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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79032
Tipo: | Dissertação |
Título : | Vulnerabilidades associadas à saúde mental dos policiais penais no estado do Ceará |
Autor : | Paiva, Maria da Conceição Lima |
Tutor: | Pinheiro, Ana Karina Bezerra |
Co-asesor: | Lessa, Paula Renata Amorim |
Palabras clave en portugués brasileño: | Vulnerabilidade em Saúde;Servidores Penitenciários;Ansiedade;Fatores de Risco;Polícia |
Palabras clave en inglés: | Health Vulnerability;Correctional Facilities Personnel;Anxiety;Risk Factors;Police |
Áreas de Conocimiento - CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Fecha de publicación : | 2024 |
Citación : | PAIVA, Maria da Conceição Lima. Vulnerabilidades associadas à saúde mental dos policiais penais no Estado do Ceará. 2024. 147 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/79032. Acesso em: 02 dez. 2024. |
Resumen en portugués brasileño: | Objetivou-se analisar as vulnerabilidades pessoais, sociais e programáticas associadas à saúde mental dos policiais penais no estado do Ceará. Pesquisa transversal, realizada nas unidades prisionais de todas as macrorregiões do Estado do Ceará, nos meses de abril de 2022 a julho de 2023. Para a realização dessa pesquisa, contou-se com uma amostra de 344 policiais penais. Os participantes responderam a Escala de Ansiedade e Depressão (HAD), e a Escala Multi- Atitudinal de Tendência ao Suicídio (EMTAS). Os dados foram organizados e analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) v.23.0, para Windows® que foi utilizado para construção do banco de dados e tratamento estatístico. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob parecer 3.921.161. Os participantes tinham uma média de idade de 37 anos, gênero masculino, cisgênero (77%) e cor da pele parda (70,6%). Mais da metade eram casados (66,4%) e possuíam filhos (66,6%). Quanto à escolaridade, (57,6%) tinham ensino superior. No tocante os sintomas de ansiedade e depressão, percebeu-se que (20,4%) apresentaram sintomas de ansiedade e (12,3%) depressão e cerca de (21,3%) dos policiais afirmaram já terem tido pensamentos suicidas, e (2,6%) deles revelaram que já atentaram contra a própria vida. Observou-se que os policiais sem parceiro tiveram maior prevalência de ter sintomas de ansiedade (p=0,008). Além disso, menores de 40 anos idade, tiveram uma prevalência maior de desenvolver sintomas de ansiedade. Policiais penais com comorbidades possuem 2 ou 3 vezes, respectivamente, maior prevalência de ter sintomas de ansiedade e depressão. Aqueles também que possuíam uma frequência inadequada de atividade física, tiveram maiores prevalência de sintomas de ansiedade (p=0,033) e depressão (p=0,012). Os que não tinham uma prática de lazer frequente apresentou maior prevalência de sintomas depressão (p=0,028). Notou-se, que policiais que sofreram ameaças contra a vida estavam mais vulneráveis a ansiedade (p=0,044), e possuíam 2 vezes maior prevalência depressão (p=0,001). Percebeu-se que os profissionais que pensaram em sair da polícia possuíam 2 vezes maior prevalência de sintomas de ansiedade (p= 0,001), insatisfação com escala de serviço tiveram maior prevalência de sintomas ansiedade (p=0,043) e depressão (p=0,022). Policiais que sofrem violência no ambiente de trabalho possuem 3 e 4 vezes, respectivamente, maior prevalência de ter sintomas de ansiedade (p=0,000) como depressão (p=0,000). Conclui-se que os policiais penais estão vulneráveis tanto nas dimensões individuais, sociais e programáticas. o que impacta negativamente em sua saúde mental. Diante desse cenário, torna-se essencial desenvolver medidas abrangentes para promover a saúde mental desses profissionais que desempenham funções na segurança pública. |
Abstract: | The objective was to analyze the personal, social and programmatic vulnerabilities associated with the mental health of criminal police officers in the state of Ceará. Cross-sectional research, carried out in prison units in all macro-regions of the State of Ceará, from April 2022 to July 2023. To carry out this research, a sample of 344 criminal police officers was used. Participants responded to the Anxiety and Depression Scale (HAD), and the Multi-Attitudinal Suicide Tendency Scale (EMTAS). The data were organized and analyzed in the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) v.23.0 softwares, for Windows®, it was used to build the database and statistical treatment. The research was approved by the Ethics and Research Committee of the Federal University of Ceará, under opinion 3,921,161. Participants ranged in age from 31 to 40 years (67.5%), were male, cisgender (77%) and had brown skin color (70.6%). More than half were married (66.4%) and had children (66.6%). Regarding education, (57.6%) had higher education. Regarding symptoms of anxiety and depression, it was noticed that (20.4%) had levels of anxiety and (12.3%) depression. In the multi-day scale of suicide tendency, around (21.3%) of the police officers stated that they had already had suicidal thoughts, and (2.6%) of them revealed that they had already attempted suicide. It was observed that police officers without a partner had a higher prevalence of having anxiety symptoms (p=0.008). Furthermore, people under 40 years of age were more likely to develop anxiety symptoms. Criminal police officers with comorbidities are 2 or 3 times, respectively, more likely to have symptoms of anxiety and depression. Those who had an inadequate frequency of physical activity had a higher prevalence of developing symptoms of anxiety (p=0.033) and depression (p=0.012). Those who did not have frequent leisure activities had a higher prevalence of depression symptoms (p=0.028). It was noted that police officers who suffered threats against their lives were more vulnerable to anxiety (p=0.044), and had a 2 times higher prevalence of depression (p=0.001). It was noticed that professionals who thought about leaving the police had twice the prevalence of anxiety symptoms (p= 0.001), dissatisfaction with duty schedule had a higher prevalence of anxiety symptoms (p=0.043) and depression (p=0.022). Police officers who suffer violence in the workplace are 3 and 4 times, respectively, more likely to have symptoms of anxiety (p=0.000) and depression (p=0.000). The data shows that criminal police officers are vulnerable in both individual, social and programmatic dimensions. which negatively impacts your mental health. Given this scenario, it is essential to develop comprehensive measures to promote the mental health of these professionals who perform public security roles. |
URI : | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79032 |
Lattes del autor: | http://lattes.cnpq.br/5929041790371391 |
ORCID del tutor: | http://orcid.org/0000-0003-3837-4131 |
Lattes del tutor: | http://lattes.cnpq.br/6862658087106562 |
Lattes del co-asesor: | http://lattes.cnpq.br/2355528119282427 |
Derechos de acceso: | Acesso Embargado |
Aparece en las colecciones: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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2024_dis_mclp.pdf Until 2026-10-13 | Publicação de artigo científico | 2,23 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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