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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/71365
Tipo: | Tese |
Título : | Maud Mannoni e a experiência analítica |
Título en inglés: | Maud Mannoni and the analityc experience |
Autor : | Escudeiro, Rebeca de Souza |
Tutor: | Fontenele, Laéria Beserra |
Palabras clave : | Maud Mannoni;Experiência analítica;Formação do analista;Transmissão da psicanálise;História da psicanálise;Analytical experience;Analyst training;Transmission of psychoanalysis;History of psychoanalysis |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | ESCUDEIRO, Rebeca de Souza. Maud Mannoni e a experiência analítica. Orientadora: Laéria Beserra Fontenele. 2022. 209 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumen en portugués brasileño: | Esta tese parte da experiência de Maud Mannoni e, ao percorrer sua trajetória, circunda a história do movimento psicanalítico. Temos dois níveis de alcance e abordagem: a história individual de Maud e a história coletiva da psicanálise. Tempos de trabalho que se articulam em um duplo eixo de investigação: a formação do analista e a transmissão da psicanálise. Isso porque, quando acompanhamos o percurso de uma psicanalista, somos encaminhados, indubitavelmente, à trajetória da própria psicanálise. Considerando o lugar central que a experiência com o inconsciente ocupa, reportamo-nos tanto ao transcurso analítico quanto ao processo de expansão e institucionalização da psicanálise. Particularmente em relação à Maud Mannoni, sua obra, além de dialogar intensamente com a história da psicanálise em diversos campos, seja clínico, político ou teórico, demonstra o quanto a posição de enfrentamento dessa psicanalista firmou-se no combate aos encaminhamentos dogmáticos para os quais a psicanálise, em alguns momentos, foi conduzida. Podemos observar suas críticas às tradições que a antecederam, assim como suas ponderações sobre a tradição na qual esteve inserida. Suas proposições, ademais, estenderam-se ao âmbito social e da cultura, tendo na fundação da Escola Experimental de Bonneuil sua expressão emblemática. Mannoni contribuiu e fez avançar, de modos diversos, a pesquisa psicanalítica e sua ética, entendendo sua investigação como um saber que emerge, fundamentalmente, da experiência com o inconsciente. Compreendeu, com isso, que a passagem de analisando a analista, a qual mantém viva a psicanálise, foi ao mesmo tempo o ponto central em torno do qual muitos problemas se produziram ao longo das gerações de psicanalistas. As formulações de Maud Mannoni nos conduziram, assim, à confrontação do traumático e às reflexões acerca do imprescindível trabalho de luto, pensados, por um lado, no que diz respeito aos laços institucionais e à teoria, ao se interpelar as dimensões sectárias que percorrem esses campos na história do movimento psicanalítico; por outro, em relação à travessia do sujeito em análise, sob a forma de passagens. Luto ao qual a experiência analítica equivale, em seu trabalho de laço que aponta para o real. Por fim, comparece a criação – a partir do valor artístico como valor de criação – em sua resposta ao trauma. |
Abstract: | This thesis is based on the experience of Maud Mannoni and, as it goes through her trajectory, it goes around the history of the psychoanalytic movement. We have two levels of scope and approach: the Maud’s individual history and the collective history of psychoanalysis. Two periods of work that are articulated in a double axis of investigation: the formation of the analyst and the transmission of psychoanalysis. This is because, when we follow the path of a psychoanalyst, we are undoubtedly referred to the path of psychoanalysis itself. When considering the central place that unconscious transmission occupies, we refer both to the process of expansion and institutionalization of psychoanalysis, as well as to the analytical course. Particularly in relation to Maud Mannoni, her work, in addition to dialoguing intensely with the history of psychoanalysis in several fields, whether clinical, political or theoretical, demonstrates how much the confrontational position of this psychoanalyst was established in the fight against dogmatic referrals to which psychoanalysis, at times, was conducted. We can observe her criticisms of the traditions that preceded her, as well as her considerations of the tradition in which she was inserted. Her propositions, moreover, extended to the sphere of culture, having in the founding of the Experimental School of Bonneuil its emblematic expression. She contributed and advanced, in different ways, psychoanalytic research and its ethics, understanding her investigation as a knowledge that emerges, fundamentally, from the experience with the unconscious. She understood, therefore, that the passage from analysand to analyst, which keeps psychoanalysis alive, was at the same time the central point around which many problems were produced over the generations of psychoanalysts. Maud Mannoni’s formulations led us, therefore, to reflections about the indispensable work of mourning, thought, on the one hand, with regard to institutional ties and theory, when questioning the sectarian dimensions that run through these fields in the history of the psychoanalytic movement; on the other hand, the crossing of the subject under analysis, in the form of passages that involve the relationship between lack, loss and cause. Mourning to which the analytic experience is equivalent in its bonding work that points to the real. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71365 |
Aparece en las colecciones: | PPGP - Teses defendidas na UFC |
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