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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/64743
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | How carbon immobilization from restored marine forests may help climate change mitigation plans? |
Título(s) alternativo(s): | Como a imobilização de carbono de florestas marinhas restauradas pode ajudar os planos de mitigação das mudanças climáticas? |
Autor(es): | Rossi, Sérgio |
Palavras-chave: | Marine restoration;Marine animal forests;Artificial reefs;Mar - Restauração;Animais marinhos - Florestas;Recifes artificiais |
Data do documento: | 2022 |
Instituição/Editor/Publicador: | Arquivo de Ciências do Mar |
Citação: | ROSSI, Sergio. How carbon immobilization from restored marine forests may help climate change mitigation plans? Arquivo de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 55, p. 202-218, 2022. Especial Labomar 60 anos. |
Resumo: | A transformação do oceano devido à influência humana direta ou indireta é um fato. Um dos ecossistemas mais afetados são os bentônicos, onde o arrasto de fundo, o desenvolvimento urbano/ agrícola e as mudanças climáticas (entre outras coisas) transformam profundamente as comunidades de fundo. Entre essas comunidades ameaçadas, a floresta marinha é a mais extensa. A floresta marinha é composta por macroalgas bentônicas, fanerógamas e suspensívoros bentônicos (esponjas, corais, gorgônias, etc.) que conformam estruturas vivas tridimensionais. Recifes de coral, algas, campos de esponjas, ervas marinhas, bancos de ostras, corais de água fria são alguns exemplos desse vasto conjunto de ecossistemas dispersos por todo o mundo. Durante as duas últimas décadas, o conceito de carbono azul foi consolidado, descrevendo o carbono armazenado em habitats costeiros e marinhos com vegetação, como manguezais, sapais, ervas marinhas e algas marinhas. Existem também números mundiais sobre quanto carbono é retido nas florestas, plantações e nos solos terrestres. Esses sistemas atuam como imobilizadores de carbono dos quais temos proxies. Podemos projetar e aplicar um plano ambicioso de restauração de florestas marinhas rasas e profundas para ajudar na mitigação das mudanças climáticas? O objetivo deste artigo é desenvolver um cálculo realista simplificado do papel como imobilizadores de carbono de uma floresta marinha restaurada em uma área como um estudo de caso, estabelecendo um grande plano de restauração para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, aumentando a retenção de carbono. Um plano de restauração raso (10-30 metros de profundidade) das florestas de animais marinhos com novas tecnologias baseadas em recifes artificiais simbióticos, reforçando o papel como imobilizadores de carbono e criando um protocolo para ajudar na mitigação das mudanças climáticas, é explicado, usando números realistas para calcular o impacto real de tal medida regenerativa. É hora de ter uma visão muito mais precisa e holística do que está no fundo do oceano em termos de composição de habitat, complexidade e estoques de biomassa, implementando novos métodos e tecnologias que já estão em nossas mãos. É também hora de dar uma chance aos oceanos para ajudar nos planos de mitigação das mudanças climáticas, aplicando novas e corajosas abordagens de restauração que podem mudar nossa relação com o mar. |
Abstract: | The ocean transformation due to the direct or indirect human influence is a fact. One of the most affected ecosystems are the benthic ones, where bottom trawling, urban/ agricultural development and climate change (among other things) deeply transform the bottom communities. Among these threatened communities, the marine forest is the most complex. The marine forest is composed of benthic macroalgae, phanerogams and suspension feeders (sponges, corals, gorgonians, etc.) which conform three-dimensional living structures. Coral reefs, seaweeds, sponge grounds, seagrasses, oyster banks, cold water corals are some examples of this vast set of ecosystems dispersed all over the world. During the last two decades, the concept of Blue Carbon has been consolidated, describing the stocked carbon in vegetated coastal and marine habitats such as mangroves, salt marshes, seagrasses and seaweeds. There are also world-wide numbers about how much carbon is retained in the terrestrial forests, crops and soils. These systems act as carbon immobilizers from which we have proxies. Can we design and apply an ambitious shallow and deep marine forest restoration plan to help climate change mitigation? The aim of this paper is developing a simplified but realistic calculation of the role as carbon immobilizers of a restored marine forests in one area as a case study, setting up a huge restoration plan to help mitigating climate change, enhancing carbon retention. A shallow (10-30 meters depth) restoration plan of the marine animal forests with new technologies based on symbiotic artificial reefs, enhancing the role as carbon immobilizers and creating a protocol to help the climate change mitigation, is explained, using realistic numbers to calculate the real impact of such regenerative plan. Is time to have a much more applied and holistic view of what is in the ocean’s floors in terms of habitat composition, complexity and biomass stocks, implementing new methods and technologies that are already in our hands. It is also time to give a chance to the oceans in helping in the climate change mitigation plans applying brave new restoration approaches that may change our relation with the sea. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64743 |
ISSN: | 0374-5686 2526-7639 (Online) |
Aparece nas coleções: | LABOMAR - Artigos publicados em revistas científicas |
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