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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/56846
Tipo: | Tese |
Título : | Caracterização químico-mineralógica e comportamento térmico das água-marinhas da lavra terra branca, São José da Safira (Mg) |
Título en inglés: | Chemical-mineralogical characterization and thermal behavior of aquamarine aquamarine, São José da Safira (Mg) |
Autor : | Rojas, Arol Josue |
Tutor: | Nougueira Neto, José de Araujo |
Palabras clave : | Pegmatito;Berilo;Água-marinha |
Fecha de publicación : | 2021 |
Citación : | ROJAS, Arol Josue. Caracterização químico-mineralógica e comportamento térmico das água-marinhas da lavra terra branca, São José da Safira (Mg). 2021. 127 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. |
Resumen en portugués brasileño: | A água-marinha é uma variedade de berilo com fórmula Be3Al2Si6O18, sua cor varia desde o azul claro até o esverdeado. Suas características de cor e beleza tem contribuído para qualificar ela como um mineral de grande importância na indústria gemológica. A Lavra Terra Branca situa-se no Municipio de São José da Safira (MG). O pegmatito alvo do estudo está inserido em rochas do Grupo Rio Doce, Formação São Tomé que é definida como uma sequência de metamorfitos de fácies anfibolito. Na pesquisa foram aplicadas diversas técnicas analíticas na Caracterização Químico-Mineralógica e o comportamento térmico das água-marinhas da lavra, entre estas: Densimetria, Refratometria, Difração de raios X, Micro Fluorescência de raios X, Termogravimetria e Análise Térmica Diferencial Simultâneas, as Espectroscopias de Absorção Óptica, de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier, de Ressonância Magnética Nuclear, Raman e Mössbauer, além de Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente, Dilatometria e Tratamento Térmico. Os resultados das análises da densidade relativa das amostras de água-marinhas da referida lavra estiveram no intervalo de 2,532 a 2,744g/cm3. A amostras estudadas apresentam um acréscimo nesse valor, possivelmente devido ao teor de álcalis presente na composição química dos cristais. Em relação aos índices de refração, no varia de 1,569 a 1,574, ne de 1,572 a 1,579, enquanto a birrefringência varia de 0,003 a 0,006. As análises dos parâmetros de cela unitária mostraram que ao varia de 9,183401 a 9,212630Å, co de 9,176362 a 9,205471Å, a razão co/ca varia de 0,997942 a 1,000597 e o volume de cela unitária de 671,12 a 675,94Å3. A determinação da razão co/ca indica que o berilo tem predominância para o Tipo N (normal). As curvas termogravimétricas indicaram uma primeira perda endotérmica de massa entre 0,01 a 0,27% no intervalo de temperatura 164-169°C, uma segunda perda endotérmica de massa de 0,01 a 1,08% no intervalo de temperatura de 631-665°C, e finalmente uma terceira perda endotérmica de massa mais representativa de 0,05 a 2,62% no intervalo de temperatura de 856-868°C. Esses valores estão associados a perda parcial de H2O, perda maior de CO2 e perda total de H2O ou álcalis respectivamente. Os espectros de absorção óptica indicam a presença de duas absorções principais centradas em 370 e 820nm atribuídas a Fe+3 e Fe+2 respectivamente. Através das espectroscopias de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier e Raman foi evidenciada a presença dos componentes fluidos H2O, Tipos I e II, e CO2. Nesses componentes fluidos tiveram predominância as moléculas de água do Tipo II, que indicam a presença de íons alcalinos localizados nos canais abertos do berilo, e que podem ser ocupados por cátions e/ou moléculas como, Cs+, K+, Li+ Na+ entre outros. Por meio da Espectroscopia Mössbauer foi relacionada a presença de Fe2+, em três sítios cristalográficos (octaédrico, tetraédrico e nos canais estruturais) e pouco Fe3+ em sítios octaédricos. Sobre a origem da cor azul das água-marinhas tem se relacionado o elemento Fe como cromóforo, as análises químicas realizadas por Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-AES), permitiram estabelecer a relação existente entre a intensidade da cor azul e o teor de ferro das amostras analisadas. Os valores de Fe2O3, estiveram entre 0,39 e 0,99% em peso, dados que não representam teores altos considerando cristais de água-marinhas de outros locais do mundo. Mesmo assim merece destaque os teores de Na2O3, entre 0,21 e 0,32% em peso, onde o sódio, trata-se do álcali mais representativo dentro da estrutura das amostras analisadas, essa relação poderia ser indicativa de berilos alcalinos. Finalmente a aplicação do tratamento térmico nas amostras, indicou que desde o ponto de vista óptico, a mudança da cor das água-marinhas pode ser alcançada, com aquecimentos de até quatro horas de duração e temperaturas entre 200 e 800°C aproximadamente. A maioria das amostras tratadas termicamente até os 800°C tiveram mudanças na sua cor, e suas propriedades químicas e mineralógicas permaneceram quase inalteradas. Entretanto a partir dos 800°C, especificamente aos 1000°C, ocorreram modificações mais radicais no que se refere as propriedades químicas e mineralógicas, atribuídas a uma possível transformação de fase do mineral. |
