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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/57914
Tipo: | Dissertação |
Título : | "I am a free human being with an independent will": uma análise da tradução da personagem Jane Eyre da literatura para o cinema |
Autor : | Pereira, Giselle Andrade |
Tutor: | Coutinho, Fernanda Maria Abreu |
Palabras clave : | Brontë, Charlotte, 1816-1855. Jane Eyre - Adaptações para cinema;Literatura inglesa - Séc. XIX - História e crítica;Stevenson, Robert, 1905-1986 Crítica e interpretação;Cinema e literatura;Fukunaga, Cary Joji, 1977- Crítica e interpretação;Mulheres na literatura;Mulheres no cinema |
Fecha de publicación : | 2021 |
Citación : | PEREIRA, Giselle Andrade. "I am a free human being with an independent will": uma análise da tradução da personagem Jane Eyre da literatura para o cinema. Orientadora: Fernanda Maria Abreu Coutinho. 2021. 134 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. |
Resumen en portugués brasileño: | Esta dissertação tem como principal objetivo analisar o processo de adaptação do romance Jane Eyre, publicado em 1847, de autoria da escritora inglesa Charlotte Brontë, para os filmes homônimos de 1944 e 2011, dirigidos respectivamente por Robert Stevenson e Cary Joji Fukunaga. Na análise observamos traços de leitura na mudança de sistemas de linguagem, com enfoque no processo de tradução da personagem Jane Eyre para as telas. Em seu romance, Charlotte Brontë critica a sociedade inglesa do século XIX ao construir uma personagem que questiona o papel social da mulher e os estereótipos de gênero da época, criando assim uma imagem alternativa do que era esperado da mulher na Era Vitoriana. Como as adaptações fílmicas criam novas imagens da obra e das personagens, questionamo-nos quais traços da personagem protagonista os filmes aqui estudados criaram e quais estratégias foram utilizadas no processo de adaptação. Para tanto, fundamentamos nosso trabalho com a contribuição teórica de Gaskell (1997), Gilbert & Gubar (2000), Showalter (1993), Ingham (2008) e Woolf (2013; 2014), que discutem sobre a literatura vitoriana de autoria feminina e a obra de Charlotte Brontë; bem como os textos de Bordwell (2005), Lefevere (2007), Stam (2008) e Hutcheon (2013) que discorrem sobre tradução como reescrita, intertexto, adaptação fílmica e narratividade fílmica. Os resultados gerais da análise mostram que, ao ser traduzida para o cinema por Stevenson, a personagem Jane Eyre é transformada no ideal feminino dos anos 1940, no qual os questionamentos e reflexões, como também a rejeição da passividade feitos pela personagem do romance são apagados, dando lugar a uma personagem passiva e que tem a sua voz diminuída, boa parte do filme, pelo personagem Rochester. A adaptação fílmica de Fukunaga, por sua vez, inscrita no início do século XXI, constrói a imagem de Jane Eyre como protagonista e com uma voz acentuada que a destaca, e é dado à personagem mais espaço para a sua construção psicológica. Consideramos que essas mudanças dos diretores e produtores do filme são influenciadas pelas ideologias e poéticas de suas respectivas épocas. |
Abstract: | This dissertation aims to analyze the adaptation process of the novel Jane Eyre, first published in 1847, written by the English writer Charlotte Brontë, to the homonymous films in 1944 and 2011, directed respectively by Robert Stevenson and Cary Joji Fukunaga. In the analysis we observed reading traits as the language system changed, focusing on the translation process of the character Jane Eyre to the screen. In the novel, Charlotte Brontë criticizes nineteenth-century English society by inscribing a character that questions the social role of women and gender stereotypes of the time, thus creating an alternative image of what was expected of women in the Victorian Era. As the film adaptations create new images of the novel and the characters, we wondered what aspects of the main character the films studied here created and what strategies were used in the adaptation process. To this purpose, we based our study on the theoretical contribution of Gaskell (1997), Gilbert & Gubar (2000), Showalter (1993), Ingham (2008) and Woolf (2013; 2014), who discuss Victorian literature written by women and Charlotte Brontë’s work; as well as the texts of Bordwell (2005), Lefevere (2007), Stam (2008) and Hutcheon (2013), who discuss translation as rewriting, intertext, film adaptation and narration in film. The general results of the analysis show that, when translated into film by Stevenson, the character Jane Eyre is transformed into the feminine ideal of the 1940s, in which the questions and reflections, as well as the rejection of the passivity made by the character of the novel are erased, giving way to a passive character who has her voice diminished, much of the film, by the character Rochester. Fukunaga’s film adaptation, on the other hand, produced at the beginning of the 21st century, creates the image of Jane Eyre as the protagonist and with a voice that emphasizes herself, and it is given more space for her psychological construction. We consider that those changes made by the directors and producers of the films were influenced by the ideologies and poetics of their respective times. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57914 |
Aparece en las colecciones: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
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