indígenas e as várias etnias, supostamente, vivem em uma cadência grupal. Em parte, essa quimera coletiva encontra respaldo, como aponta Cunha (2013), nos escritos de Gilberto Freyre, especialmente na obra Casa Grande & Senzala, de 1933, largamente divulgada em âmbito internacional. Já há algumas décadas, a academia vem repensando as ideias de Gilberto Freyre, de maneira geral, negando a ideia da existência de uma democracia racial no Brasil. O presente ensaio busca compreender o processo de implantação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI, em uma perspectiva sócio-histórica, por qual vem passando o IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.Relações étnico-raciais no Brasil: aspecto sóciohistórico Entre o final do século XIX e início do século XX, observa- se um esforço por parte de uma camada da sociedade, especificamente políticos e intelectuais, que ora investe em projetos de branqueamento, ora legitima o mito da democracia racial. Como elucida Marilena Chaui, [...] um mito opera com antinomias, tensões e contradições que não podem ser resolvidas sem uma profunda transformação da sociedade no seu todo e que por isso são transferidas para uma solução imaginária, que torna suportável e justificável a realidade. Em suma, o mito nega e justifica a realidade negada por ele. (CHAUI, 2011, p.2).
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38349
ISBN: 978-85-7826-602-8
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