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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Tratamento biológico do líquido da casca do coco verde
Autor(es): Leitão, Renato Carrhá
Viana, Michael Barbosa
Araújo, Alex Miranda de
Sousa, Othávio Luís de
Freitas Neto, Mário de Alencar
Palavras-chave: Efluente;Esgotos;Microbiologia
Data do documento: 2010
Instituição/Editor/Publicador: Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento
Citação: LEITÃO, Renato Carrhá; VIANA, Michael Barbosa; ARAÚJO, Alex Miranda de; SOUSA, Otávio Luís de; FREITAS NETO, Mário de Alencar. Tratamento biológico do líquido da casca do coco verde. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento. v. 39, p. 1-123, 2010.
Resumo: Em uma unidade de processamento da casca do coco-verde instalada em Fortaleza, com recursos de um projeto da Embrapa Agroindústria Tropical, são gerados cerca de 15 m3 /dia de um efluente denominado de Líquido da Casca do Coco-Verde (LCCV), cuja demanda química de oxigênio (DQO) é, aproximadamente, 60 g/L. Para avaliar a melhor forma de tratar esse líquido, foram realizados testes de toxicidade anaeróbia, aeróbia e fúngica, para determinação da capacidade de degradação de cada tipo de reator; e operação de reatores em escala de laboratório (reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo – UASB, reator biológico com fungos - RBF e sistema de lodos ativados – SLA). Os resultados mostraram que o LCCV inibe o metabolismo do Aspergillus niger e que as leveduras existentes no próprio meio promoveram degradação da matéria orgânica facilmente biodegradável. Durante os testes de atividade anaeróbia, verificou-se que não houve inibição da atividade metanogênica. Os testes de taxa de consumo de oxigênio mostraram que não houve inibição do metabolismo das bactérias aeróbias. O reator UASB apresentou a melhor operacionalidade para tratamento do LCCV, porém não removeu toda a matéria orgânica (atingiu 80%), necessitando de um pós-tratamento. O RBF removeu mais de 90% da matéria orgânica do LCCV, porém, devido a problemas operacionais, não é o sistema mais adequado (talvez uma modificação do sistema de biodiscos, usando leveduras como inóculo, seja uma boa solução). O sistema de lodos ativados apresentou desempenho ruim quando foi operado com LCCV bruto, mas há indícios que um sistema combinado UASB-SLA seja eficiente. O pós-tratamento, por meio de um reator com fungos (sistema de biodiscos), pode viabilizar a recuperação de taninos.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61393
ISSN: 1679-6543
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