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dc.contributor.authorReinaldo, Gabriela Frota-
dc.date.accessioned2020-04-03T11:55:39Z-
dc.date.available2020-04-03T11:55:39Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationREINALDO, Gabriela Frota. Canto e plumagem – a música na obra de Guimarães Rosa. Plural Pluriel. n.21. 2020.pt_BR
dc.identifier.issn1760-5504-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51117-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPlural Plurielpt_BR
dc.subjectRosa, Guimarãespt_BR
dc.subjectGrande sertão: veredaspt_BR
dc.titleCanto e plumagem – a música na obra de Guimarães Rosapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrHá mais ou menos 20 anos, iniciei uma pesquisa sobre a música na obra do escritor mineiro João Guimarães Rosa[1]. Meus objetivos (se é que se possam chamar, sem falseios, de “objetivos” os motivos pelos quais alguém é levado a entabular uma pesquisa), naquele momento, eram discutir a musicalidade da linguagem roseana – o mato que aeiouava, sílabas que sibilam – e investigar uma canção, a canção de Siruiz, que aparece no romance Grande sertão: veredas. Siruiz é uma voz sem rosto, desencarnada – uma vez que Riobaldo a ouve sem nunca chegar a vê-la em toda a trama – prenunciando eventos e personagens que serão fundamentais na travessia do herói. Perguntado sobre a moça virgem, o violeiro responde com uma balada de jagunçagem, revelando a identidade de Diadorim e incitando Riobaldo a decifrar o significado dos versos: “o que eu queria saber não era próprio do Siruiz, mas da moça virgem, moça branca, perguntada” (Rosa, 1979: 126). Logo após o encontro com Siruiz, Riobaldo decide abandonar a fazenda de Selorico Mendes. Este gesto transgressor, motivado pelo canto, dá início à travessia. [...]pt_BR
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