Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/80481
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBomfim, Zulmira Áurea Cruz-
dc.contributor.authorCoelho, Mayara Rocha-
dc.date.accessioned2025-04-15T14:34:01Z-
dc.date.available2025-04-15T14:34:01Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationCOELHO, Mayara Rocha. A branquitude nos cursos de licenciatura intercultural indígena Kuaba e Pitakajá: a perspectiva do corpo docente. 2024. 149 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/80481-
dc.description.abstractThis research aims to understand how whiteness operates in the Indigenous Intercultural Degree (LII) Kuaba and Pitakajá courses at the Federal University of Ceará (UFC) from the perspective of the teaching staff. The LII courses were created with the aim of realizing the right of Indigenous peoples to a differentiated, specific, and bilingual education, as outlined in the 1988 Constitution, following several struggles waged by Indigenous social movements. Indigenous education, therefore, became a fundamental agenda for the entire Indigenous community, requiring that it be an emancipatory and decolonial education. To this end, it is crucial to examine interracial dynamics within the university context, emphasizing the issue of whiteness as an essential part of promoting the decolonization of education. The research is grounded in its theoretical framework on ethical-affective rationality, emphasizing social, political, and ethical commitment. Decolonial studies and Critical Social Psychology emerge as the primary theoretical frameworks used, constructed mainly by Latin American authors who proposed a socio-historical contextualization and made a commitment to transformation. The methodology employed was qualitative, characterized as exploratory, analytical, and interpretative. Semistructured interviews were conducted with professors who work within the field of study. Data analysis and interpretation occurred using the content analysis method, aided by the Atlas.ti software. The main results reveal that whiteness is recognized by teachers as a structural issue, while also highlighting the difficulty of perceiving its effects in everyday practice. Regarding coping strategies, the theoretical-methodological constructions of the disciplines include measures to mitigate the effects of whiteness, such as adjustments to curricula, the inclusion of authors focused on decoloniality and themes relevant to Indigenous realities, and the recruitment of Indigenous professionals as part of the faculty.As for institutional challenges, the findings highlight the need to sustain and strengthen the existing institutional link between the aforementioned courses and UFC to ensure continuity and improve access to resources for their ongoing development. Regarding strategies, the results underscore the necessity of intersectoral planning, which may involve work, assistance, and culture initiatives.In conclusion, the research reveals that addressing racial tension and continually reflecting on the effects of whiteness is fundamental to the construction of decolonial knowledge within the context of Indigenous education and its broader social implications. Therefore, the importance of the Kuaba and Pitakajá Indigenous Intercultural Degree courses in promoting racial justice and the anti-racist struggle is emphasized.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA branquitude nos cursos de licenciatura intercultural indígena Kuaba e Pitakajá: a perspectiva do corpo docentept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa tem como objetivo compreender como a branquitude opera nos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena (LII) Kuaba e Pitakajá da Universidade Federal do Ceará (UFC), a partir da perspectiva do corpo docente. Os cursos de LII foram criados com o fito de concretizar o direito dos povos indígenas a uma educação diferenciada, específica e bilíngue, promulgada já desde a Constituição de 1988, após diversas lutas travadas pelos movimentos sociais indigenistas. A educação indígena, portanto, configurou-se como pauta fundamental para toda a comunidade indígena. Diante disso, é primordial que seja uma educação emancipatória e decolonial. Para tanto, é necessário refletir sobre as relações inter-raciais travadas no contexto universitário, desvelando e problematizando a questão da branquitude como parte imprescindível para a promoção da decolonização da educação. A pesquisa traz em sua base teórica uma racionalidade ético-afetiva, assumindo, com isso, um compromisso social, político e ético. Destaca-se, como referencial teórico utilizado, os estudos decoloniais e a Psicologia Social Crítica, construída, principalmente, por autores latino-americanos que propuseram uma contextualização sócio-histórica e firmaram o compromisso de transformação social. A metodologia utilizada foi exploratória, analítica e interpretativa de cunho qualitativo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores que atuam no campo de pesquisa supracitado. A análise e interpretação dos dados ocorreram mediante o método de análise de conteúdo categorial com o auxílio do software Atlas.ti. Os principais resultados mostram que a branquitude é reconhecida pelos professores como uma questão estrutural, mas, ao mesmo tempo, pontuam a dificuldade de perceber seus efeitos na prática cotidiana. No tocante ao enfrentamento dos efeitos das relações inter-raciais nas construções teóricometodológicas das disciplinas, encontram-se estratégias que buscam reduzir os efeitos da branquitude, como: a construção de aulas predominantemente relacionadas à prática cotidiana; o ementário das disciplinas; a inclusão de autores relacionados à decolonialidade e de temáticas que correspondem à realidade indígena. Evidenciaram, também, a relevância da presença de professores indígenas compondo o quadro docente. Quanto aos desafios, os resultados apontam para a necessidade de tornar permanente o atual vínculo institucional que os referidos cursos possuem com a UFC a fim de garantir a manutenção e o acréscimo de recursos para o seu constante aprimoramento. Em relação às estratégias, os achados indicam a necessidade de um planejamento intersetorial que possa envolver trabalho, assistência, saúde, cultura etc. Concluise, então, que desvelar o tensionamento racial e refletir continuamente sobre os efeitos da branquitude é fundamental para a construção de um saber decolonial no contexto da educação indígena e de suas repercussões no processo de emancipação social. Enfatiza-se, portanto, a relevância dos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena Kuaba e Pitakajá na promoção da justiça racial e da luta antirracista.pt_BR
dc.title.enWhiteness in the intercultural indigenous Kuaba and Pitakajá bachelor's degree courses: the teaching staff's pvept_BR
dc.subject.ptbrPovos indígenaspt_BR
dc.subject.ptbrEnsino Superiorpt_BR
dc.subject.ptbrBranquitudept_BR
dc.subject.enIndigenous peoplept_BR
dc.subject.enUniversity Educationpt_BR
dc.subject.enWhitenesspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8381526466963133pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/1210419516945897pt_BR
local.date.available2025-04-15-
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024_dis_mrcoelho.pdf913,23 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.