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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49509
Tipo: | Resumo |
Título : | Memória, imaginação e criação literária em O Rio e Eu, de Lygia Bojunga |
Autor : | Venancio, Vanessa Paulino Silva, Odalice de Castro |
Palabras clave : | Memória;Criação literária;Imaginação |
Fecha de publicación : | 2016 |
Editorial : | Universidade Federal do Ceará |
Citación : | VENANCIO, Vanessa Paulino; SILVA, Odalice de Castro. Memória, imaginação e criação literária em O Rio e Eu, de Lygia Bojunga. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9). |
Resumen en portugués brasileño: | Os gêneros memorialísticos têm um espaço de importância na obra de Lygia Bojunga. As obras Livro – um encontro (1988), Feito à mão (1996) e O Rio e eu (1999) são as que ganham destaque nessa perspectiva. Nos textos bonjungueanos, a memória pode ser vista como “lugar de reflexão” que, após ser problematizada, também se estabelece como uma espécie de “metamemória”. Por sua vez, esse caráter metalinguístico é duplamente presente nas obras da escritora: primeiro, no processo de (re)memoração, discutido em termos que perpassam a memória e o esquecimento e, segundo, na ligação entre memória e processo de criação literária. Este trabalho irá centrar-se na obra O Rio e eu, a qual narra seu “caso de amor” com a cidade do Rio de Janeiro. O livro traz uma narrativa memorialística que se funde à narrativa ficcional, a partir do momento em que Lygia Bojunga personifica a cidade maravilhosa, transformando-a em mais um de seus personagens. Assim sendo, a ligação da cidade com seu processo de criação literária, em que a autora já se sente naturalizada, ao estabelecer-se no Rio de Janeiro na segunda infância (desde os oito anos), é um tema já abordado por diversos escritores, mas que Lygia Bojunga consegue realizar com maestria e leveza, elementos do estilo da escritora. Desse modo, este artigo dialoga com a obra Corpos escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago (1992), de Wander Melo Miranda e outros aportes teóricos no que tange à memória a fim de percebê-la como um “arquivo duplo do eu”, em que esse “eu” se fragmenta em vários. Em consonância com tal ideia, no caso desta obra, nota-se a escrita memorialística como uma maneira do eu se conhecer a partir do outro, já que, à medida que a escritora remonta à sua relação com o Rio de Janeiro, ela vê sua condição humana e desvenda sua proximidade com o processo imaginativo – anterior ou concomitante ao ato de escrever. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49509 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos |
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