Abstract: | La aguamarina es una variedad de berilo con formula Be3Al2Si6O18, su color varía desde azul claro hasta verdoso. Sus características de color y belleza han contribuido para calificarla como un mineral de gran importancia en la industria gemológica. La Mina Tierra Blanca se sitúa en el Municipio São José da Safira (MG). La pegmatita objeto de estudio esta insertada en rocas del Grupo Rio Doce, Formación São Tomé que es definida como una secuencia de metarmorfitas de facies anfibolita. En la pesquisa fueron aplicadas diversas técnicas analíticas en la Caracterización Químico-Mineralógica y el comportamiento térmico de las aguamarinas de la mina, entre estas: Densimetria, Refractometria, Difracción de rayos X, Micro Fluorescencia de rayos X, Termogravimetría y Análisis Térmico Diferencial Simultáneos, las Espectroscopias de Absorción Óptica, de Absorción en el Infrarrojo con Transformada de Fourier, de Resonancia Magnética Nuclear, Raman y Mössbauer, además de Espectrometría de Emisión Atómica de Plasma Acoplado Inductivamente, Dilatometria y Tratamiento Térmico. Los resultados de los análisis de la densidad relativa de las muestras de aguamarinas de la referida mina estuvieron en el intervalo de 2,532 a 2,744gr/cm3. Las muestras estudiadas presentan un crecimiento en ese valor, posiblemente debido al contenido de álcalis presente en la composición química de los cristales. En relación a los índices de refracción, no varía de 1,569 a 1,574, ne de 1,572 a 1,579, en cuanto que la birrefringencia varía de 0,003 a 0,006. Los análisis de los parámetros de celda unitaria mostraron que ao varía de 9,183401 a 9,212630Å, co de 9,176362 a 9,205471Å, la relación co/ca varía de 0,997942 a 1,000597 y el volumen de celda unitaria de 671,12 a 675,94Å3. La determinación de la razón co/ca indica que el berilo tiene predominancia para el Tipo N (normal). Las curvas termogravimétricas indicaron una primera pérdida de masa entre 0,01 a 0,27% en el intervalo de temperatura 164-169°C, una segunda pérdida endotérmica de masa de 0,01 a 1,08% en el intervalo de temperatura de 631-665°C, y finalmente una tercera pérdida endotérmica de masa más representativa de 0,05 a 2,62% en el intervalo de temperatura de 856-868°C. Esos valores están asociados a pérdida parcial de H2O, pérdida mayor de CO2 y pérdida total de H2O o álcalis respectivamente. Los espectros de absorción óptica indican la presencia de dos absorciones principales centradas en 370 y 820nm atribuidas a Fe+3 y Fe+2 respectivamente. A través de las espectroscopias de Absorción en el Infrarrojo con Transformada de Fourier y Raman fue evidenciada la presencia de los componentes fluidos H2O Tipos I y II, y CO2. En esos componentes fluidos tuvieron predominancia las moléculas de agua del Tipo II, que indican la presencia de iones alcalinos localizados en los canales abiertos del berilo, y que pueden ser ocupados por cationes y/o moléculas como, Cs+, K+, Li+ Na+ entre otros. Por médio de Espectroscopia Mössbauer fue relacionada la presencia de Fe2+, en tres sítios cristalográficos (octaédrico, tetraédrico y en los canales estructurales) y poco Fe3+ en sítios octaédricos. Sobre el origen del color azul de las aguamarinas há sido relacionado el elemento Fe como cromóforo, los análisis químicos realizados con Espectrometría de Emisión Atómica de Plasma Acoplado Inductivamente (ICP-AES), permitieron establecer la relación existente entre la intensidad del color azul y el contenido de hierro de las muestras analizadas. Los valores de Fe2O3, estuvieron entre 0,39 e 0,99% en peso, datos que no representan contenidos altos considerando cristales de aguamarinas de otros lugares del mundo. Así mismo merece destacar los contenidos de Na2O3, entre 0,21 e 0,32% en peso, donde el sódio, se trata del álcali más representativo dentro de la estructura de las muestras analizadas, esa relación podría ser indicativa de berilos alcalinos. Finalmente la aplicación del tratamiento térmico en las muestras, indicó qué desde el punto de vista óptico, el cambio de color de las aguamarinas puede ser alcanzado, con calentamientos de hasta cuatro horas de duración y temperaturas entre 200 y 800°C aproximadamente. La mayoría de las muestras tratadas térmicamente hasta los 800°C tuvieron cambios en su color, y sus propriedades químicas y mineralógicas permanecieron casi inalteradas. Entre tanto a partir de los 800°C, especificamente a los 1000°C, ocurrieron modificaciones más radicales en lo que se refiere a las propriedades químicas y mineralógicas, atribuídas a una posible transformación de fase del mineral. |
