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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/68024
Type: | TCC |
Title: | A percepção das crianças sobre o brincar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental |
Authors: | Aguiar, Debora Cunha de |
Advisor: | Martins, Cristiane Amorim |
Keywords: | Perspectiva das crianças;Brincadeira na escola;Brincadeira na pré-escola |
Issue Date: | 2022 |
Citation: | AGUIAR, Debora Cunha de. A percepção das crianças sobre o brincar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Orientadora: Cristiane Amorim Martins. 2002. 56 f. TCC (Graduação em Pedagogia) - Curso de Graduação em Pedagogia, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | Esse trabalho objetivou descrever como as crianças do último ano da pré-escola e do primeiro ano do Ensino Fundamental percebem a brincadeira. A pesquisa foi realizada com crianças, desses segmentos, matriculadas em uma escola da rede pública do município de Fortaleza. A base teórica foi construída por meio da teoria histórico-cultural de Vigotsky (2008), mais especificamente suas contribuições acerca do conceito de brincadeira e da relação entre o brincar e o desenvolvimento psíquico da criança. Com relação à brincadeira na escola, foram considerados os estudos de Martins (2000; 2009) e de Costa (2012). No que tange à transição da criança da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, Zabalza (1998), Lima(2013) e Mota (2011) foram referências importantes. Já em se tratando da escuta de crianças em pesquisas, autores como Rocha (2008), Campos (2008) foram consultados. Além disso, documentos oficiais, principalmente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), foram considerados. A metodologia utilizada baseia-se na abordagem qualitativa, se caracterizando como um estudo de caso. Foram adotados os seguintes instrumentos para a construção dos dados: sessões de observação, entrevistas com as crianças, elaboração e descrição de desenhos. Foi constatado que as crianças das duas etapas percebem que o recreio é o momento em que podem brincar livremente, expressando, por diversas vezes, que brincadeiras de maior movimentação corporal são proibidas dentro das salas. As crianças desses segmentos percebem o que as professoras tanto demonstram em suas práticas: enquanto o jogo pedagógico é valorizado, não há espaço para brincadeira na sala de aula, nem na sala de referência, exceto em momentos de espera ou em circunstâncias de impossibilidade de utilização do pátio, devido às chuvas. Observou-se, também, que as crianças da EI não consideram os jogos pedagógicos como brincadeira, ao passo que as crianças do EF os percebem tanto como brincadeira, devido ao baixo percentual de atividades lúdicas em sala de aula, quanto como tarefa. Por fim, concluiu-se que as crianças de ambas as etapas pesquisada, não estão sendo ouvidas, pois as professoras não consideram o que elas expressam: que precisam e desejam brincar, que, em geral, não reconhecem os jogos pedagógicos como brincadeiras, e que a presença desses jogos não extingue a necessidade que têm de brincar livremente |
Abstract: | This study aimed to describe how children in the last year of preschool and the first year of elementary school perceive play. The research was carried out with children from these segments, enrolled in a public school in the city of Fortaleza. The theoretical basis was built through Vygotsky's cultural-historical theory (2008), more specifically his contributions about the concept of play and the relationship between playing and the child's psychic development. Regarding playing at school, studies by Martins (2000; 2009) and Costa (2012) were considered. Regarding the transition of children from Early Childhood Education to Elementary School, Zabalza (1998), Lima (2013) and Mota (2011) were important references. In terms of listening to children in research, authors such as Rocha (2008), Campos (2008) were consulted. In addition, official documents, mainly the National Curriculum Guidelines for Early Childhood Education (2009) and the Statute of Children and Adolescents (1990), were considered. The methodology used is based on a qualitative approach, characterized as a case study. The following instruments were adopted for the construction of data: observation sessions, interviews with the children, elaboration and description of drawings. It was found that children in both stages realize that recess is the time when they can play freely, expressing, on several occasions, that games with greater body movement are prohibited inside the classrooms. The children of these segments perceive what the teachers demonstrate so much in their practices: while the pedagogical game is valued, there is no space for playing in the classroom, nor in the reference room, except in moments of waiting or in circumstances of impossibility of use. of the patio, due to the rains. It was also observed that the EI children do not consider the pedagogical games as a game, while the PE children perceive them both as a game, due to the low percentage of recreational activities in the classroom, and as a task. Finally, it was concluded that the children of both stages researched, are not being heard, because the teachers do not consider what they express: that they need and want to play, that, in general, they do not recognize pedagogical games as games, and that the presence of these games does not extinguish their need to play freely. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68024 |
Appears in Collections: | PEDAGOGIA - TCC |
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