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Tipo: Dissertação
Título: Preditores de diagnóstico e avaliação da eficácia do aparelho intraoral de avanço mandibular no tratamento da apneia obstrutiva do sono grave
Autor(es): Coelho, Itala Lais Rodrigues
Orientador: Chaves Júnior, Cauby Maia
Palavras-chave: Apneia Obstrutiva do Sono;Cefalometria;Polissonografia;Placas Oclusais
Data do documento: 13-Jun-2023
Citação: COELHO, Itala Lais Rodrigues. Preditores de diagnóstico e avaliação da eficácia do aparelho intraoral de avanço mandibular no tratamento da apneia obstrutiva do sono grave. 2023. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73897. Acesso em: 09 ago. 2023.
Resumo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é considerada um distúrbio respiratório caracterizado por episódios repetitivos de colapso parcial ou total da via aérea superior durante sono. O aparelho intraoral (AIO) é uma opção terapêutica para o tratamento da AOS. O objetivo desse trabalho foi analisar possíveis preditores de diagnóstico antropométricos e cefalométricos em indivíduos com AOS grave. Também foi avaliada eficácia do AIO de avanço mandibular no tratamento da AOS grave. Participaram desse estudo retrospectivo 36 pacientes com AOS grave e estes foram tratados com um AIO de avanço mandibular titulável e individualizado. A eficácia do tratamento foi avaliada através de polissonografia tipo I (PSG), as quais foram realizadas antes (T0) e após o tratamento com AIO (T1). A análise cefalométrica apontou a presença de face hiperdivergente e mandíbula com micrognatia e retrognatia. Espaço faríngeo superior e médio diminuídos em homens e mulheres; com o espaço aéreo inferior reduzido apenas nas mulheres. As PSG após a terapia com AIO mostraram que a média do índice de apneia e hipopneia (IAH) diminuiu de 41,67 para 12,14 (p<0,001). A saturação mínima aumentou de 81% para 84% (p=0,004*). O índice de dessaturação reduziu de 20,91 e/h para 8,76 e/h (p=0,002*) e o índice de despertar melhorou de 32 e/h para 20 e/h (p=0,001*). Este trabalho mostrou que 25% (n=9) dos indivíduos com AOS grave, tratados com o AIO de avanço mandibular, apresentaram IAH final ≤ 5 e/h; 50% (n=18) obtiveram um IAH final entre 5 - 15 e/h; 8,33% (n=3) apresentaram o IAH final > 15 e/h, com redução de mais de 50% do valor basal e em 16,66% (n=6) dos participantes houve uma redução do IAH final < 50% em relação ao valor basal.
Abstract: Obstructive sleep apnea (OSA) is considered a respiratory disorder characterized by repetitive episodes of partial or total collapse of the upper airway during sleep. The oral appliance therapy (OAT) is a therapeutic option for the treatment of OSA. The aim of this study was to analyze possible anthropometric and cephalometric diagnostic predictors in individuals with severe OSA. The effectiveness of the mandibular advancement AIO in the treatment of severe OSA was also evaluated. Thirty-six patients with severe OSA participated in this retrospective study and were treated with an individualized titratable mandibular advancement AIO. The effectiveness of the treatment was evaluated using type I polysomnography (PSG), which were performed before (T0) and after treatment with AIO (T1). Cephalometric analysis indicated the presence of a hyperdivergent face and a mandible with micrognathia and retrognathia. Decreased upper and middle pharyngeal space in men and women; with reduced lower air space only in women. PSG after AIO therapy showed that the mean apnea hypopnea index (AHI) decreased from 41.67 to 12.14 (p<0.001). Minimum saturation increased from 81% to 84% (p=0.004*). The desaturation index reduced from 20.91 e/h to 8.76 e/h (p=0.002*) and the arousal index improved from 32 e/h to 20 e/h (p=0.001*). This work showed that 25% (n=9) of individuals with severe OSA, treated with the mandibular advancement OA, had a final AHI ≤ 5 e/h; 50% (n=18) had a final AHI between 5 - 15 e/h; 8.33% (n=3) had a final AHI > 15 e/h, with a reduction of more than 50% from the baseline value and in 16.66% (n=6) of the participants there was a reduction in the final AHI < 50 % in relation to baseline value.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73897
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