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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/60698
Tipo: | Tese |
Título : | Fatores intervenientes no risco bancário: evidências na crise econômica brasileira |
Autor : | Freitas, George Alberto de |
Tutor: | Oliveira, Marcelle Colares |
Co-asesor: | García, María Belén Lozano |
Palabras clave : | Fatores intervenientes no risco;Crise econômica brasileira.;Teoria da Assunção do Risco Bancário |
Fecha de publicación : | 2021 |
Citación : | FREITAS, G. A. Fatores intervenientes no risco bancário: evidências na crise econômica brasileira. 2021. 157 f. Tese (Doutorado em Administração e Controladoria) – Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. |
Resumen en portugués brasileño: | O comportamento de risco das instituições financeiras ganhou notoriedade a partir da crise dos subprimes americanos que culminou na crise financeira de 2008. A literatura bancária estabelece relações entre os fatores intervenientes e o comportamento de risco assumido pelos bancos. Entre os fatores intervenientes se destacam: a governança corporativa, a estrutura de propriedade, a regulação e a concentração do setor bancário. O ambiente de crise econômica pode ter implicações na relação entre os fatores intervenientes e o risco bancário. No Brasil, entretanto, estudos teóricos apontam para uma blindagem dos bancos brasileiros a crises. Aproveitando que o atual cenário econômico do País é oportuno para testar a tese da blindagem, defende-se que: a crise econômica brasileira não afetou substancialmente o comportamento de risco dos bancos atuantes no Brasil, levando a crer que os fatores intervenientes atuam apenas no ajuste dos níveis de risco. Nesse contexto, à luz da Teoria da Assunção do Risco Bancário, o objetivo geral consiste em examinar a relação dos fatores intervenientes no risco dos bancos autorizados a funcionar no Brasil antes e após a eclosão da crise econômica brasileira. Busca-se preencher as seguintes lacunas da literatura: a nível nacional, testar empiricamente a tese da blindagem; a nível internacional, reunir os fatores intervenientes relacionando-os ao risco bancário em uma economia emergente e utilizar o RWA como métrica de risco, permitindo trabalhar com medidas de risco desagregadas. Em função da disponibilidade de dados, foram formuladas duas estratégias metodológicas diferentes. A primeira abrange a governança corporativa e a estrutura de capital, cujos dados têm periodicidade anual e são restritos aos bancos que informam os Formulários de Referência à Comissão de Valores Mobiliários. A segunda contempla a regulação bancária, cujos dados, divulgados pelo Banco Central do Brasil, têm periodicidade trimestral, incluindo todos os bancos autorizados a funcionar no Brasil. A variável de risco bancário foi segregada em cinco tipos: crédito, mercado, operacional, liquidez e o índice geral. Essas estratégias metodológicas influenciaram na modelagem utilizada, que foram, respectivamente: a) modelos de painel de efeitos fixos e aleatórios – estimados por MQO e MQG –, com uma variável dummy para captar o efeito da crise econômica brasileira; e b) modelos multiníveis com medidas repetidas – estimados por máxima verossimilhança restrita (REML) –, com a divisão da base amostral para captar o efeito da crise econômica brasileira. Como resultados, evidencia-se, em geral, que: as características do conselho de administração foram os principais responsáveis por explicar a redução do risco bancário; os fatores macroeconômicos não afetam a assunção de risco bancário; e a regulação de capital tem efeitos significativos sobre o risco, sendo que bancos maiores tendem a assumir mais risco em resposta a maior exigência de capital. Por fim, há indícios de que a Teoria da Assunção de Risco Bancário é válida para o risco de crédito, assim como os resultados apontam para confirmação da tese da blindagem do setor bancário brasileiro a crises. |
Abstract: | The risk behavior of financial institutions gained notoriety after the American subprime crisis that culminated in the 2008 financial crisis. The banking literature establishes relationships between the intervening factors and the risk behavior assumed by banks. Among the intervening factors, the following stand out: corporate governance, ownership structure, regulation and concentration in the banking sector. The economic crisis environment may have implications for the relationship between the intervening factors and banking risk. In Brazil, however, theoretical studies point to the shielding of Brazilian banks from crises. Taking advantage of the fact that the country's current economic scenario is opportune to test the shielding thesis, it is argued that: the Brazilian economic crisis did not substantially affect the risk behavior of banks operating in Brazil, leading to believe that the intervening factors act only in the adjustment risk levels. In this context, in the light of the Bank Risk Assumption Theory, the general objective is to examine the relationship of the intervening factors with the risk of banks authorized to operate in Brazil before and after the outbreak of the Brazilian economic crisis. It seeks to fill the following gaps in the literature: at national level, empirically test the shielding thesis; at the international level, bringing together the intervening factors relating them to banking risk in an emerging economy and using RWA as a risk metric, allowing to work with disaggregated risk measures. Depending on the availability of data, two different methodological strategies were formulated. The first includes corporate governance and the capital structure, whose data are annual and are restricted to banks that inform the Reference Forms to the Securities and Exchange Commission. The second includes banking regulation, whose data, released by the Central Bank of Brazil, are quarterly, covering all banks authorized to operate in Brazil. The bank risk variable was segregated into five types: credit, market, operational, liquidity and the general index. These methodological strategies influenced the modeling used, which were, respectively: a) panel models of fixed and random effects - estimated by MQO and MQG -, with a dummy variable to capture the effect of the Brazilian economic crisis; and b) multilevel models with repeated measures - estimated by maximum restricted likelihood (REML) -, with the division of the sample base to capture the effect of the Brazilian economic crisis. As a result, it is evident, in general, that: the characteristics of the board of directors were mainly responsible for explaining the reduction in bank risk; macroeconomic factors do not affect the assumption of bank risk; and capital regulation has significant effects on risk, with larger banks tending to take more risk in response to increased capital requirements. Finally, the validity of the Bank Risk Assumption Theory for credit risk is attested, as well as the results point to confirmation of the thesis of shielding the Brazilian banking sector to crises. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60698 |
Aparece en las colecciones: | PPAC - Teses defendidas na UFC |
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