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Tipo: Tese
Título : Purificação e caracterização de uma lectina da fração das glutelínas ácidas das sementes de Acacia farnesiana (L.) Willd
Autor : Silveira, Silvana Braga da
Tutor: Cavada, Benildo Sousa
Fecha de publicación : 2005
Citación : SILVEIRA, Silvana Braga da. Purificação e caracterização de uma lectina da fração das glutelínas ácidas das sementes de Acacia farnesiana (L.) Willd. 2005. 98 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.
Resumen en portugués brasileño: Acácia farnesiana pertence ao subgênero Acácia da subtribo Mimosoiedeae (Leguminosaea). Esta espécie é conhecida por suas propriedades medicinais, sem contudo existir referências mais detalhadas sobre a análise bioquímica de seus componentes químicos. Estudos revelaram a existência de lectina na fração albumínica na farinha das sementes desta espécie. As lectinas são proteínas que possuem no mínimo um sítio de ligação a açúcar, por isso, são capazes de interagir com células e elicitar uma variedade de fenômenos biológicos. Neste trabalho descreve-se o isolamento e caracterização de uma segunda lectina no extrato da farinha de Acácia farnesiana na fração das glutelinas ácidas. Essa lectina mostrou especificidade sanguínea por hemácias, tratadas ou não com enzimas proteolíticas, de coelho. Um valor protéico de 4,2mgP/gF. Em análise eletroforética verificou-se uma massa em torno de 60-65KDa. A lectina isolada da fração das glutelinas ácidas foi purificada em coluna de troca iônica mostrando um único pico onde se concentrava toda atividade hemaglutinante e confirmada pela cromatografia de fase reversa que apresentou também um único pico. A lectina apresentou um único ponto isoelétrico em pH 4,6 mostrando seu caráter ácido e sua pureza. A lectina da fração das glutelínas ácidas de Acacia farnesiana foi reconhecida pelos anticorpos anti-PPL (Parkia phatycepha/a). Esses resultados demonstram claramente que existem epitopos comuns entre estas duas lectinas. Submetida a análise de aminoácidos e aminoaçúcares verificou-se maior conteúdo de resíduos de ácido ASX (ácido aspártico/asparagina), GLX (ácido glutâmico/glutamina) e leucina. Seqüência composta por: QSFKNNNFNEASIILQGDAIISSTGVLQL TNWDNGESPT. Quando testado sua atividade biológica contra bactérias patogênicas (Streptococcus mutans) e fitopatógenos (Xanthomonas axopodis pv passiflorae e Clavibacter michiganensis) inibiu em até 92% número de colônias de xantomonas numa concentração de 400ug de lectina glutelina ácida Iml e 100% quando a espécie foi a Clavibacter. Em ensaios de agregação plaquetária, a lectina conseguiu ativar as plaquetas de maneira dose dependente.
Abstract: Acacia farnesiana belongs to the subgenera Acacia from the subtribe Mimosoideae (Leguminosaea). This specie is known for its medicinal properties, but further specific references about its biochemical analysis and its chemical components. Studies revealed the existence of a lectin in the albumin fraction extracted from its seeds. Lectins are proteins having at least one carbohydrate binding site, therefore, presenting the ability to interact with cells and provoke a series of biological phenomena. In this work, the isolation and characterization of a second lectin from the acid gluteline from Acacia farnesiana seeds is described. This lectin has presented specificity for rabbit erythrocytes, native or submitted to treatment with proteolytic enzymes. Through PAGE-SDS analysis an apparent weight of approximately 60-65kDa was found. The lectin from the acid gluteline fraction was purified through ion exchange chromatography which has generated a single retained peak that concentrated ali the hemagglutination activity and through a subsequent step of reverse phase chromatography that has also generated a single peak, corresponding to the the lectin. The latter fraction was submitted to a chromatogofocusing procedure that revealed the existence of a single isoeletric point in pH 4.6, data that confirmed not only its acid character but also its purity. This new Acacia farnesiana lectin was recognized by anti-PPL (Parkia platycephala lectin) antibodies, result demonstrating the existence of a common epitope within these lectins. The amino acids and amino sugars analyses revealed a major content of ASX (aspartic acid/asparagine) GLX (glutamic acidlglutamine) and leucine. The N-terminal sequence presented was SFKNNNFNEASIILQGDAIISSTGVLQLTNVVDNGESPT. When assayed against patoghenic bacteria (Streptococcus mutans) and phytopathogens (Xanthomonas axopodis pv passiflorae and Clavibacter michiganensis) this lectin was capable of inhibiting 92% of number the viable colonies from X. axopodis. in a 400 ug/mL concentration and 100% of the viable colonies from C. michiganensis). In Platelet Aggregation assays, this protein was able to activate platelets in dose dependent way.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47239
Aparece en las colecciones: DBBM - Teses defendidas na UFC

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