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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74190
Tipo: | Tese |
Título : | Inquérito sobre a mediação parental do tempo de tela na primeira infância |
Autor : | Benevides, Jéssica Lima |
Tutor: | Gubert, Fabiane do Amaral |
Palabras clave en portugués brasileño: | Enfermagem Pediátrica;Saúde da Criança;Educação em Saúde;Tempo de Tela |
Palabras clave en inglés: | Pediatric Nursing;Child Health;Health Education;Screen Time |
Áreas de Conocimiento - CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Fecha de publicación : | 2023 |
Citación : | BENEVIDES, Jéssica Lima. Inquérito sobre a mediação parental do tempo de tela na primeira infância. 2023. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/74190. Acesso em: 05 set. 2023. |
Resumen en portugués brasileño: | O uso de dispositivos de mídia, tais como televisão, vídeo games, tablets e smartphones, estão cada vez mais presente no cotidiano das famílias, principalmente após a pandemia por COVID-19, inclusive nos anos iniciais da infância. Fato que cria novos desafios aos pais, educadores e profissionais de saúde, incluindo a enfermagem, que concerne à mediação do uso das telas por crianças e adolescentes para redução de riscos e potencialização das oportunidades on-line. A teoria da mediação parental propõe que os pais usem diferentes estratégias de comunicação interpessoal para mediar e mitigar os efeitos negativos do uso de dispositivos de mídias na vida de seus filhos. Três estilos de mediação parental podem ser destacados: a abordagem restritiva, seguido da mediação ativa, com caráter instrutivo e/ou regulatório, e a co-visualização. A partir do exposto, o estudo objetivou compreender os comportamentos e hábitos relacionados ao uso de telas por crianças de até 5 anos e seus cuidadores durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de um inquérito transversal, com etapa de adaptação transcultural da escala “Parental Media Guidance Scale”. A coleta de dados ocorreu nos meses de junho, julho e agosto de 2021 período no qual o estado do Ceará encontrava-se em isolamento social rígido devido a pandemia por COVID-19. Assim, o cenário de pesquisa foi virtual. A amostra final foi composta pelos 417 questionários devolvidos pelos pais ou responsáveis maiores de idade de crianças de zero a cinco anos. Foram utilizados os instrumentos: Questionário sociodemográfico e de saúde; Questionário sobre Uso Familiar dos Dispositivos de Mídia e “Parental Media Guidance Scale”, os quais foram enviados aos sujeitos por meio de um link. Para aplicação do questionário foi realizada inicialmente a tradução e adaptação transcultural da escala “Parental Media Guidance Scale”. Os dados foram tabulados, analisados e expostos em tabelas e gráficos. Testes utilizados foram: qui-quadrado de Pearson e razão de verossimilhança. Os aspectos éticos foram atendidos, sendo aprovados pelo COMEPE da UFC sob CAAE 28201319.0.0000.5054. Encontrou-se associação significativa entre os estilos de mediação parental instrutivo (p=0,026) e covisulização (p<0,0001) e a faixa etária das crianças. Bem como entre o estilo de mediação parental instrutivo e a renda (p=0,031) e o estado civil dos pais (p=0,04). Havendo ainda associação significativa entre o estilo de covisualização e o tempo de tela das crianças e entre o estilo restritivo e o tempo de tela dos pais. Sobre os hábitos de uso de telas, os dispositivos mais acessados pelas famílias foram os smartphones e as smartTVs. O tempo de tela das crianças apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis faixa etária da criança (p=0,000), estado civil dos pais (p=0,017) e renda familiar (p=0,018). Já o tempo de tela dos pais apresentou associação significativa com o estado civil (p=0,028) e a renda familiar (p=0,039). A média de tempo de tela das crianças foi de 2,72 horas/dia e a dos pais foi de 7,37 horas/dia. Conclui-se que a Parental Media Guidance Scale foi traduzida, adaptada e validada para a aplicação em pais e/ou responsáveis de crianças na primeira infância. Os pais apresentaram estilo de mediação predominantemente restritivo. Destacando-se que, apesar da prevalência por posturas mais restritivas, os mesmos pais também mencionavam estratégias consideradas instrutivas. Retratando que os estilos não são estáticos dentro das famílias e que as estratégias podem variar de acordo com as diferentes situações vivenciadas no dia a dia. Os resultados desse estudo podem ser utilizados como direcionador das práticas de promoção da saúde de enfermeiros voltada à saúde da criança, ressaltando a importância de não apenas transferir as informações recomendadas pelos órgãos de referência, mas ajustar tais orientações às realidades de cada família, individualizando inclusive as estratégias de orientação. Logo, incluir a mediação do tempo de tela como pauta relevante para promoção da saúde das famílias brasileiras deve nortear as agendas de criação e aprimoramento de políticas públicas voltadas ao bem-estar das famílias. Sobretudo no que concerne a valiosa oportunidade de trabalhar problemas de saúde pública na primeira infância, pois ajustes para essa faixa etária podem impactar significativamente hábitos que influenciarão o decorrer da vida das populações num futuro próximo. |