Resumen en español: | La aguamarina es una variedad de berilo con formula Be3Al2Si6O18, su color varía desde azul claro hasta verdoso. Sus características de color y belleza han contribuido para calificarla como un mineral de gran importancia en la industria gemológica. La Mina Tierra Blanca se sitúa en el Municipio São José da Safira (MG). La pegmatita objeto de estudio esta insertada en rocas del Grupo Rio Doce, Formación São Tomé que es definida como una secuencia de metarmorfitas de facies anfibolita. En la pesquisa fueron aplicadas diversas técnicas analíticas en la Caracterización Químico-Mineralógica y el comportamiento térmico de las aguamarinas de la mina, entre estas: Densimetria, Refractometria, Difracción de rayos X, Micro Fluorescencia de rayos X, Termogravimetría y Análisis Térmico Diferencial Simultáneos, las Espectroscopias de Absorción Óptica, de Absorción en el Infrarrojo con Transformada de Fourier, de Resonancia Magnética Nuclear, Raman y Mössbauer, además de Espectrometría de Emisión Atómica de Plasma Acoplado Inductivamente, Dilatometria y Tratamiento Térmico. Los resultados de los análisis de la densidad relativa de las muestras de aguamarinas de la referida mina estuvieron en el intervalo de 2,532 a 2,744gr/cm3. Las muestras estudiadas presentan un crecimiento en ese valor, posiblemente debido al contenido de álcalis presente en la composición química de los cristales. En relación a los índices de refracción, no varía de 1,569 a 1,574, ne de 1,572 a 1,579, en cuanto que la birrefringencia varía de 0,003 a 0,006. Los análisis de los parámetros de celda unitaria mostraron que ao varía de 9,183401 a 9,212630Å, co de 9,176362 a 9,205471Å, la relación co/ca varía de 0,997942 a 1,000597 y el volumen de celda unitaria de 671,12 a 675,94Å3. La determinación de la razón co/ca indica que el berilo tiene predominancia para el Tipo N (normal). Las curvas termogravimétricas indicaron una primera pérdida de masa entre 0,01 a 0,27% en el intervalo de temperatura 164- 169°C, una segunda pérdida endotérmica de masa de 0,01 a 1,08% en el intervalo de temperatura de 631-665°C, y finalmente una tercera pérdida endotérmica de masa más representativa de 0,05 a 2,62% en el intervalo de temperatura de 856-868°C. Esos valores están asociados a pérdida parcial de H2O, pérdida mayor de CO2 y pérdida total de H2O o álcalis respectivamente. Los espectros de absorción óptica indican la presencia de dos absorciones principales centradas en 370 y 820nm atribuidas a Fe3+ y Fe2+ respectivamente. A través de las espectroscopias de Absorción en el Infrarrojo con Transformada de Fourier y Raman fue evidenciada la presencia de los componentes fluidos H2O Tipos I y II, y CO2. En esos componentes fluidos tuvieron predominancia las moléculas de agua del Tipo II, que indican la presencia de iones alcalinos localizados en los canales abiertos del berilo, y que pueden ser ocupados por cationes y/o moléculas como, Cs+, K+, Li+ Na+ entre otros. Por médio de Espectroscopia Mössbauer fue relacionada la presencia de Fe2+, en tres sítios cristalográficos (octaédrico, tetraédrico y en los canales estructurales) y poco Fe3+ en sítios octaédricos. Sobre el origen del color azul de las aguamarinas há sido relacionado el elemento Fe como cromóforo, los análisis químicos realizados con Espectrometría de Emisión Atómica de Plasma Acoplado Inductivamente (ICP-AES), permitieron establecer la relación existente entre la intensidad del color azul y el contenido de hierro de las muestras analizadas. Los valores de Fe2O3, estuvieron entre 0,39 e 0,99% en peso, datos que no representan contenidos altos considerando cristales de aguamarinas de otros lugares del mundo. Así mismo merece destacar los contenidos de Na2O3, entre 0,21 e 0,32% en peso, donde el sódio, se trata del álcali más representativo dentro de la estructura de las muestras analizadas, esa relación podría ser indicativa de berilos alcalinos. Finalmente, la aplicación del tratamiento térmico en las muestras, indicó qué desde el punto de vista óptico, el cambio de color de las aguamarinas puede ser alcanzado, con calentamientos de hasta cuatro horas de duración y temperaturas entre 200 y 800°C aproximadamente. La mayoría de las muestras tratadas térmicamente hasta los 800°C tuvieron cambios en su color, y sus propriedades químicas y mineralógicas permanecieron casi inalteradas. Entre tanto a partir de los 800°C, especificamente a los 1000°C, ocurrieron modificaciones más radicales en lo que se refiere a las propriedades químicas y mineralógicas, atribuídas a una posible transformación de fase del mineral. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56846 |
Aparece en las colecciones: | DGL - Teses defendidas na UFC |
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