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Tipo: Resumo
Título : Pinto Madeira e o mito da ameaça absolutista
Autor : Araujo, Reginaldo Alves de
Melo, Ana Amélia de Moura Cavalcante de
Palabras clave : Pinto Madeira;Narrativa do passado;Ceará
Fecha de publicación : 2016
Editorial : Universidade Federal do Ceará
Citación : ARAUJO, Reginaldo Alves de; MELO, Ana Amélia de Moura Cavalcante de. Pinto Madeira e o mito da ameaça absolutista. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-graduação, 9).
Resumen en portugués brasileño: Em 28 de novembro de 1834, Joaquim Pinto Madeira, senhor de terras, antigo coronel de milícia e comandante geral das vilas do Crato e Jardim, no Ceará, foi fuzilado como punição pelo assassinato de Joaquim Pinto Cidade. Entre a data de julgamento e execução da pena passaram-se apenas dois dias. O citado crime foi cometido em meio de uma das mais célebres rebeliões que ocorreu no Ceará do século XIX: a, assim chamada Guerra de Pinto Madeira, se deu na forma de combates dramáticos entre as forças oficiais e o exército de aproximadamente três mil sertanejos, resultando em milhares de mortos na província do Ceará entre fins de 1831, até meados de 1832. Um acontecimento que foi, a época, narrado pelos jornais de praticamente todo o Brasil como um ataque direto a Regência e para restituir o trono de Pedro I, que por sua vez havia abdicado em abril de 1831. Sendo por tanto este o discurso que passou para a história em narrativas produzidas tanto por memorialistas, como por historiadores de todo o país. Todavia, em sua época, esta organização discursiva sobre Pinto Madeira, organizada e difundida pela imprensa liberal de todo o império, a partir do relato de inimigos pessoais do potentado do Cariri, no Ceará, almejava antes de tudo associar, de forma acusatória, o levante daquele potentado do sertão do Ceará, com o projeto político nacional dos caramurus, que então defendiam a restituição do primeiro imperador. Portanto, o discurso sobre o conflito no sertão cearense de 1832, foi construído não propriamente com a finalidade de entender os acontecimentos e causas deste espaço de disputa de poder, mas antes, como uma acusação dos adversários de Pinto Madeira na província, e uma propaganda de combate aos caramurus na imprensa liberal da Corte. Interpretação esta que foi constantemente reproduzida e pouquissimamente questionada. Em nossa proposta de análise, no entanto, mergulhamos mais fundo nas relações estabelecidas entre Pinto Madeira e os agentes da formação e afirmação do
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48860
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos

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