Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/69576
Tipo: | TCC |
Título: | Estimativa de precipitação por satélites: análise comparativa utilizando produtos IMERG e dados in situ para as capitais nordestinas do Brasil |
Autor(es): | Fonseca, Maria Helena Rocha |
Orientador: | Ferreira, Antônio Geraldo |
Coorientador: | Gosset, Marielle |
Palavras-chave: | Estimativa de precipitação;Satélites;GPM;IMERG |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | FONSECA, Maria Helena Rocha. Estimativa de precipitação por satélites: análise comparativa utilizando produtos imerg e dados in situ para as capitais nordestinas do Brasil. 2022. 110 f. Monografia (Graduação em Ciências Ambientais) – Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumo: | O aprimoramento das técnicas de monitoramento de tempo e clima se torna urgente visto às mudanças climáticas que afetam o planeta. As regiões de clima semiárido, como a região nordestina brasileira, são naturalmente mais vulneráveis a essas mudanças e devem ser um dos focos principais de ações mitigadoras e adaptativas. Nesse contexto, a estimativa de precipitação por satélites surge para suprir demandas de monitoramento em áreas que não possuem medidores pluviométricos in situ, tendo em vista que o Brasil não possui rede de monitoramento suficiente para suprir as necessidades do país. O projeto Global Precipitation Measurement (GPM), desenvolvido pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) em parceria com outras agências espaciais em todo o mundo, é um produto com o objetivo de fornecer estimativas de precipitação por sensores remotos em tempo quase real em todo o globo por meio do agrupamento de informações de outros satélites de microondas e infravermelho com o algoritmo IMERG. Portanto, o objetivo do trabalho consiste em comparar os dados de precipitação estimados por satélites com os coletados in situ por estações e pluviômetros automáticos para as capitais da região nordeste do Brasil. Para a metodologia, foram utilizadas análises estatísticas por meio do coeficiente de correlação de Pearson (r) e do coeficiente de determinação (r2), além dos índices de erro médio absoluto (MAE) e do erro quadrático médio (RSME). Entre as variáveis do IMERG disponíveis, foram empregadas a “Precipitation Cal” e “Precipitation IR”. As capitais localizadas ao norte, como São Luís, Teresina, Fortaleza e Natal, na maior parte dos casos, apresentaram valores acima de 0,85 (correlação forte), tanto para o coeficiente de correlação Pearson (r) quanto para o coeficiente de determinação (r2). Por outro lado, as capitais situadas a leste, obtiveram valores máximos de r = 0,79 e r2 = 63%. Os índices MAE e RSME foram elevados em grande parte das análises, demonstrando a presença de dados outlier no espaço amostral de cada local, além de não fornecer informações tão precisas. Por fim, com relação aos resultados entre as duas variáveis “Precipitation Cal” e “Precipitation IR”, o produto por microondas conseguiu um maior êxito na maioria das estatísticas. Concluiu-se que, mesmo que os dados estimados não sejam tão precisos para alguns lugares, é possível notar que os satélites conseguem identificar chuvas com intensidades variáveis (com uma tendência a subestimar dados para a costa leste do nordeste), fornecer panoramas de distribuição de chuvas ao longo dos dias, permitindo estudos de anomalias climatológicas, avaliação de ciclo diurnos e obtenção de dados para eventos urgentes, como furacões e inundações. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69576 |
Aparece nas coleções: | CIÊNCIAS AMBIENTAIS - TCC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2022_tcc_mhrfonseca.pdf | 9,09 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.