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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77692
Tipo: | Tese |
Título: | Thinking through our mothers and sisters: o problema da escrita feminina e da tradição na obra ensaística de Virginia Woolf |
Autor(es): | Silva, Josenildo Ferreira Teófilo da |
Orientador: | Silva, Odalice de Castro |
Palavras-chave em português: | Virginia Woolf;Tradição;Escrita Feminina;Ensaística |
Palavras-chave em inglês: | Tradition;Women Writing;Essaystic |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Data do documento: | 2024 |
Citação: | SILVA, Josenildo Ferreira Teófilo da. Thinking through our mothers and sisters: o problema da escrita feminina e da tradição na obra ensaística de Virginia Woolf. Orientadora: Odalice de Castro Silva. 2024. 249 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo discutir, por meio de uma análise da obra ensaística de Virginia Woolf (1882-1941), algumas das principais causas que levaram as mulheres a uma situação de silenciamento ou até mesmo de apagamento de suas figuras por uma historiografia literária, dominada, em grande parte, por um discurso patriarcal hegemônico. Com isso, essas mulheres acabaram assumindo uma posição de subalternidade em relação a um cânone essencialmente masculino e que geralmente as relegava a um espaço periférico, isto é, à margem de um sistema que via a tentativa dessas mulheres de se estabelecer como escritoras profissionais com certa desconfiança e indiferença. Nossa intenção consiste em discutir os vários caminhos que Virginia Woolf propõe para essa mulher romancista em sua luta por liberdade econômica e intelectual, rompendo, assim, com os obstáculos e privações instituídos por uma sentença demasiado “masculina”, repleta de ódio e ressentimento. Tomando como base a leitura de importantes ensaios e resenhas produzidas pela autora ao longo de sua carreira como crítica literária, buscamos estabelecer um diálogo entre o seu projeto político e artístico, refletindo sobre os alicerces que fundamentam o feminismo humanista de Virginia Woolf, principalmente no que se refere à sua teoria da chamada “mente andrógina”, ou seja, uma mente em que masculino e feminino cooperam entre si em perfeita harmonia e equilíbrio. Para tanto, nos valemos das discussões apresentadas por T. S. Eliot (1919), Sandra Gilbert e Susan Gubar (1985), sobre o conceito de tradição e heranças parentais do romance; Elaine Showalter (1981) e Herbert Marder (1968), sobre a questão da crítica feminista em Virginia Woolf; e, em especial, Hélène Cixous (2002), com seu conceito de écriture féminine, explorado em seu ensaio O riso da Medusa. |
Abstract: | This research aims at discussing through an analysis of Virginia Woolf’s (1882-1941) essayistic oeuvre some of the main causes that led women to be silenced or even erased by a literary historiography largely dominated by a hegemonic patriarchal discourse. As a result, these women ended up assuming a position of subalternity in relation to an essentially male canon, which generally relegated them to a peripheral space, in other words, to the margins of a system that viewed these women’s attempts to establish themselves as professional writers with a certain amount of suspicion and indifference. Our intention consists of discussing the various paths that Virginia Woolf proposes for this woman novelist in her struggle for economic and intellectual freedom, thus breaking with the obstacles and deprivations instituted by an excessively “masculine” sentence, full of hatred and resentment. Based on the reading of important essays and reviews produced by the author throughout her career as a literary critic, we seek to establish a dialogue between her political and artistic project, reflecting on the foundations of Virginia Woolf’s humanist feminism, especially with regard to her theory of the so-called “androgynous mind”, i.e. a mind in which masculine and feminine cooperate with each other in perfect harmony and balance. To this end, we draw on the discussions presented by T. S. Eliot (1919), Sandra Gilbert and Susan Gubar (1985), on the concept of tradition and parental inheritance in the novel; Elaine Showalter (1981) and Herbert Marder (1968), on the question of feminist criticism in Virginia Woolf; and, in particular, Hélène Cixous (2002), with her concept of écriture féminine explored in her essay The Laughter of Medusa. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77692 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/0588180436490170 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0003-1762-9334 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/2938638518418758 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Teses defendidas na UFC |
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