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Tipo: Dissertação
Título: As muitas faces da morte na poesia de Ferreira Gullar
Título em inglês: The many faces of death in the poetry of Gullar
Autor(es): Lial, William Lima
Orientador: Peloggio, Marcelo Almeida
Palavras-chave: Poetry;Death;Gullar,Ferreira,1930- - Crítica e interpretação;Morte na literatura;Perda(Psicologia)
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: LIAL, William Lima. As muitas faces da morte na poesia de Ferreira Gullar. 2012. 132f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2012.
Resumo: Este trabalho visa a pesquisar a morte na poesia de Ferreira Gullar, contemplando seis de suas obras que mais possuem a presença deste tema. As obras são: A Luta Corporal (1954), Dentro da Noite Veloz (1975), Poema Sujo (1975), Barulhos (1987), Muitas Vozes (1999) e Em alguma parte alguma (2010). Nesses livros, vê-se que a poesia de Ferreira Gullar aborda diversas características da morte, explorando a dor sentida pela perda de um amigo, de um ente querido, o medo de perder a vida e as formas de tentar fugir dela, assim como as formas como a morte se apresenta à sua vítima ― seus sinais, suas características. Diante disso, a morte tanto pode ser agressiva, rápida e indolor, como pode ser rasteira, apresentando-se pouco a pouco. Contudo, algo é claro na poesia de Gullar, a morte é suprema, não há fuga; há, porém, a possibilidade da essência humana individual sobreviver a ela, permanecendo nos herdeiros, na lembrança ou numa simples fotografia; vislumbres de quem partiu que podem perpetuar sua memória. Estudando seus poemas, vê-se que a escolha de palavras e organização dos versos é de suma importância para o autor na sua tentativa de alcançar a máxima expressividade, usando a estrutura dos poemas como apoio e condição indispensável para a construção do tema e da compreensão do texto. Assim, a poesia de morte de Ferreira Gullar angustia e agrada, pela sua filosofia, pela sua beleza estrutural e semântica, pelo seu tramitar entre o niilismo e a memória, numa linguagem simples, profundamente ligada ao cotidiano, realizando-se entre os dias comuns de cada um, nas relações comuns, onde a morte se mostra um desses fatos, acontecimentos triviais, vista sem glamour ou romantismo.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8089
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