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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Andread Jó e a nova produção independente em Fortaleza-CE: reflexões sobre a indústria fonográfica em tempos de ciberespaço
Autor(es): Farias, Tássio Ricelly Pinto de
Costa, Jean Henrique
Palavras-chave: Indústria cultural;Indústria fonográfica;Midiatização;Ciberespaço
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Ciências Sociais
Citação: FARIAS, Tássio Ricelly Pinto de; COSTA, Jean Henrique. Andread Jó e a nova produção independente em Fortaleza-CE: reflexões sobre a indústria fonográfica em tempos de ciberespaço. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 2, p. 225-263, jul./dez. 2015.
Resumo: Pensar sobre a indústria cultural hoje é partir de uma inversão metodológica que reconfigurou o acesso aos bens culturais. Diga-se de passagem: se antes existiam "mídias de massa", hoje imperam "massas de mídias". Negligenciar tal mudança estrutural pode pôr em risco qualquer escrito que se proponha a repensar o vigor do conceito de indústria cultural. Como disseram Albornoz e Gallego (2011, p. 104), “o emprego de ferramentas online está na ordem do dia”. Assim, a desmaterialização da cultura e o surgimento de plataformas virtuais de distribuição em rede (gratuitas ou não) dos bens simbólicos, constituem os novos desafios para se (re)pensar a atual dinâmica de produção-distribuição-consumo da indústria cultural e, inserida nela, consequentemente, a indústria fonográfica. Para além de seu prelúdio histórico, hoje devemos considerá-la como uma indústria cultural de base local-global, dialeticamente produzida por aparelhos diversos de reprodução simbólica das sociedades contemporâneas. Indústrias culturais, no plural, expressam o novo tempo de midiatização e ciberespaço. De cima para baixo, de baixo para cima, vertical e transversalmente a produção cultural vem se forjando, fortalecendo, reinventando e impondo formas plurais e heterogêneas de disputa por legitimidade cultural e econômica. Essa tão mencionada indústria cultural pode ser entendida, de forma genérica, como a logística administrativa do mundo capitalista sendo aplicada aos bens culturais, de modo a torná-los mercadorias, produtos culturais. Embora o presente ensaio atribua maior atenção à produção musical independente – enxergando-a como possível saída para a heteronomia antes exercida hegemonicamente pelas majors do entretenimento –, isso não significa que, automaticamente, tenha-se uma visão "romântica" das novas realidades estruturais do mercado musical. Este permanece, em si, indústria cultural...
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18118
ISSN: 2318-4620
0041-8862
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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