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Type: Artigo de Evento
Title: A impossibilidade da ação absoluta na peça sartriana o diabo e o bom Deus
Authors: Rodrigues, Elizabeth Almeida
Advisor: Paiva, Eliana Sales
Keywords: Ação;Absoluto;Sartre;Le Diable et le bon Dieu
Issue Date: 2011
Publisher: 2º Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Humanidades. 8ª Semana de Humanidades. Humanidades: entre fixos e fluxos.
Citation: RODRIGUES, Elizabeth Almeida; PAIVA, Eliana Sales. A impossibilidade da ação absoluta na peça sartriana o diabo e o bom Deus. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2. 2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES, HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLUXOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade Estadual do Ceará, 2011, p. 1-10.
Abstract in Brazilian Portuguese: Na peça “O Diabo e o bom Deus” (Le Diable et le bon Dieu) escrita no período de pós-guerra, em 1951, o escritor e filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) coloca, por intermédio de seu método fenomenológico existencial, as ações do homem em xeque por meio de seu protagonista o revolucionário Goetz, e conseqüentemente de seus fracassos e descobertas referente ao sentido de sua própria ação que sempre lhe escapa. Goetz primeiro opta agir pelo Mal e depois pelo Bem; embora em ambos os casos o que ele realmente queira é um meio de se diferenciar dos outros homens por meio de suas ações, as quais deseja, que sejam plenas de sentido. Mas será que há realmente um Mal e um Bem pleno em sentido ao qual se possa agir absolutamente? Ou será que o Mal e o Bem estão tão intrinsecamente ligados a ponto de não se saber onde começa um e termina o outro? Ou será ainda, que as ações são apenas as humanas e apenas para o homem é que elas contam? Utilizando-se das figuras de Deus e do Diabo, e os sentidos aparentemente plenos de Bem e Mal, Sartre conclui, assim como seu protagonista, que só o homem existe. Então, sob estas perspectivas, as tentativas do homem de agir sob um sentindo absoluto de Bem ou Mal, não passam de má-fé, pois ele não aceita as responsabilidades de seus atos e escolhas, preferindo enganar si mesmo. A intenção deste artigo é expor justamente essa impossibilidade do homem agir sob uma ação com sentido absoluto, pois ele próprio não é essa plenitude ao qual pretende alcançar e se encerrar, ele estar por se fazer e o é mediante suas escolhas.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/20958
ISSN: 2177-7624
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