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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorMaia, Matheus Tomaz-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-04-28T20:26:07Z-
dc.date.available2021-04-28T20:26:07Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; MAIA, Matheus Tomaz; SERAFIM, Monica de Souza. A categoria narrativa tempo como elemento constituinte do soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, de Camões. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 5, n. 12, p. 4394, 2020. (Encontro de Iniciação Acadêmica, 5)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58054-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura Portuguesapt_BR
dc.subjectPoesia narrativapt_BR
dc.subjectSonetopt_BR
dc.titleA categoria narrativa tempo como elemento constituinte do soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, de Camõespt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO objetivo principal deste trabalho foi revelar, através de análise literária, no soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, de Camões, a presença da categoria narrativa tempo como elemento constituinte do gênero poesia. Pautamo-nos, principalmente, no maneirismo, de acordo com Barnes (2008), corrente teórica que, dentre outras características do texto literário, atenta-se para o dinamismo e para a complexidade de formas reveladas no discurso em Literatura. A respeito do soneto de Camões, podemos destacar, logo de início, o papel fundamental que o elemento tempo vai desempenhar ao longo do poema: ele é a peça central para destrinchar as estrofes dessa peça artística. Na primeira estrofe, o eu-lírico atesta um fato: os tempos mudam, as vontades mudam (colocando a frase em ordem direta). Aqui, já podemos presumir pela utilização do tempo verbal no presente do indicativo (mudam) que o eu-poético já pode ter feito uma reflexão prévia e chegou nessa conclusão que relaciona a mudança do tempo com a mudança das vontades. Levando em conta o contexto de criação do soneto, o cenário de redescoberta da cultura clássica greco-latina, que propiciou o afloramento do Classicismo, percebemos que Camões, e também o eu do poema, mantinham a mente aprendendo com o passado, refletindo/meditando suas práticas no presente e antecipando novas tendências do futuro através de sua poesia. Na terceira estrofe é que vemos, de fato, a figura do tempo se materializar: antes víamos só alguns efeitos que ele causava em determinadas situações da vida, agora ele toma uma dimensão mais tangível, ele se torna o próprio “agir” na natureza, configurado nas quatro estações do ano. Assim, concluímos que o tempo físico, metaforizado no tempo psicológico, exerce papel primordial na construção do soneto em análise, conferindo-lhe aspectos típicos do gênero narrativo.pt_BR
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