Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/8268
Tipo: Dissertação
Título: Olhinhos de Nuvens: Infância e Solidão na prosa de Cecília Meireles
Título em inglês: Olhinhos de nuvens: Childhood and Solitude on the prose of Cecilia Meireles
Autor(es): Gomes, Jennifer Pereira
Orientador: Coutinho, Fernanda Maria Abreu
Palavras-chave: Childhood;Solitude;Meireles,Cecília,1901-1964 – Crítica e interpretação;Meireles,Cecília,1901-1964 – Personagens – Crianças;Meninas na literatura. 4.Solidão na literatura;Fantasia na literatura
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: GOMES, Jennifer Pereira. Olhinhos de Nuvens: Infância e Solidão na prosa de Cecília Meireles. 2014. 121f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2014.
Resumo: Este trabalho tem como principal objetivo observar as figurações da infância – no caso, das meninas – e da solidão na prosa de natureza memorialística de Cecília Meireles. Buscamos nos aproximar de uma parcela da obra em prosa ceciliana que, face aos demais livros, são menos contemplados pela crítica literária: Olhinhos de gato (romance autobiográfico) e Giroflê, giroflá (contos). A partir da leitura aprofundada das obras selecionadas, seguindo o método comparativo, buscaremos compreender (e apreciar) as referidas figurações, com foco nas personagens infantis femininas: são crianças que apresentam uma inclinação voltada ao poético, ao devaneio (apontado como característica da imaginação infantil), imerso na solidão, com grande proximidade da morte, além da vivência íntima da transcendência. Observando o desenvolvimento estilístico do texto ceciliano (imagística, escolha vocabular, sonoridade, temática, etc.) acreditamos ser possível, ainda, efetuar uma aproximação desse corpus à obra poética e às demais em prosa da escritora, ainda que numa perspectiva temática. A partir da “poética dos sentidos” proposta por Gaston Bachelard em A poética do devaneio perceberemos como se dá a experiência do mundo realizada pelas meninas das obras do corpus, observaremos os espaços oníricos onde elas se encontram e nos posicionaremos, a partir da exploração do espaço, frente a devaneios, sejam os de miniaturização, sejam os de transcendência que têm como princípio o infinito.
Abstract: This work aims to observe the figurations of childhood - in that case, girls - and loneliness in prose of memoir nature of Cecília Meireles. We seek to bring us closer to a portion of the work in Ceciliana prose that, compared to other books, are less covered by literary criticism: Olhinhos de gato (autobiographical novel) and Giroflê, giroflá (short stories) . From the in-depth reading of selected works, following the comparative method, we understand (and appreciate) figurations of childhood, focusing on female children's characters: they are children who have a slope facing the poetic, the reverie (identified as characteristic of imagination child), immersed in solitude, with great proximity to death, beyond the intimate experience of transcendence. Watching the stylistic development of the text of the author (imagery, vocabulary choice, sound, theme, etc.) we believe we can still make an approximation that the corpus poetry and other prose of the author, perform a thematic perspective. From the "poetics of the senses" proposed by Gaston Bachelard in The poetic of reverie we’ll realize how is the experience of the world performed by the girls of the corpus of works, observing the oniric spaces where they are and will position us from the exploitation of space, compared to daydreaming, miniaturization, and the transcendence whose principle infinite.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8268
Aparece nas coleções:PPGLE- Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2014_dis_jpgomes.pdf832,41 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.