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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51117
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Canto e plumagem – a música na obra de Guimarães Rosa |
Autor(es): | Reinaldo, Gabriela Frota |
Palavras-chave: | Rosa, Guimarães;Grande sertão: veredas |
Data do documento: | 2020 |
Instituição/Editor/Publicador: | Plural Pluriel |
Citação: | REINALDO, Gabriela Frota. Canto e plumagem – a música na obra de Guimarães Rosa. Plural Pluriel. n.21. 2020. |
Resumo: | Há mais ou menos 20 anos, iniciei uma pesquisa sobre a música na obra do escritor mineiro João Guimarães Rosa[1]. Meus objetivos (se é que se possam chamar, sem falseios, de “objetivos” os motivos pelos quais alguém é levado a entabular uma pesquisa), naquele momento, eram discutir a musicalidade da linguagem roseana – o mato que aeiouava, sílabas que sibilam – e investigar uma canção, a canção de Siruiz, que aparece no romance Grande sertão: veredas. Siruiz é uma voz sem rosto, desencarnada – uma vez que Riobaldo a ouve sem nunca chegar a vê-la em toda a trama – prenunciando eventos e personagens que serão fundamentais na travessia do herói. Perguntado sobre a moça virgem, o violeiro responde com uma balada de jagunçagem, revelando a identidade de Diadorim e incitando Riobaldo a decifrar o significado dos versos: “o que eu queria saber não era próprio do Siruiz, mas da moça virgem, moça branca, perguntada” (Rosa, 1979: 126). Logo após o encontro com Siruiz, Riobaldo decide abandonar a fazenda de Selorico Mendes. Este gesto transgressor, motivado pelo canto, dá início à travessia. [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51117 |
ISSN: | 1760-5504 |
Aparece nas coleções: | PPGCOM - Artigos publicados em revistas científicas |
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