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Type: Dissertação
Title: Caracterização geológica e modelagem 3D da mina antas norte, província Mineral de Carajás, Brasil
Authors: Paula, Rafael Nascimento
Advisor: Huhn, Sergio Roberto Bacelar
Co-advisor: Magini, Christiano
Keywords in Brazilian Portuguese : Depósito ISCG;Carajás;Modelagem geológica
Knowledge Areas - CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Issue Date: 2023
Citation: PAULA, Rafael Nascimento. Caracterização geológica e modelagem 3D da mina antas norte, província Mineral de Carajás, Brasil. 2023. 91 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Abstract in Brazilian Portuguese: A mina Antas Norte está localizada na porção sudeste do Cráton Amazônico, na Província Mineral de Carajás. O corpo de minério encontra-se ao longo de uma zona de cisalhamento secundária NE- SW e é hospedado pelas rochas metavulcânicas máficas e félsicas do Supergrupo Itacaiúnas que foram, em quase sua totalidade, modificadas pelas alterações. O trabalho de campo e os dados petrográficos permitiram reconhecer uma associação de alterações hidrotermais que iniciou com a alteração sódica (albita) e foi seguida por alterações potássica (biotita + escapolita), cálcica (anfibólio + apatita), silicificação (quartzo) e, finalmente, propilítica (clorita + epidoto + calcita). As rochas metavulcânicas foram alteradas sob regimes deformacionais que passaram de dúctil- frágil a frágil. Estando associada à alteração cálcica e ocorrendo de forma maciça, brechada ou em veios e vênulas, a mineralização do depósito produziu uma associação de minério composta principalmente por calcopirita, pirrotita e pirita, tendo como fase acessória ilmenita, esfalerita e pentlandita. Essas associações de alterações e minérios indicam que o sistema hidrotermal evoluiu com diminuição da temperatura, da salinidade e do pH. Diferente dos outros depósitos que ocorrem em Carajás, Antas Norte não apresenta a fase de óxido de ferro, apenas sulfetos de ferro. Diante desse fato, a melhor classificação para ele seria ISCG (Iron sulfide copper-gold), um subtipo do grande grupo IOCG (Iron oxide copper-gold). Um modelo 3D das diferentes alterações e da mineralização foi gerado usando dados de 157 furos de sondagem e 18 seções. O modelo revelou a importância da zona de cisalhamento para a formação do depósito, como também a geometria dos corpos. O corpo mineralizado tem forma tabular subvertical, podendo chegar até 350 metros de comprimento ao longo do strike, 200 metros de comprimento em profundidade e 35 metros de largura. O modelo foi responsável também por mostrar que a mineralização continua aberta em profundidade, porém, necessitando de um volume maior de dados para seu detalhamento.
Abstract: Part of the Carajás Mineral Province, the Antas Norte mine is located in the southeast portion of the Amazon Craton. The ore body lies along an NE-SW secondary shear zone and is hosted by the mafic and felsic metavolcanic rocks of the Itacaiúnas Supergroup that were, almost in their entirety, modified by alterations. Fieldwork and petrographic data made it possible to recognize an association of hydrothermal alterations that began with sodic alteration (albite) and was followed by potassic alterations (biotite + scapolite), calcic alterations (amphibole + apatite), silicification (quartz), and, finally, propylitic (chlorite + epidote + calcite). Metavolcanic rocks were altered under deformational regimes that went from ductile-brittle to brittle. Being associated with calcic alteration and occurring massively, brecciated, or in veins and venules, the mineralization of the deposit produced an ore association composed mainly of chalcopyrite, pyrrhotite, and pyrite, with ilmenite, sphalerite, and pentlandite as accessory phases. These associations of alterations and ores indicate that the hydrothermal system evolved with a decrease in temperature, salinity, and pH. Unlike other deposits that occur in Carajás, Antas Norte does not have an iron oxide phase, only iron sulfides. Given this fact, the best classification for it would be ISCG (iron sulfide copper-gold), a subtype of the large IOCG group (iron oxide copper-gold). A 3D model of the different alterations and mineralization was generated using data from 157 drill holes and 18 sections. The model revealed the importance of the shear zone for the formation of the deposit as well as the geometry of the bodies. The mineralized body has a sub-vertical tabular shape, reaching up to 350 meters in length along the strike, 200 meters in depth, and 35 meters in width. The model was also responsible for showing that the mineralization remains open at depth, requiring a greater volume of data for detail.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76408
Author's Lattes: http://lattes.cnpq.br/7347298036349584
Advisor's Lattes: http://lattes.cnpq.br/8300112478321112
Co-advisor's Lattes: http://lattes.cnpq.br/1966952635205319
Access Rights: Acesso Aberto
Appears in Collections:DGL - Dissertações defendidas na UFC

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