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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Crônicas autoficcionais e rastros de memória: a infância em O Pastel Voador (2009)
Título(s) alternativo(s): Des chroniques autofictionelles et des traces de mémoire: l'enfance dans O Pastel Voador (2009)
Autor(es): Duarte, Kelley Baptista
Palavras-chave: Infância;Crônicas;Autoficção;Enfance
Data do documento: 2017
Instituição/Editor/Publicador: Revista Entrelaces
Citação: DUARTE, Kelley Baptista. Crônicas autoficcionais e rastros de memória: a infância em O Pastel Voador (2009). Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 1, n. 9, p. 162-173, jan./jun. 2017.
Resumo: Este trabalho pretende apresentar os rastros da memória da infância e as marcas de uma produção autoficcional na obra de Luiz Augusto Andreoli de Moraes, escritor e professor da Universidade Federal do Rio Grande- FURG. A referência do corpus ficcional é O pastel voador (2009), livro composto de crônicas escritas pelo autor. A leitura crítica dessa obra permitirá abordar as teorias da autoficção e mostrar que esta tendência contemporânea da escrita do eu está muito além de ser uma evolução do clássico modelo autobiográfico. Trata-se de um novo gênero literário que permite levar ao leitor narrativas memoriais fragmentadas, todas em um estilo diferente da prosa – forma textual que Philippe Lejeune considera ser a única capaz de dar conta de uma narrativa em retrospectiva. A autoficção é uma tentativa de escrita do eu e do outro, pois recompõe fragmentos de histórias do “eu” que se escreve juntamente com histórias alheias, sejam elas de familiares ou de desconhecidos. A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica e a leitura crítica de obras, selecionadas à luz das teorias da autoficção e dos vestígios de memória.
Résumé: Cet article se propose à montrer des traces de mémoire de l’enfance et des lignes d’une production autofictionelle chez l’écriture de Luiz Augusto Andreoli de Moraes, écrivain et aussi professeur à l’Université FURG. La référence du corpus d’analyse c’est O pastel voador (2009), un recueil de chroniques écrites par l’auteur. La lecture critique de cet oeuvre nous permettra d’aborder des théories de l’autofiction et de montrer que cette nouvelle tendance contemporaine d’écriture du ”moi” est au-delà d’une évolution du classique modèle autobiographique. Il s’agit d’un nouveau genre littéraire qui permet d’apporter au lecteur des récits de mémoire fragmentés, tous dans un style différent de celui de la prose – la forme textuelle que Phlippe Lejeune considère être la seule capable de donner compte d’un récit en rétrospectif. L’autofiction essaie, donc, d’être l’écriture du moi et de l’autre, puisqu’elle recompose des fragments d’histoires du “moi” qui s’inscrivent auprès des histoires d’autrui, soient de ses proches soient des autres. La métodologie appliquée a été celle de la recherche bibliographique et de la lecture critique d’oeuvres séléctionnées à la lumière des théories de l’autofiction et des traces de mémoire.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28324
ISSN: 1980-4571 (online)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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