Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/7622
Tipo: Tese
Título: O marxismo como teoria revolucionária na formação político-educativa dos trabalhadores versus a formação político-sindical cutista: um exame onto-crítico
Título em inglês: Marxism as a revolutionary theory on the formation of political-educational training political workers versus-union CUT: an examination onto-critical
Autor(es): Oliveira, Jorge Luis de
Orientador: Rabelo, Josefa Jackline
Palavras-chave: Union trade movement;Political formation;Sindicalismo - Brasil;Socialismo - Brasil;Trabalhadores - Atividades políticas - Brasil;Central Única dos Trabalhadores(Brasil)
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: OLIVEIRA, Jorge Luis de. O marxismo como teoria revolucionária na formação político-educativa dos trabalhadores versus a formação político-sindical cutista: um exame onto-crítico. 2012. 346f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012.
Resumo: A Tese trata do Marxismo como uma teoria revolucionária na formação política sindical dos trabalhadores. O objetivo é investigar e expor a relação entre marxismo e movimento sindical a partir dos cursos de formação política. Nesse sentido, a formação política da CUT foi tomada como ilustração para este estudo, já que esta Central Sindical se propõe a representar um sindicalismo socialista, classista e combativo. A pesquisa é teórica, bibliográfica, cuja metodologia é o método de conhecimento de Marx: a investigação e a exposição da realidade. Já que a realidade é o ponto de partida para ser exposto no plano da idealidade, segundo Marx, o caminho para apreender e expor essa problemática foi diferente, ou seja, partiu-se do concreto pensado, como textos, livros, teses, dissertações e documentos, para se chegar a conclusões plausíveis. Portanto, se a teoria marxiana é importante e imprescindível para formar o sujeito revolucionário ao capitalismo, é preciso defender a sua validade e atualidade. Para isso, o primeiro capítulo explicita as bases fundamentais do marxismo, a saber, o método de conhecimento, a concepção de trabalho e a política em Marx, desconhecidas pela maioria dos trabalhadores sindicalizados. O segundo capítulo busca relatar a relação entre marxismo e movimento sindical, apresentando a concepção marxista de sindicato, a crise entre marxismo e movimento sindical a partir das crises das Internacionais, da crise teórica dentro do marxismo e da crise e derrocada do socialismo soviético e, por fim, a ofensiva neoliberal e o recuo do movimento sindical enquanto expressão da debilidade teórica e prática dos trabalhadores. Para entender esse ateoricismo e acriticismo marxista dos trabalhadores, o terceiro capítulo aprofunda a discussão sobre a questão da importância do marxismo na formação humana como instrumento de revolução da consciência proletária para a revolução social. De tal modo que foi preciso expor a concepção de formação humana em Marx, a formação educativa como instrumento dessa revolução ideológica para e pelo socialismo, quer dizer, esclarecendo a concepção de socialismo e comunismo em Marx, Engels e seguidores. O quarto capítulo ilustra essa relação entre marxismo e movimento sindical a partir da formação sindical cutista. Foi necessário historiar sucintamente a formação sindical no Brasil desde o sindicalismo livre, passando pelo sindicalismo corporativo do Estado Novo, até o Novo Sindicalismo que se concretizou na criação da CUT. Foi feito um breve histórico sobre o surgimento e a trajetória da CUT, com suas estratégias e táticas modificadas, a partir das resoluções congressuais e sua repercussão na Política Nacional de Formação (PNF) e no Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP). A pesquisa mostra que os trabalhadores, ligados à maior Central Sindical da América Latina e à quinta do mundo (CUT), não tiveram uma formação contínua no campo dos fundamentos marxistas para entender os limites da luta no capitalismo e suas contradições socioeconômicas. Isso denota a sonegação do marxismo nos cursos de formação política, pelo sindicalismo dito de esquerda, enquanto legado teórico de compreensão da crise estrutural do sistema do capital e do socialismo, como também denota um sindicalismo “antimarxista”.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7622
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2012-TESE-JLOLIVEIRA.pdf2,01 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.