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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Industrialização do peixe voador, Hirundichthys affinis (Gonther), no Nordeste brasileiro
Autor(es): Ogawa, Masayoshi
Alves, Tarcísio Teixeira
Palavras-chave: Pesca - Brasil - Nordeste
Data do documento: 1971
Instituição/Editor/Publicador: Arquivos de Ciências do Mar
Citação: OGAWA, Masayoshi; ALVES, Tarcísio Teixeira. Industrialização do peixe voador, Hirundichthys affinis (Gonther), no Nordeste brasileiro. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 11, n.2, p. 117-131, dez. 1971.
Resumo: O peixe voador, Hirundichthys affinis (Ghiinther), ocorre em ambos os lados do Oceano Atlântico; na parte ocidental, sua distribuição se estende desde a Virgínia (U.S. A.) até o norte do Brasil, incluindo-se o Golfo do México (Briggs, 1958). Trata-se de um dos recursos pesqueiros mais importantes do nordeste brasileiro, formando grandes e densos cardumes superficiais, desde o Estado de Pernambuco até o Estado do Maranhão, durante todo o ano, em locais que distam de 15 a 100 milhas da costa (Paiva et al., 1971). No nordeste brasileiro, a produção média anual de peixe voador, no período de 1960/1968, foi de 901 toneladas, com o máximo de 1.571 toneladas em 1967 (Paiva et al., 1971), estimando estes autores uma captura de 5.000 toneladas para o ano de 1980, desde que haja melhoria na técnica de pesca. As atuais capturas do peixe voador, ao longo da costa nordestina do Brasil têm caráter estacionai e são marcadamente artesanais, em frente aos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, com particular importância apenas para o primeiro (Paiva et al., 1971). Embora sem estatísticas disponíveis, estimamos que no período de 1970/1971, foram produzidas de 3 a 4 toneladas de ovas de peixe voador, no Estado do Rio Grande do Norte. Em face da potencialidade para incremento das capturas do peixe voador no nordeste brasileiro, e do processamento primitivo a que é submetido, realizamos o presente estudo, visando o seu aproveitamento integral mediante processos industriais de conservação ou transformação. Em alguns casos, procuramos adaptar tecnologia já existente; em outros, buscamos novos métodos. Pesquisamos cinco linhas de aproveitamento do peixe voador, a saber: peixe salgado seco, peixe defumado, peixe salgado úmido, caviar e ova seca.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1935
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