Abstract: | The use of media devices, such as television, video games and devices such as tablets and smartphones, has been increasingly present in the daily life of the population, especially after the COVID-19 pandemic, including in the early years of childhood. This creates new challenges for parents, educators and health professionals in the world, including nursing, that mediates the use of screens by children and adolescents to reduce risks and enhance online opportunities. Parental mediation theory proposes that parents use different interpersonal communication strategies to mediate and mitigate the negative effects of using media devices on their children's lives. Three styles of parental mediation can be highlighted: the restrictive approach, followed by active mediation, with an instructive and/or regulatory character, and co-visualization. Based on the above, the study aimed to understand behaviors and habits related to screen use by children up to 5 years old and their caregivers during the COVID-19 pandemic. This is a cross sectional survey, with a cross-cultural adaptation stage of the “Parental Media Guidance Scale”. Data collection took place in June, July and August 2021, a period in which the state of Ceará was in strict social isolation due to the COVID-19 pandemic. Thus, the research scenario was virtual. The final sample consisted of 417 questionnaires returned by parents or legal guardians of children aged zero to five years. The following instruments were used: Sociodemographic and health questionnaire; Questionnaire on Family Use of Media Devices and “Parental Media Guidance Scale”, which were sent to subjects through a link. For the application of the questionnaire, the translation and cross-cultural adaptation of the “Parental Media Guidance Scale” was initially carried out. Data were tabulated, analyzed and displayed in tables and graphs. Tests used were: Pearson's chi-square and likelihood ratio. The ethical aspects were met, being approved by the COMEPE of UFC under CAAE 28201319.0.0000.5054. A significant association was found between instructive parental mediation styles (p=0,026) and co-vising (p<0,0001) and the age group of the children. As well as between the instructive parental mediation style and income (p=0,031) and the parents' marital status (p=0,04). There was still a significant association between the co-viewing style and the children's screen time and between the restrictive style and the parents' screen time. Regarding screen use habits, the devices most accessed by families were smartphones and smartTVs. The children's screen time showed a statistically significant association with the variables age group of the child (p=0,000), parents' marital status (p=0,017) and family income (p=0,018). Parents' screen time was significantly associated with marital status (p=0.028) and family income (p=0,039). The children's average screen time was 2.72 hours/day and that of the parents was 7.37 hours/day. It is concluded that the Parental Media Guidance Scale was translated, adapted and validated for application to parents and/or guardians of children in early childhood. Parents had a predominantly restrictive mediation style. It is noteworthy that, despite the prevalence of more restrictive postures, the same parents also mentioned strategies considered instructive. Portraying that styles are not static within families and that strategies can vary according to the different situations experienced on a daily basis. The results of this study can be used as a guide for nurses' health promotion practices focused on child health, emphasizing the importance of not only transferring the information recommended by reference bodies, but also adjusting such guidelines to the realities of each family, including individualizing the orientation strategies. Therefore, including the mediation of screen time as a relevant guideline for promoting the health of Brazilian families should guide agendas for creating and improving public policies aimed at the well-being of families. Especially with regard to the valuable opportunity to work on public health problems in early childhood, as adjustments for this age group can significantly impact habits that will influence the course of people's lives in the near future. |
URI : | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74190 |
ORCID del autor: | https://orcid.org/0000-0003-0598-9148 |
Lattes del autor: | http://lattes.cnpq.br/6762959039820521 |
ORCID del tutor: | orcid.org/0000-0003-3016-9619 |
Lattes del tutor: | http://lattes.cnpq.br/5035858383519296 |
Derechos de acceso: | Acesso Embargado |
Aparece en las colecciones: | DENF - Teses defendidas na UFC |
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