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Type: Tese
Title: Medida da espessura e ecogenicidade do ramo direito do diafragma crural em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico
Title in English: Width and ecogenicity of the diaphragm right crus in patients with gastroesophageal reflux disease
Authors: Nobre, Rivianny Arrais
Advisor: Souza, Miguel Ângelo Nobre e
Keywords: Diafragma;Atrofia;Refluxo Gastroesofágico
Issue Date: 2014
Citation: NOBRE, Rivianny Arrais. Medida da espessura e ecogenicidade do ramo direito do diafragma crural em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. 2014. 97 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014.
Abstract in Brazilian Portuguese: Medida da espessura e ecogenicidade do ramo direito do diafragma crural em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. RIVIANNY ARRAIS NOBRE. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Orientador: Professor Doutor Miguel Ângelo Nobre e Souza. Pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) podem ser melhor diferenciados pela pressão inspiratória do esfíncter esofágico inferior (EEI), que é menor, que pela expiratória, e seus sintomas podem ser aliviados pelo treinamento muscular inspiratório. Neste estudo em seres humanos, foram selecionados três grupos de voluntários. Um com DRGE com esofagite composto de 20 pacientes, outro com sintomas de RGE sem esofagite (NES), com 9 pacientes e outro de pessoas assintomáticos (Grupo Controle), com n=11. Os voluntários responderam questionários de sintomas e de qualidade de vida relacionados a DRGE, e se submeteram a ecoendoscopia e manometria de alta resolução, com o objetivo principal de estudar a junção esofagogástrica (JEG), em particular o diafragma crural (DC). A espessura do ramo direito do DC foi medida em milímetros. A intensidade média de cinzas dos pixel de um segmento padronizado do DC foi considerado como a ecogenicidade. A espessura do ramo direito do diafragma crural foi menor no grupo ESOFAGITE que nos controles (média do diafragma crural = 3,45 ± 0,24 mm no grupo ESOFAGITE e 5,19 ± 0,48 mm no grupo controle com p=0,0077). A ecogenicidade do DC foi maior no grupo ESOFAGITE que nos controles (média desta medida neste grupo foi 32,38 ± 2,45 e 18,35 ± 2,53 no grupo controle, p=0,0009). Estes achados sugerem um músculo atrófico e com maior teor de outros tecidos como gordura ou fibrose em alguns voluntários com DRGE e esofagite associada. Quando os três grupos de estudo foram comparados (ESOFAGITE, NES e Controle) observou-se diminuição progressiva na espessura, porém, mantendo-se diferença significante somente entre o grupo ESOFAGITE e controle. Na manometria esofágica, a pressão basal média do esfíncter esofagiano inferior não teve diferença estatística, porém isto foi observado na pressão respiratória mínima do EEI, no IRP, na pressão residual máxima do EEI, na amplitude distal e no DCI máximo entre os grupos ESOFAGITE e controle, sendo menores nos primeiros. Com relação aos sintomas, o grau de incômodo da pirose correlacionou-se negativamente com a espessura do diafragma crural (r = -0,5559, p = 0,0166). Os achados deste estudo indicam uma possível atrofia do diafragma crural em alguns pacientes com esofagite de refluxo. Isto está de acordo com estudos funcionais prévios e abre uma ampla perspectiva de estudo da fisiopatologia da DRGE e a influência do diafragma em doenças esofágicas.
Abstract: Width and ecogenicity of the diaphragm right crus in patients with gastroesophageal reflux disease. RIVIANNY ARRAIS NOBRE. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Orientador: Professor Doutor Miguel Ângelo Nobre e Souza. Gastroesophageal reflux disease (GERD) patients may be better identified by the inspiratory pressure of the lower esophageal sphincter (LES), which is lower, than the expiratory one, and symptoms may be alleviated by inspiratory muscle training. Three groups of human volunteers were selected for this study. Twenty patients with reflux esophagitis (ESOPHAGITIS), nine patients with symptoms of GERD but no esophagitis (NES), and eleven asymptomatic volunteers (Control Group). The volunteers answered GERD and quality-of-life related questionnaires, and underwent endoscopic ultrasound examination and high resolution manometry. The main goal was to study the gastroesophageal junction (GEJ) and the crural diaphragm (CD) in particular (right crus). The width of the CD right crus was measured in millimeters. A standard segment of the CD was analyzed for the average grey intensity of its pixels, and this was taken for ecogenicity. The CD width was thinner in the ESOPHAGITIS group relative to Controls (CD width mean: 3.45 ± 0.24 mm versus 5.19 ± 0.48 mm, p = 0.0077). CD ecogenicity was greater in the ESOPHAGITIS patients relative to Controls (mean ecogenicity: 32.38 ± 2.45 versus 18.35 ± 2.53, p = 0.0009). These findings suggest that some ESOPHAGITIS patients may have an atrophic CD with a greater fat or fibrosis content. There is a decreasing CD width across the ESOPHAGITIS, NES, and control groups. However, this finding was only significant between the ESOPHAGITIS and the Controls. The LES average pressure during resting was similar between the ESOPHAGITIS and Control groups. However, the LES minimal respiratory pressure, IRP, the LES maximal residual pressure, the mean wave amplitude at 3 and 7 cm above the LES, and the maximal DCI were smaller in the ESOPHAGITIS patients relative to controls. The more heartburn bothered the ESOPHAGITIS patients the thinner was the CD width (r = -0.5559, p = 0.0166). The findings of this study point to a possible CD atrophy in some patients with reflux esophagitis. These are in accordance with previous functional studies and set the stage for new studies about GERD physiopathology and the relationship between the diaphragm and esophageal diseases.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9587
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