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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDiógenes, Glória Maria dos Santos-
dc.contributor.authorAlbuquerque, Edvaldo Siqueira-
dc.date.accessioned2020-09-11T11:56:59Z-
dc.date.available2020-09-11T11:56:59Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE, Edvaldo Siqueira. "Procurei em mim mesmo": Subjetividade, perdas e rituais no documentário contemporâneo brasileiro. 2019. 231f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53953-
dc.description.abstractThis research revolves around a very specific type of film: the first-person documentary. It is circumscribed with contemporary Brazilian production, in which the production and the reception of particular narratives filmed by and filming the subject themselves have intensified in the country. Unlike the upsurge of selfies in social networks, this documentary type is perceived here as an ineluctable work that no other filmmaker could make, except the actual author-actor of the story. Since the 1990s, authors are still groping in an effort to identify this cinematographic experience of self-representation through various designations such as "confessional film", "first-person essay", "intimate diary", "narrative of the self", "the owner of the voice", "subjective documentary", "self-listening", and "autoethnography", among many other imprecise nomenclatures. This indicates that this object is still located on malleable terrain, with little-known, murky or obscure borders. However, given the intensification of public interest in these experiences of new characters in cinema, concretely, there is justification in considering it a type of film that seeks new forms of existence of the aesthetic experience by optical media, common to both art and anthropology. This experience emulates a long objective tradition, based on knowledge about the other - alterity (both cinematographic and anthropological) through the insertion of the subject who films the film itself, interposing one on the other. Reflecting on such an imbrication involves thinking about what images are (and what they may be telling us) and what place they occupy in the contemporary context. Methodologically, through the images of the contemporary Brazilian documentary, we proceeded to analyze the experience of documentary filmmakers of the self, questioning how this type of film can transform the subjectivation of the filmmaker, traditionally placed outside the scene. By analyzing the use of these images in the construction of new narratives about the subject, this study seeks to understand the new contours of subjectivation, considering elements that permeate private and social dramas and a fictionalization of the real. Starting with aspects of the subjectivation of the individual as a researcher of the self and passing through the micropolitics of the subject's actions in the field, we reach the terrain of selfrepresentation. Considering that, juxtaposed to this, the minutia of the gaze of those who know a story intimately, new characters appear in the cinema, performing as themselves, who relate their microcosms and tragedies (conflicts, losses, absences and social dramas), and how all this summons the rituals and myths of performativity where the subjects of the documentary resemble fictional characters.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectDocumentário (Cinema)pt_BR
dc.subjectMemória autobiográficapt_BR
dc.titleProcurei em mim mesmo: subjetividade, perdas e rituais no documentário contemporâneo brasileiropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta investigação se dá em torno de um tipo muito específico de filme: o documentário em primeira pessoa. Constituído como um tipo de filme que emula a longa trajetória objetiva, circunscrevemo-lo em relação à produção brasileira contemporânea, em que se observa que a produção e a recepção de narrativas centradas no próprio sujeito que filma e é filmado, tem se intensificado no país. Este tipo documentário tem sido percebido como uma obra incontornável, que nenhum outro cineasta poderia fazer, senão, o próprio autor-ator da história. Como têm feitura relativamente recente (anos 90 em diante), vemos autores buscando identificá- p çõ , c m “ m c ”, “ m p m p ”, “ í m ”, “ u”, “ z”, “ cum ubj ”, “ cu ”, “ u ”, c T m c u imprecisas denotam que este objeto se situa em terreno maleável, de fronteiras turvas, obscuras. Refletir sobre a imbricação entre sujeito e objeto do documentário é pensar sobre o que são as imagens destes indivíduos (e o que podem estar nos dizendo) e que lugar estas ocupam no contexto contemporâneo. Metodologicamente, pelo documentário contemporâneo brasileiro, procedemos xp ê c “ cum u”, qu c m p filme pode transformar a subjetivação do cineasta, tradicionalmente colocado como fora da cena. Mediante análise do uso dessas imagens na construção de novas narrativas sobre o sujeito, busquei compreender os novos contornos de subjetivação, considerando elementos que permeiam dramas particulares e sociais e uma ficcionalização do real. Tomando aspectos da subjetivação do indivíduo como pesquisador de si, passando pela micropolítica das ações do sujeito no campo, acabo por desembocar no terreno das auto representações, tendo em vista que, justaposto a isto, da minúcia do olhar de quem conhece de perto uma história, brotam personagens novos no cinema, como atores de si, que dizem sobre seus microcosmos e tragicidades (perdas, ausências e dramas sociais) e, de como tudo isso convoca a rituais e mitos da performatividade que assemelham os sujeitos do documentário a personagens de ficção.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGS - Teses defendidas na UFC

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