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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83253| Tipo: | Livro |
| Título: | Subjetivação e educação indígena |
| Autor(es): | Fonteles Filho, José Mendes |
| Palavras-chave em português: | Índios do Brasil;Educação indígena;Diário de campo |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
| Data do documento: | 2015 |
| Instituição/Editor/Publicador: | Edições UFC |
| Citação: | FONTELES FILHO, José Mendes. Subjetivação e educação indígena. Fortaleza: Edições UFC, 2015. |
| Resumo: | Quinze anos se passaram desde que iniciei os estudos de mestrado e, posteriormente, doutorado em Educação, no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará – UFC, tendo como tema de minhas pesquisas-intervenções os processos de subjetivação indígena no Ceará. Neste tempo, saímos da condição de uma universidade em que os povos indígenas figuravam apenas como objeto de alguma rara pesquisa no campo das ciências humanas, para nos tornarmos uma referência nacional, na inclusão dos povos indígenas no ensino superior. A colação de grau da primeira turma do curso de Magistério Indígena Tremembé Superior – MITS, ocorrida no dia 6 de março de 2013, consolidou a UFC como pioneira no Nordeste e uma das primeiras universidades a graduar professores indígenas no Brasil. Fruto primoroso do trabalho realizado durante os primeiros anos, no período de 1998 a 2003, este livro é resultado de minha tese de doutorado, defendida em maio deste mesmo ano, tendo se constituído o primeiro trabalho do gênero no Nordeste e um dos pioneiros no país. Nela, são analisados “os processos atuais de subjetivação dissidente (GUATTARI e ROLNIK, 1996), isto é, de autonomização e singularização experienciados pelos povos indígenas no Ceará, tendo como referência o campo de produção das escolas diferenciadas” (p. 3). Meu objetivo prático era “realizar uma ação concreta de apoio às lutas do movimento indígena local – particularmente pela escola diferenciada” (GUATTARI e ROLNIK, 1996). Assim, desde os primórdios, ainda no âmbito das ideias, este trabalho teve intenções e desdobramentos éticos e políticos, quais sejam, a contribuição direta no fortalecimento das lutas dos povos indígenas. Neste caso, por meio de intervenções na educação diferenciada indígena, e, mais especificamente, na formação de professores das escolas indígenas, em plena movimentação de gestação. Pois foi durante o tempo em que vivenciei um tempo privilegiado de inserção junto aos pesquisados, especialmente entre os Tremembé, em 2001, que pude contribuir diretamente na construção dos primeiros cursos de formação de professores indígenas do Ceará, à época, em nível médio: o curso de Magistério Indígena Tremembé – MIT e o curso de Magistério Indígena Tapeba, Pitaguary e Jenipapo-Kanindé – MITPJK. Este livro quer se constituir em um registro de um capítulo recente da história da educação e das lutas dos povos indígenas no Ceará e no Brasil. Mas pretende ir mais além: deseja fortalecer no leitor a convicção de que a educação pode contribuir nos “processos de subjetivação dissidentes”, que potencializam os sujeitos e suas coletividades, para se assumirem como protagonistas do próprio destino, transformando suas vidas a partir da máxima do poeta, quando diz “Gente é prá brilhar, e não prá morrer de fome” (Caetano Veloso). |
| URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83253 |
| ISBN: | 978-85-7282-668.6 |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | FACED - Livros |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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