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dc.contributor.advisorSilva, Claudicélio Rodrigues da-
dc.contributor.authorFerreira, Tayla Maria Leôncio-
dc.date.accessioned2021-02-10T19:23:25Z-
dc.date.available2021-02-10T19:23:25Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationFERREIRA, Tayla Maria Leôncio. Eros em movimento: a aprendizagem do desejo em Clarice Lispector. Orientador: Claudicélio Rodrigues da Silva. 2020. 112 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56506-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClarice Lispectorpt_BR
dc.subjectDesejopt_BR
dc.subjectErotismopt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectDeseopt_BR
dc.titleEros em movimento: a aprendizagem do desejo em Clarice Lispectorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrPublicado originalmente em 1969, a obra Uma Aprendizagem ou O livro dos Prazeres (1998) da escritora Clarice Lispector é tema de discussão sobre o erotismo nessa dissertação. Nesse romance, é construída uma cartografia das sensações, uma pedagogia do desejo ao ser narrada a trajetória de Loreley, professora primária que encontra em Ulisses, professor universitário de Filosofia, o caminho para a construção do prazer compartilhado. Objetiva-se com este estudo analisar como o erotismo, impulso consciente que lança a tentativa de transgredir os limites da existência, acompanha a trajetória de Loreley. Ao precisar assumir sua totalidade enquanto ser, ela se depara com as barreiras culturais e ideológicas, e evidentemente, psicológicas. Percebe-se que Loreley, como mulher, aspira a satisfações além das atividades domésticas e da maternidade, ao viver uma tensão marcada pela vontade em experimentar o amor e o prazer. Nesse percurso, Eros surge como uma tentativa de recuperar a relação homem-natureza da personagem, a partir da dimensão sensória recobrada pelo contato com o desejo. O mito grego de Eros apresentado nas diversas narrativas em O Banquete (2016) de Platão afirma que o erotismo só pode ser definido a partir de seu próprio movimento. Já Georges Bataille (2017) explica que o erotismo é o movimento do ser em nós mesmos. Não pode haver definição de Eros, portanto, se não for a partir do caminho que ele mesmo executa. É o que anseia Loreley em sua caminhada, buscando satisfazer seus desejos que só podem ser experimentados através do percurso da aprendizagem. Para embasar a análise proposta neste trabalho, conta-se com as formulações teóricas dos escritores Georges Bataille (2017), Sigmund Freud (2016, 2017, 2018), Michel Foucault (1988), Octavio Paz (1994), Marilena Chaui (1984), e Lúcia Castello Branco (1984), comparando pensamentos como: desejo, interdito, transgressão, pulsão, erotismo e sexualidade.pt_BR
dc.description.abstract-esPublicado originalmente en 1969, la obra Uma Aprendizagem ou o livro dos Prazeres (1998) de la escritora Clarice Lispector es un tema de discusión sobre erotismo en esta disertación. En esta novela se construye una cartografía de sensaciones, una pedagogía del deseo al narrar la trayectoria de Loreley, maestra de primaria que encuentra en Ulisses, catedrático de Filosofía, el camino hacia la construcción del placer compartido. El objetivo de este estudio es analizar cómo el erotismo, impulso consciente que lanza el intento de transgredir los límites de la existencia, sigue la trayectoria de Loreley. Cuando necesita asumir su totalidad como ser, se enfrenta a barreras culturales e ideológicas, y evidentemente psicológicas. Está claro que Loreley, como mujer, aspira a satisfacciones más allá de las actividades domésticas y la maternidad, al experimentar una tensión marcada por el deseo de experimentar el amor y el placer. En este camino, Eros aparece como un intento de recuperar la relación hombre-naturaleza del personaje, a partir de la dimensión sensorial recuperada por el contacto con el deseo. El mito griego de Eros presentado en las diversas narrativas de O banquete de Platão (2016) afirma que el erotismo solo puede definirse a partir de su propio movimiento. Georges Bataille (2017) explica que el erotismo es el movimiento del ser en nosotros mismos. No puede haber definición de Eros, por tanto, si no es por el camino que él mismo realiza. Esto es lo que Loreley anhela en su viaje, buscando satisfacer sus deseos que solo pueden experimentarse a través del camino del aprendizaje. Para apoyar el análisis propuesto en este trabajo, contamos con las formulaciones teóricas de los escritores Georges Bataille (2017), Sigmund Freud (2016, 2017, 2018), Michel Foucault (1988), Octavio Paz (1994), Marilena Chaui (1984) y Lúcia Castello Branco (1984), comparando pensamientos como: deseo, interdicción, transgresión, pulsión, erotismo y sexualidad.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE- Dissertações defendidas na UFC

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