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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/65057
Tipo: | Dissertação |
Título : | Degradação ambiental e desenvolvimento rural no Brasil |
Autor : | Alves, Antonia Gislayne Moreira |
Tutor: | Campos, Kilmer Coelho |
Palabras clave : | degradação ambiental;desenvolvimento rural;Brasil |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | ALVES, Antonia Gislayne Moreira. Degradação ambiental e desenvolvimento rural no Brasil. 2022. 75 f. Dissertação (Mestrado em Economia Rural) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumen en portugués brasileño: | Diante da preocupação mundial a respeito da intervenção humana sobre o meio ambiente, a degradação ambiental está entre as principais temáticas investigadas devido aos seus prejuízos ambientais, sociais e econômicos. No Brasil, a agropecuária é considerada como uma das atividades que mais ocasionam esse desgaste. A presente dissertação é abordada em dois ensaios. O primeiro, denominado “Degradação ambiental e a agropecuária no Brasil”, teve como objetivo principal mensurar a proporção de degradação ambiental resultante da agropecuária a partir da aplicação do Índice Geral de Degradação Ambiental Agropecuária (IGDAA) e, com base neste, agrupar os municípios similares. Os dados são provenientes do Censo Agropecuário (2017) e aplicadas as técnicas de análise fatorial e clusters. Foram encontrados quatro fatores de degradação, a saber: potencial de desgaste do solo pelas tecnologias mecânicas, bioquímicas e pela desinformação (F1), potencial de desgaste do solo, água e saúde pelo não preparo da terra e agrotóxicos (F2), potencial de desgaste do solo pela irrigação e controle de pragas (F3) e, potencial de desgaste ambiental pela atividade pecuária (F4), explicando 72% da variância total dos dados. O Brasil apresentou um índice médio de 0,29, indicando que mais de um quarto de seu território enfrenta problemas de degradação. Os três grupos evidenciaram que mais de 50% dos municípios se enquadram em médio (cluster 2) e alto (cluster 3) IGDAA, alocados em grande parte nas Regiões Sul e Sudeste. As demais regiões tiveram maior concentração no cluster 1 (baixo potencial a degradação). Em particular, a distinção no nível de degradação reflete a modernização agrícola das localidades. O segundo ensaio, intitulado “Degradação ambiental e sua relação com o desenvolvimento rural no Brasil”, teve como proposta a análise das relações entre indicadores de degradação ambiental agropecuária e desenvolvimento rural por meio da análise de correlação canônica. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad, 2015). Os resultados apontaram que há uma relação linear entre os dois conjuntos de variáveis e que quatro das dez correlações canônicas geradas são necessárias para descrevê-la. Assim, os indicadores de desenvolvimento rural são importantes para explicar a degradação ambiental. A formação das variáveis canônicas de degradação ambiental foi influenciada, principalmente, pelo uso de mecanização, adubos e corretivos. Além desses indicadores, as maiores correlações entre as variáveis originais e canônicas ocorreu pela utilização de agrotóxicos, irrigação, controle de doenças e parasitas nos animais. A influência das variáveis explicativas (desenvolvimento rural) sobre a dimensão de degradação tevemaiores correlações ligadas ao acesso à diversificação e funcionalidades produtivas pela internet, à pressão demográfica pelo crescimento populacional e o valor da produção por área. A medida de redundância mostrou que 75,93% da variância do conjunto de degradação é explicada pelo desenvolvimento rural. Portanto, mediante as evidências encontradas, concluise que tomar conhecimento da realidade acerca da degradação ambiental em virtude da agropecuária bem como sua relação com desenvolvimento rural, é um ponto de partida fundamental para que medidas em vista da mitigação de seus efeitos nocivos possam ser tomadas. |
Abstract: | Faced with the worldwide concern about human intervention on the environment, environmental degradation is among the main themes investigated due to its environmental, social and economic damages. In Brazil, agriculture is considered one of the activities that most cause this wear and tear. The present dissertation is approached in two essays. The first, called “Environmental Degradation and Agriculture in Brazil”, had as main objective to measure the proportion of environmental degradation resulting from agriculture from the application of the General Agricultural Environmental Degradation Index (IGDAA) and, based on this, group the municipalities similar. The data comes from the Agricultural Census (2017) and applied the techniques of factor analysis and clusters. Four degradation factors were found, namely: potential for soil wear by mechanical and biochemical technologies and misinformation (F1), potential for soil wear, water and health due to non-preparation of land and pesticides (F2), potential for wear and tear of soil by irrigation and pest control (F3) and, potential for environmental damage by livestock activity (F4), explaining 72% of the total variance of the data. Brazil presented an average index of 0.29, indicating that more than a quarter of its territory faces degradation problems. The three groups showed that more than 50% of the municipalities fall into the medium (cluster 2) and high (cluster 3) IGDAA, allocated largely in the South and Southeast regions. The other regions had a higher concentration in cluster 1 (low potential for degradation). In particular, the distinction in the level of degradation reflects the agricultural modernization of the localities. The second essay, entitled “Environmental degradation and its relationship with rural development in Brazil”, proposed the analysis of the relationship between agricultural environmental degradation indicators and rural development through canonical correlation analysis. The data are from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2017) and the National Household Sample Survey (Pnad, 2015). The results showed that there is a linear relationship between the two sets of variables and that four of the ten canonical correlations generated are necessary to describe it. Thus, rural development indicators are important to explain environmental degradation. The formation of canonical variables of environmental degradation was mainly influenced by the use of mechanization, fertilizers and correctives. In addition to these indicators, the highest correlations between the original and canonical variables occurred due to the use of pesticides, irrigation, control of diseases and parasites in animals. The influence of the explanatory variables (rural development) on the dimension of degradation had greater correlations linked to access todiversification and productive functionalities via the internet, to demographic pressure due to population growth and the value of production per area. The redundancy measure showed that 75.93% of the variance of the degradation set is explained by rural development. Therefore, based on the evidence found, it is concluded that becoming aware of the reality about environmental degradation due to agriculture and livestock, as well as its relationship with rural development, is a fundamental starting point for measures to mitigate its harmful effects. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65057 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | DEA - Dissertações defendidas na UFC |
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