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Tipo: Tese
Título : Toxicologia de formulações comerciais de inseticidas para as abelhas Scaptotrigona aff. depilis e Apis mellifera L.
Título en inglés: Toxicology of commercial insecticide formulations for bees Scaptotrigona aff. depilis AND Apis mellifera L.
Autor : Gurgel, Leonardo dos Santos
Tutor: Freitas, Breno Magalhães
Palabras clave : CL50;DL50;Pesticida;TL50;Toxicidade
Fecha de publicación : 2020
Citación : GURGEL, Leonardo dos Santos. Toxicologia de formulações comerciais de inseticidas para as abelhas Scaptotrigona aff. depilis e Apis mellifera L. 2020. 62 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumen en portugués brasileño: Os defensivos agrícolas são apontados como responsáveis pela mortandade de abelhas manejadas e silvestres. Apesar de alguns estudos realizados com os ingredientes ativos, pouco se investigou sobre a ação das formulações comerciais, mesmo havendo indícios de que os materiais inertes potencializem o efeito tóxico dos inseticidas para as abelhas. O presente trabalho objetivou investigar a toxicidade para abelhas de três produtos comerciais amplamente usados no Brasil como defensivos agrícolas; Verismo® (metaflumizone) e Actara® (tiametoxam) em Apis mellifera, e Evidence® (imidacloprido) em Scaptotrigona aff. depilis. Os estudos foram conduzidos no Laboratório de Abelhas do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará entre os anos de 2016 e 2018 e baseados nos protocolos internacionais da OECD (Organization for Economic Cooperation and Development). A toxicidade dos inseticidas foi avaliada por diferentes vias de exposição, por meio da Dose Letal média tópica (DL50) e da Concentração Letal média por ingestão (CL50) para A. mellifera e do Tempo Letal médio (TL50), tópico e oral para Scaptotrigona aff. depilis. Os dados de mortalidade foram anotados após 1, 6, 12, 24 e 48h para Apis e por 300h com intervalos de 1, 6, 12 e 24h no primeiro dia e a partir do segundo a cada 24h, para Scaptotrigona, da exposição dos insetos às diferentes dosagens dos inseticidas. Para Apis os dados foram analisados através de um modelo log-logístico ou modelo de Gompertz com auxílio do pacote “drc” presente no ambiente estatístico R e para Scaptotrigona os dados foram submetidos à análise estatística do tipo dose-resposta, utilizando-se o programa Bioestat® - versão 5.3. O Actara® produziu a DL50 tópica de 0,055 (24h) e 0,052 (48h) ng p.c./µL/abelha e a CL50 de ingestão foi 1,467 (24h) e 0,095 (48h) ng p.c./µL dieta. O Verismo® teve a DL50 tópica de 97,223 (24h) e 1,157 (48h) nL p.c./µL/abelha e a CL50 de ingestão foi 2,493 (24h) e 0,334 (48h) nL p.c./µL dieta. O TL50 tópico do Evidence® para Scaptotrigona aff. depilis foi de 22,1h e de 29,4h por ingestão. Os resultados apontaram que o Actara® é muito mais tóxico para A. mellifera que o Verismo®, independentemente da via de exposição. O Evidence® demonstrou ser tóxico para as abelhas Scaptorigona aff. depilis, no entanto, o efeito letal do produto se manifesta mais rapidamente quando a contaminação ocorre por meio tópico do que quando por meio oral.
Abstract: Pesticides are considered responsible for the death of managed and wild bees. Despite some studies carried out with the active ingredients, little has been investigated about the action of commercial formulations, even though there are indications that inert materials potentiate the toxic effect of insecticides to bees. The present work aimed to investigate the toxicity to bees of three commercial products widely used in Brazil as pesticides; Verismo® (metaflumizone) and Actara® (thiametoxam) in Apis mellifera, and Evidence® (imidacloprid) in Scaptotrigona aff. depilis. The studies were conducted at the Bee Laboratory of the Zootechnics Department of the Federal University of Ceará between the years 2016 and 2018 and based on the international protocols of the OECD (Organization for Economic Cooperation and Development). The toxicity of insecticides was assessed by different exposure routes, using the Topical Average Lethal Dose (LD50) and the Average Lethal Concentration per ingestion (LC50) for A. mellifera and the Average Lethal Time (LT50), topical and oral for Scaptotrigona aff. depilis. Mortality data were recorded after 1, 6, 12, 24 and 48 hours for Apis and for 300 hours with intervals of 1, 6, 12 and 24 hours on the first day and from the second every 24 hours, for Scaptotrigona, from insect exposure different dosages of insecticides. For Apis the data were analyzed using a log-logistic model or Gompertz model with the help of the “drc” package present in the R statistical environment and for Scaptotrigona, the data were subjected to dose-response statistical analysis using the program Bioestat® - version 5.3. Actara® produced the topical LD50 of 0.055 (24h) and 0.052 (48h) ng c.p./µL/bee and the ingestion LC50 was 1.467 (24h) and 0.095 (48h) ng c.p./µL diet. Verismo® had a topical LD50 of 97.223 (24h) and 1.157 (48h) nL c.p./µL/bee and the ingestion LC50 was 2.493 (24h) and 0.334 (48h) nL c.p./µL diet. The LT50 topical Evidence® for Scaptotrigona aff. depilis was 22.1h and 29.4h if swallowed. The results showed that Actara® is much more toxic to A. mellifera than Verismo®, regardless of the route of exposure. Evidence® has been shown to be toxic to bees Scaptorigona aff. depilis, however, the lethal effect of the product manifests itself more quickly when contamination occurs topically than when orally.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53300
Aparece en las colecciones: PPGZO - Teses defendidas na UFC

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