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Tipo: Dissertação
Título: Aspectos biogeográficos e autoecológicos de encraves florestais úmidos no nordeste do Brasil
Título em inglês: Biogeographics and autoecologics aspects of humid forests enclaves, Northeastern Brazil
Autor(es): Diogo, Ivan Jeferson Sampaio
Orientador: Costa, Itayguara Ribeiro da
Palavras-chave: Ecologia;Florestas serranas;Mountain forests;Florestas - Baturité, Serra de (CE);Dispersão;Polinização;Biogeografia;Autoecologia
Data do documento: 2013
Citação: DIOGO, Ivan Jeferson Sampaio. Aspectos biogeográficos e autoecológicos de encraves florestais úmidos no nordeste do Brasil. 2013. 87 f. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013.
Resumo: A origem da vegetação encontrada nos brejos de altitude nordestinos está associada às variações climáticas ocorridas durante o Pleistoceno, que facilitaram a entrada de espécies das florestas Atlântica e Amazônica no domínio semiárido. A dispersão e a polinização são atuais provas do processo evolutivo que levou ao refúgio de determinadas espécies. O presente trabalho verificou o número de espécies das Florestas Amazônica e Atlântica, Caatinga e outros Brejos de Altitudes nordestinos presentes na composição florística da Serra de Baturité, determinando as síndromes de dispersão e de polinização da flora do remanescente. O compartilhamento de espécies entre os domínios indica que houve condições ambientais adequadas durante o Pleistoceno tardio para permitir o intercâmbio entre as floras Amazônica e Atlântica, gerando ambientes de transição ou ecótonos nas florestas serranas úmidas do Nordeste. Os preditores ambientais zoocoria e carbono orgânico do solo juntamente com seus processos ecológicos associados determinam a distribuição de espécies nos brejos de altitude e consequentemente o nicho ecológico. A Serra de Baturité apresenta a maioria das espécies melitófilas e dispersas por animais, que diferem entre os componentes lenhoso e não lenhoso da vegetação, a altitude e a vertente encontrada.
Abstract: The origin of vegetation found in the brejos nordestinos is linked to climatic variations that occurred during the Pleistocene, which facilitated the entry of species of Amazonian and Atlantic forests in semiarid areas. The dispersal and pollination are present evidence of the evolutionary process that led to the refuge for certain species. The present study examined the contribution of the number of species of Amazon and Atlantic Forest, Caatinga and Mountain Forests of Northeast to the floristic composition of Baturité mountain range, determining the dispersal and pollinating syndromes. The sharing of species between areas indicates the existence of adequate environmental conditions during the late Pleistocene to allow the exchange between the Amazon and Atlantic floras, creating transition environments or ecotones in moist mountain forests of the Northeast. The environmental predictors zoochory and soil organic carbon along with their associated ecological processes determine the distribution of species in the moist forests and hence the ecological niche. Baturité presents most species melittophilous and dispersed by animals, which differ between woody and non-woody components of vegetation, altitude and slope found.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17144
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