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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFurtado Filho, João Ernani-
dc.contributor.authorOliveira, Lucas Assis-
dc.date.accessioned2024-01-23T19:52:25Z-
dc.date.available2024-01-23T19:52:25Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Lucas Assis. Delírios nervosos: o Rio de Janeiro de Orestes Barbosa. 2023. 310 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História Social, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75950-
dc.description.abstractFollowing Orestes Barbosa (1893-1966), poet, chronicler and lyricist, this work deals with issues relating to literary and artistic life in Rio de Janeiro, from Francisco Pereira Passos' "bota-abaixo" to the 1940s. Author of the books “Ban-ban-ban!” (1923) and “Samba: sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores” (1933), among other titles, the work and trajectory of Orestes Barbosa registers (and seek to reflect on) modern Rio in its most prominent aspects, such as urban transformations, the decline of the "modinha seresteira", as well as the origin of samba and the “civilization” of the poetry of this repertoire. Examining the chronicle of Orestes and his contemporaries makes it possible to understand the particularities and “dilemmas” of literary life in the period, between journalism and literature, between the “prostitution of talent” and academic ennoblement. A prolific chronicler, Orestes' shorthand writing fits the newspaper page, making the press his arena, where he imprints the “sensation” of everyday life in Rio. From the demolition of Morro do Castelo (1922), Orestes considers that the poet and troubadour Catulo da Paixão Cearense did not accompany, musically and poetically, the modernization of the city, recalling the demolitions of Pereira Passos (1902-1906) and the police persecution of the serenade at the dawn of the century. In the 1930s, unlike Catulo, who had turned to "sertaneja" poetry, Orestes Barbosa claimed to be the “civilizer” of samba lyrics, by introducing technical artifacts (lamp, illuminated advertisements, elevator, skyscraper, automobile and asphalt, for example) and urban “dramas”. Singer Francisco Alves, one of his main musical partners, embodies, in modern Rio, the stellar figure of the revue theater, the radio and the recording industry, tensioning the debate around artistic professionalization and the origins of samba. Journalism and music, chronicle and lyrics, in a metalinguistic exercise, finally give an understanding of the issues that affect the journalist-poet's estrus and the aspects of literary and artistic professionalization of his time.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDelírios nervosos: o Rio de Janeiro de Orestes Barbosapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrNo rastro de Orestes Barbosa (1893-1966), poeta, cronista e letrista, a presente tese versa sobre questões referentes à vida literária e artística no Rio de Janeiro, do bota-abaixo de Pereira Passos aos anos de 1940. Autor dos livros “Ban-ban-ban!” (1923) e “Samba: sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores” (1933), entre outros títulos, a obra e a trajetória de Orestes Barbosa registram (e buscam refletir sobre) o Rio moderno nos seus aspectos mais salientes, como as transformações urbanas, a decadência da modinha seresteira, bem como as origens do samba e a “civilização” da poesia deste repertório. O exame da crônica de Orestes e de seus contemporâneos compreende as particularidades e os “dilemas” da vida literária do período, pretensamente dividida entre o jornalismo e a literatura, entre a “prostituição do talento” e a nobilitação acadêmica. Cronista prolífico, a escrita taquigráfica de Orestes ajusta-se à página do jornal, fazendo da imprensa a sua arena, onde imprime a “sensação” do cotidiano carioca. À época da derrubada do Morro do Castelo (1922), Orestes avalia que o poeta e trovador Catulo da Paixão Cearense não acompanhou, musical e poeticamente, a modernização da cidade. Nos anos de 1930, ao contrário de Catulo, que havia se voltado para a poesia sertaneja, Orestes Barbosa reivindicava ser o “civilizador” das letras do samba, ao introduzir os artefatos técnicos (abajur, anúncios luminosos, elevador, arranha-céu, automóvel e asfalto, por exemplo) e os “dramas” urbanos. O cantor Francisco Alves, um dos principais parceiros musicais de Orestes, encarna, no Rio moderno, a figura estelar do teatro de revista, do rádio e do disco, tensionando o debate em torno da profissionalização artística e das origens do samba. Jornalismo e música, crônica e letra, em exercício metalinguístico, dão a entender as questões que incidem no estro do jornalista-poeta e sobre os aspectos da profissionalização literária e artística de seu tempo.pt_BR
dc.subject.ptbrOrestes Barbosapt_BR
dc.subject.ptbrRio de Janeiropt_BR
dc.subject.ptbrSambapt_BR
dc.subject.ptbrCrônicapt_BR
dc.subject.enChroniclept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
local.date.available2024-01-22-
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