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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74391
Type: | Tese |
Title: | Avaliação da estabilidade do espaço aéreo superior posterior em pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular em acompanhamento mínimo de 8 anos |
Authors: | Azevedo, Nayana Oliveira |
Advisor: | Nogueira, Renato Luiz Maia |
Co-advisor: | Carvalho, Abrahão Cavalcante Gomes de Souza |
Keywords in Brazilian Portuguese : | Cirurgia Ortognática;Manuseio das Vias Aéreas;Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico |
Keywords in English : | Orthognathic Surgery;Airway Management;Cone Beam Computed Tomography |
Knowledge Areas - CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL |
Issue Date: | 2023 |
Citation: | AZEVEDO, Nayana Oliveira. Avaliação da estabilidade do espaço aéreo superior posterior em pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular em acompanhamento mínimo de 8 anos. 2023. 57 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74391. Acesso em: 19 set. 2023. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | A cirurgia ortognática é uma das principais opções de tratamento na correção de deformidades dento-esqueléticas. Estudos realizados nas últimas décadas já comprovaram que os avanços bimaxilares aumentam o espaço das VASPs tanto em análises bidimensionais quanto nas volumétricas. Entretanto a avaliação a longo prazo ainda é escassa, necessitando de aprofundamento nesses aspectos. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa é avaliar retrospectivamente a VASP no seu volume total e separadamente das regiões nasofaríngea, orofaríngea e hipofaríngea e quantificar a área axial mínima na via aérea. Utilizando uma amostra de conveniência de uma clínica particular em Fortaleza-CE, foram selecionados 20 pacientes baseados nos critérios de inclusão e exclusão, com tomografias a serem analisadas no préoperatório imediato (T0), pós-operatório imediato de 15 até 30 dias (T1), pós-operatório intermediário de 5 meses a 01 ano (T2) e pós-operatório tardio após no mínimo 8 anos de acompanhamento (T3) e submetidos a análise estatística. Os resultados da análise descritiva evidenciaram média de idade de 27,4 anos, 55% da amostra sendo do sexo feminino, divisão igual entre pacientes Classe II e Classe III e 60% das cirurgias envolveram o mento. Na análise do volume observou-se que em todos os tempos houve aumento do tamanho deste quando comparado com T0. Na região de nasofaringe quando comparado T3 com T0 houve um ganho significativo de 32,6% saindo de 4644±2355 mm3 para 6160±1516 mm3 com p=0,014. Para a região de orofaringe, a diferença estatisticamente relevante foi em T1 com aumento de 44, 8% e p=0,036. Já em análise para a hipofaringe não houve diferença significativa em nenhum dos tempos avaliados, entretanto ao analisarmos a VASP em sua totalidade observou-se aumento tanto em T1 quanto em T3 em relação a T0 com aumentos de 28,7% e 23,1%, respectivamente e valores de p=0,013 em T1 e p=0,017 em T3. Para a comparação dos dados em relação à área mais constrita, o aumento apresentou-se significativo apenas em T3, com os valores médios e de desvio padrão saindo de 146,3±93,5 mm3 para 208,4±112,9 mm3, representando um ganho de 42,4% e p=0,035. Dessa forma, observou-se que após uma média de 10 anos de pós-operatório os ganhos de volume e área mais constrita nas VASPs são estatisticamente significativos em volume total e AC, mas podendo aumentar ou diminuir com o tempo, entretanto não houve diferença entre pacientes Classe II ou III perante a essa resposta, pois ambos foram submetidos a avanços. Então se faz necessário entender quais fatores que podem influenciar nessa resposta. |
Abstract: | Orthognathic surgery is one of the main successful options for correcting dentoskeletal deformities. Studies conducted in recent decades have already demonstrated that bimaxillary advancements increase the PUA space both in two-dimensional and volumetric analyses. However, long-term evaluation using standardized exams and comparisons at different follow-up times is still scarce, requiring further investigation in these aspects. Thus, the objective of this research is to retrospectively evaluate the PUA by quantifying its minimum axial area in its entirety and total volume, separately in the nasopharyngeal, oropharyngeal, and hypopharyngeal regions in patients undergoing bimaxillary advancement with or without mentoplasty. Using a convenience sample from a private clinic in Fortaleza-CE, 20 patients were selected based on inclusion and exclusion criteria, with computed tomography scans to be analyzed at the immediate preoperative (T0), immediate postoperative at 15 to 30 days (T1), intermediate postoperative at 5 months to 1 year (T2), and late postoperative after at least 8 years of follow-up (T3) and the statistics analyses were performed. The results of the descriptive analysis showed a mean age of 27.4 years, with 55% of the sample being female. There was an equal distribution between Class II and Class III patients, and 60% of the surgeries involved the chin. In the volume analysis, an increase in size was observed at all time points compared to T0. In the nasopharyngeal region, there was a significant gain of 32.6%, from 4644±2355 mm3 to 6160±1516 mm3, when comparing T3 to T0 (p=0.014). For the oropharyngeal region, the statistically significant difference was observed at T1, with an increase of 44.8% (p=0.036). However, there was no significant difference in the hypopharyngeal analysis at any of the evaluated time points. Nevertheless, when analyzing the PUA, an increase was observed at both T1 and T3 compared to T0, with increases of 28.7% and 23.1%, respectively, and p-values of 0.013 at T1 and 0.017 at T3. When comparing the data regarding the most constricted area, a significant increase was observed only at T3, with mean values and standard deviations going from 146.3±93.5 mm3 to 208.4±112.9 mm3, representing a gain of 42.4% (p=0.035). Thus, it was observed that after an average of 10 years postoperatively, the gains in volume and the most constricted area in the PUA are real and can increase or decrease over time. However, there was no difference between Class II or Class III patients in this response, as both underwent advancements. Therefore, it is necessary to understand the factors that may influence this response. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74391 |
Author's Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5111159570577983 |
Advisor's ORCID: | https://orcid.org/0000-0003-1940-0402 |
Advisor's Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5967123537315636 |
Co-advisor's ORCID: | https://orcid.org/0000-0002-0581-2468 |
Co-advisor's Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5140612862173260 |
Access Rights: | Acesso Aberto |
Appears in Collections: | DCOD - Teses defendidas na UFC |
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