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Tipo: Dissertação
Título: Lugar Público (1965) e a estética do Cinema Marginal
Autor(es): Oliveira Junior, Fernando Gleibe de
Orientador: Silva, Carlos Augusto Viana da
Palavras-chave em português: Literatura;Cinema Marginal;José Agrippino de Paula
Palavras-chave em inglês: Literature;Marginal Cinema
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Data do documento: 2023
Citação: OLIVEIRA JUNIOR, Fernando Gleibe de. Lugar Público (1965) e a estética do Cinema Marginal. Orientador: Carlos Augusto Viana da Silva. 2023. 127 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Resumo: Nos estudos sobre literatura e cinema no Brasil, existe um foco especial no Cinema Novo, movimento que dialogou intensamente com as letras brasileiras e trouxe às telas adaptações de narrativas clássicas de nossa literatura, como Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos, que foi levado ao cinema por Nelson Pereira dos Santos. No entanto, no que se refere a outro grupo de grande destaque na história do cinema do país, poucos pesquisadores têm analisado a relação entre Cinema Marginal e a narrativa literária. Nessa possível aproximação, a figura de José Agrippino de Paula ganha destaque, porque o multiartista passou pelo cinema e pela literatura, sendo o diretor do impactante longa-metragem Hitler IIIº Mundo (1968) e escritor de romances e peças teatrais. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é comparar Lugar Público (1965), primeiro romance do artista paulista, com a estética do Cinema Marginal. Buscando responder a pergunta se existiu de fato uma estética marginal antes do Cinema Marginal, utilizamos a pesquisa bibliográfica para analisar o romance e filmes do movimento, com o amparo teórico de estudiosos como Ramos (1987, 2018), Xavier (2003, 2004, 2012), Stam (1995, 2006, 2019), Robbe-Grillet (1969), Benjamin (1987) e Adorno (2003, 2009), dentre outros pesquisadores relevantes. Da análise, concluímos que, antes mesmo de existir o primeiro filme representante da estética do Cinema Marginal, Agrippino já construía, com Lugar Público, uma obra marginal.
Abstract: In studies on literature and cinema in Brazil, there is a special focus on Cinema Novo, a movement that intensely dialogued with Brazilian literature and brought to the screen adaptations of classic narratives from our literature, such as Vidas Secas (1938), by Graciliano Ramos, which was taken to the cinema by Nelson Pereira dos Santos. However, with regard to another group of great prominence in the history of the country's cinema, few researchers have studied the relationship between Marginal Cinema and literary narrative. In this possible approach, the figure of José Agrippino de Paula stands out, because the multi-artist has worked in cinema and literature, being the director of the impactful feature film Hitler IIIº Mundo (1968) and a writer of novels and plays. In this context, the objective of this research is to compare Lugar Público (1965), the artist's first novel, with the aesthetics of Cinema Marginal. Seeking to answer the question whether there actually existed a marginal aesthetic before Marginal Cinema, we used bibliographical research to analyze the novel and films of the movement, with the theoretical support of scholars such as Ramos (1987, 2018), Xavier (2003, 2004, 2012), Stam (1995, 2006, 2019), Robbe-Grillet (1969), Benjamin (1987) e Adorno (2003, 2009), among other relevant researchers. From the analysis, we have concluded that, even before the first film representing the aesthetics of Marginal Cinema existed, Agrippino had already created, with Lugar Público, a marginal work.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75304
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/1882710991198107
ORCID do Orientador: https://orcid.org/0000-0002-1962-8805
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/3316600178531895
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGLE- Dissertações defendidas na UFC

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