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dc.contributor.advisorSales, Celecina de Maria Veras-
dc.contributor.authorVeras, Clédia Inês Matos-
dc.date.accessioned2020-11-10T17:44:39Z-
dc.date.available2020-11-10T17:44:39Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationVERAS, Clédia Inês Matos. Jovens da escola quilombola de Paratibe – PB: convivência, pertencimento e negação. 2019. 190f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55149-
dc.description.abstractMany families who live in Paratibe neighborhood, on the southern outskirts of João Pessoa-PB, are characterized as quilombola remnants, and have been recognized by the Palmares Foundation since 2006. After that, a Municipal School Antônia do Socorro Silva Machado gradually began to restructure its Political-Pedagogical Project to meet the specificity of the community that uses it. This study set out to investigate self-recognition as quilombolas by young people in the community, students at Escola Antônia do Socorro Silva Machado. Do they identify themselves with the quilombola project being implemented and with the educational practices of this educational institution? To answer this question, I started with the following objective: to understand how the students of the school identify with the Afro-descendant culture and the quilombola project experienced in the educational institution. As specific objectives, I sought: to investigate the school's contributions in the process of affirming quilombola identity through PPP and pedagogical practices; identify approaches and distances from the school's pedagogical activities as practices of an Anti-racist and Decolonial Pedagogy; to know how young people define themselves in relation to ethnicity; and understand how young people live with their ancestry, culture and belonging to the quilombola territory (senses and meanings of their youthful condition). The theoretical framework for analysis and reasoning was discussed with ARCE (2009), DAYREEL (2003), CARRANO (2008), SALES (2003 AND 2016), PARENTS (1993, 2003, 2006), MUNANGA (2005), NASCIMENTO (2019) , GOMES (2003 AND 2009), FREIRE (1987, 1996, 2015) FANON (1979), FIGUEIREDO (2009, 2012), WALSH (2009), CANDAU (2008) among others. The methodological approach used was school ethnographic research (ANDRÉ, 1995). The methodological procedures were: participant observation, narrative interview, group techniques inspired by Freirean culture circles. As for the results, it was found that: most subjects do not associate the history of their ancestors with their African ancestry; the perception of skin color projects negative feelings in several young people. In addition, African-based religions are present in the traditions of the Paratibe community, however they are silenced and cause a feeling of shame among young people, projecting various circumstances of prejudice. On the other hand, there is an interest among them in traditional Afro-Brazilian dances (coconut, maculelê and ciranda), immaterial heritage of Paratibe, being practiced in parallel to the dance originating from black American music (funk). The school, in its role of human formation, is developing a quilombola education project and sensitivity to ethnic-racial identity. The school, in its role of human formation, is developing a quilombola education project and sensitivity to ethnic-racial identitypt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectQuilombolas - Educaçãopt_BR
dc.subjectDescolonizaçãopt_BR
dc.subjectJovens negros - Identidade étnicapt_BR
dc.subjectJovens negros - Educaçãopt_BR
dc.titleJovens da escola quilombola de Paratibe – PB: convivência, pertencimento e negaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorFigueiredo, João Batista Albuquerque-
dc.description.abstract-ptbrMuitas famílias que habitam o bairro de Paratibe, na periferia sul de João Pessoa-PB, são caracterizadas como remanescentes quilombolas, e obtiveram o reconhecimento pela Fundação Palmares desde 2006. A partir disso, a Escola Municipal Antônia do Socorro Silva Machado começou paulatinamente a reestruturar seu Projeto Político-Pedagógico para atender à especificidade daquela comunidade que se serve dela. Este estudo se propôs a investigar o autorreconhecimento como quilombolas pelos/as jovens da referida comunidade, estudantes da Escola Antônia do Socorro Silva Machado. Eles/as se identificam com o projeto quilombola em implantação e com as práticas pedagógicas dessa instituição de ensino? Para responder a essa questão, parti do seguinte objetivo: compreender como os/as estudantes da escola se identificam com a cultura afrodescendente e o projeto quilombola vivenciado na instituição de ensino. Como objetivos específicos, busquei: investigar as contribuições da escola no processo de afirmação da identidade quilombola através do PPP e das práticas pedagógicas; identificar aproximações e distanciamentos das atividades pedagógicas da escola como práticas de uma Pedagogia Antirracista e Decolonial; conhecer como os/as jovens se autodefinem em relação a etnia; e entender como os/as jovens convivem com a sua ancestralidade, cultura e pertencimento ao território quilombola (sentidos e significados da sua condição juvenil). O referencial teórico para análise e fundamentação foi dialogado com ARCE (2009), DAYREEL (2003), CARRANO (2008), SALES (2003 E 2016), PAIS (1996, 2003, 2006), MUNANGA(2005), NASCIMENTO (2019), GOMES (2003 E 2009), FREIRE (1987, 1996, 2015) FANON (1979), FIGUEIREDO (2009, 2016), WALSH (2009), CANDAU (2008) entre outros. A abordagem metodológica utilizada foi a pesquisa etnográfica escolar (ANDRÉ, 1995). Os procedimentos metodológicos foram: observação participante, entrevista narrativa, técnicas grupais inspiradas nos círculos de cultura freireanos. Quanto aos resultados, constatou-se que: a maioria dos sujeitos não associa a história dos seus antepassados à sua ancestralidade africana; a percepção da cor da pele projeta em vários jovens alguns sentimentos negativos. Além disso, as religiões de matrizes africanas estão presentes nas tradições da comunidade de Paratibe, no entanto são silenciadas e provocam sentimento de vergonha entre os jovens, projetando várias circunstâncias de preconceitos. Por outro lado, existe entre eles/elas o interesse por danças tradicionais afro-brasileiras (côco, maculelê e ciranda), patrimônio imaterial de Paratibe, sendo praticadas em paralelo à dança oriunda da música negra estadunidense(funk). A escola, no seu papel de formação humana, está desenvolvendo um projeto de educação quilombola e de sensibilidade para a identidade étnico-racial.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

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