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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48860
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Araujo, Reginaldo Alves de | - |
dc.contributor.author | Melo, Ana Amélia de Moura Cavalcante de | - |
dc.date.accessioned | 2019-12-18T16:50:18Z | - |
dc.date.available | 2019-12-18T16:50:18Z | - |
dc.date.issued | 2016 | - |
dc.identifier.citation | ARAUJO, Reginaldo Alves de; MELO, Ana Amélia de Moura Cavalcante de. Pinto Madeira e o mito da ameaça absolutista. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-graduação, 9). | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48860 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Ceará | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Pinto Madeira | pt_BR |
dc.subject | Narrativa do passado | pt_BR |
dc.subject | Ceará | pt_BR |
dc.title | Pinto Madeira e o mito da ameaça absolutista | pt_BR |
dc.type | Resumo | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Em 28 de novembro de 1834, Joaquim Pinto Madeira, senhor de terras, antigo coronel de milícia e comandante geral das vilas do Crato e Jardim, no Ceará, foi fuzilado como punição pelo assassinato de Joaquim Pinto Cidade. Entre a data de julgamento e execução da pena passaram-se apenas dois dias. O citado crime foi cometido em meio de uma das mais célebres rebeliões que ocorreu no Ceará do século XIX: a, assim chamada Guerra de Pinto Madeira, se deu na forma de combates dramáticos entre as forças oficiais e o exército de aproximadamente três mil sertanejos, resultando em milhares de mortos na província do Ceará entre fins de 1831, até meados de 1832. Um acontecimento que foi, a época, narrado pelos jornais de praticamente todo o Brasil como um ataque direto a Regência e para restituir o trono de Pedro I, que por sua vez havia abdicado em abril de 1831. Sendo por tanto este o discurso que passou para a história em narrativas produzidas tanto por memorialistas, como por historiadores de todo o país. Todavia, em sua época, esta organização discursiva sobre Pinto Madeira, organizada e difundida pela imprensa liberal de todo o império, a partir do relato de inimigos pessoais do potentado do Cariri, no Ceará, almejava antes de tudo associar, de forma acusatória, o levante daquele potentado do sertão do Ceará, com o projeto político nacional dos caramurus, que então defendiam a restituição do primeiro imperador. Portanto, o discurso sobre o conflito no sertão cearense de 1832, foi construído não propriamente com a finalidade de entender os acontecimentos e causas deste espaço de disputa de poder, mas antes, como uma acusação dos adversários de Pinto Madeira na província, e uma propaganda de combate aos caramurus na imprensa liberal da Corte. Interpretação esta que foi constantemente reproduzida e pouquissimamente questionada. Em nossa proposta de análise, no entanto, mergulhamos mais fundo nas relações estabelecidas entre Pinto Madeira e os agentes da formação e afirmação do | pt_BR |
Aparece nas coleções: | EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos |
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