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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMaupeou, Samuel Carvalheira de-
dc.contributor.authorPereira, Igo Barbosa-
dc.date.accessioned2022-12-14T14:26:43Z-
dc.date.available2022-12-14T14:26:43Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationPEREIRA, Igo Barbosa. Do trabalho à resistência: a pobreza em Baturité na segunda metade do século XIX. Orientador: Samuel Carvalheira de Maupeou. 2022. 111 f. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós- Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69730-
dc.description pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectBaturitépt_BR
dc.subjectPobreza  pt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.titleDo trabalho à resistência: a pobreza em Baturité na segunda metade do século XIXpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbr Partindo de uma abordagem inserida no campo da História Social, o presente trabalho tem como temática central a pobreza na cidade de Baturité (CE), na segunda metade do século XIX. As fontes utilizadas foram os jornais locais produzidos nas décadas de 80 e 90: os manuscritos do botânico Freire Alemão, que escreveu sobre essa região nesse período; os relatórios dos Presidentes da Província; dentre outras fontes. Procuro analisar como se dava a relação entre pobreza, e consequentemente as pessoas que estavam nessa condição (nelas inseridas os escravizados), com o trabalho submisso, precário e controlado; ao mesmo tempo em que havia um desejo, à época, por mudanças socioeconômicas rumo a uma ideia de progresso importada dos países europeus. Também busco identificar as formas de resistência daqueles mais necessitados, além dos possíveis mecanismos de repressão, utilizados pelas elites locais e/ou governo, para conter a ação dos grupos mais empobrecidos. Em conjunto com essas fontes, selecionadas e analisadas levando em consideração a temática já pré-estabelecida, foram selecionadas e utilizados algumas referências bibliográficas relacionadas com o tema e o período temporal abordado. Constatamos, por exemplo, que o acesso à terra, o uso dos meios repressivos institucionais e para-institucionais, os costumes e a religião cristã foram alguns dos instrumentos utilizados para controlar e adequar o trabalhador ao tipo e as condições de serviço desejado. Essas condições, em sua maioria degradantes, foram contestadas e motivaram movimentos de resistências, sejam eles abertos ou sutis (SCOTT, 2013). Uma conclusão possível nos leva a afirmar que o estado de pobreza, por mais limitante, humilhante e debilitante (MOLLAT, 1989), não retirava dos grupos necessitados sua força de agir e reagir diante das adversidades. Suas ações, pensadas e adaptadas às situações, eram alvos de contramedidas, formando um cenário complexo de lutas, recuos e conformação.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Dissertações defendidas na UFC

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