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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/37388
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Sales, Celecina de Maria Veras | - |
dc.contributor.author | Pontes, Cícera de Andrade | - |
dc.date.accessioned | 2018-11-16T14:30:36Z | - |
dc.date.available | 2018-11-16T14:30:36Z | - |
dc.date.issued | 2018 | - |
dc.identifier.citation | PONTES, Cícera de Andrade. É só coragem!: trajetórias, saberes e práticas de resistências das mulheres mães na Comunidade Gereba - UFC. 2018. 311f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/37388 | - |
dc.description.abstract | This research aims to understand how women mothers of the Gereba community, Jangurussu neighborhood, experience their experiences of being a mother and a woman in a context of extreme poverty and violence and if they can produce knowledge and resistance practices in favor of a better individual and collective. An ethnographic inspiration course was carried out during a period covering the years 2013, 2016 and 2017, with procedures involving observation, individual interviews, field journal and photographic records. The trajectory of 7 mothers was analyzed. It was noticed that women mothers in the Gereba are subjects of subtle knowledges and practices of resistance, triggered from their daily experiences, individual and / or collective, able to alleviate the challenges of being a mother and a woman in the periphery and the damages of live in an everyday life of scarcity and violence. Through experiences involving both family relationships, especially with the children and the service practices, individual or group, in the form of volunteering, women mothers develop cunning, tactics, arts of making – reinvent for example the signs of poverty deriving from garbage in favor of their desires, destabilizing stigmata and producing more affirmative subjectivities –, in a process where they discover in the relations of daily life important educational territories, that stimulate the care with the other and with the community, and the cultivation of humans values. In this context, resilience, affectivity, joy, sociability, solidarity and spirituality appear as self-restructured educational fields that encompass experiences and practices capable of enabling these subjects, as women and mothers, to cope with a life denial of rights and material deprivation, notwithstanding the interminable, contradictory and sometimes dramatic character of these experiences and practices. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Saberes | pt_BR |
dc.subject | Experiência | pt_BR |
dc.subject | Mulheres | pt_BR |
dc.subject | Cotidiano | pt_BR |
dc.title | É só coragem!: trajetórias, saberes e práticas de resistências das mulheres mães na Comunidade Gereba | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Essa pesquisa tem como objetivo compreender como as mulheres mães da comunidade Gereba, bairro Jangurussu, vivenciam suas experiências de ser mãe e mulher num contexto de extrema pobreza e violência e se elas conseguem produzir saberes e práticas de resistência em prol de um melhor viver individual e coletivo. Realizou-se um percurso de inspiração etnográfica, num período que abrange os anos de 2013, 2016 e 2017, com procedimentos que envolveram a observação, entrevistas individuais, registros em diário de campo e fotográficos. Analisou-se a trajetória de 7 mulheres mães. Percebeu-se que as mulheres mães no Gereba são sujeitos de saberes e práticas sutis de resistência, desencadeadas a partir de suas experiências cotidianas, individuais e/ou coletivas, capazes de minorar os desafios de ser mãe e mulher na periferia e os danos de se viver em um cotidiano de escassez e violência. Por meio de experiências que envolvem tanto as relações familiares, principalmente com os filhos e filhas e as práticas de serviço, individuais ou em grupo, sobretudo na forma de voluntariado, as mulheres mães desenvolvem astúcias, táticas, artes de fazer – reinventam por exemplo os signos de pobreza advindos do lixo a favor de seus desejos, desestabilizando estigmas e produzindo subjetividades mais afirmativas -, num processo onde descobrem nas relações de cotidianidade importantes territórios educativos, que estimulam o cuidado consigo, com o outro e com a comunidade, e o cultivo de valores humanos. Nesse contexto a afetividade, a alegria, a sociabilidade, a solidariedade e a espiritualidade aparecem como campos educativos reestruturadores de si, que abrangem experiências e práticas capazes de possibilitar a esses sujeitos, enquanto mulheres e mães, ferramentas para o enfrentamento de uma vida de negação de direitos e de privação material, não obstante o caráter intermitente, contraditório e por vezes dramático dessas experiências e práticas. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Teses defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_tese_capontes.pdf | 8,49 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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